SONHOS E ENCANTOS

SONHOS E ENCANTOS

sábado, maio 28, 2011

SER EU

"Procuro despir-me do que aprendi
Procuro esquecer-me do modo de
lembrar o que me ensinaram,
E raspar a tinta com que
me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas
emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser "Eu"
Alberto Caeiro

7 comentários:

Luna Blanca disse...

Poetas, homens da arte em geral.
Foram e sempre serão como uma ponte
Entre o imaginário antigo e o real presente.
Como bons feiticeiros trazem
Ás almas insatisfeitas como que uma porção mágica
Que causa um breve delírio voluptuoso
Um extasiar fugaz, que alivia os ais,
Dos inconformados com a realidade contemporânea.
Todavia seu ungüento não dura mais que alguns instantes
Seu efeito curador se converte em um maior pesar
Maior que a dor atroz do passado.
Portanto, dou um conselho aos amantes das belas artes.
Não dêem ouvidos aos artistas do presente
Sejam vocês mesmos uma ponte e o viajante
Para ir ao mundo da pura arte...
Vão ao encontro do elixir da eterna melancolia
Na fonte, na sua origem, onde jorra com perfeição,
Tanto o bem, quanto o mal dos seus sublimes criadores.

Márcia Parente Sena disse...

Lindo!
Abraços
Márcia *-*
http://viajapensamentos.blogspot.com

chica disse...

Lindo poema é é tão importante sermos nós mesmas... beijs,lindo dmingo,chica

( não imaginas a dificuldade e qtas tentativas desde ontem pra comentar...Em alguns entra logo, noiutrs, nada...Que coisa!!1bijs,chica e por isso nnão estranha se eu demoro!!!

O meu pensamento viaja disse...

Coisa pouca... apenas o inatingível.
Caeiro, uma das faces de Pessoa, desejava-o. Também eu queria desformatar-me, libertar-me de todos os princípios que a avida e ao longo da vida, os poderosos, plantaram na minha alma.
Os que o conseguem passam por destituídos, sociopatas, desconcertantes. Mas que libertador deve ser!
Nina

Arione Torres disse...

Oi querida Leninha, que lindo poema, tenha uma bela tarde de domingo e uma excelente semana, bjus...

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

É, Leninha, ser tantos, a um só tempo,
sem um controle nas emoções,ficaria difícil
diferenciar um dos outros. Essa poesia, retrata
bem o que é ser tantos e não ter nada, em comum, com o outro, ou melhor, dos outros...Lembra o
ator, quando representa vários papéis, numa mesma
peça. Assim, foi Pessoa.
Beijinhos

Anônimo disse...

Leninha, que encanto de tela... me apaixonei, simplesmente BELA! Alberto Caero, faz meu coração quase parar, maravilhoso... chega a doer de emoção ler seus poemas. É tão bom poder se despir de "vestes" que escondem o nosso EU... é tão bom poder sorrir quando realmente se quer sorrir... Sabe amiga, posso me considerar muito feliz, uma privilegiada, posso ser Eu sem medo, e mesmo quando a fragilidade machuca, ainda assim prefiro ser Eu mesma... e assim caminho aprendendo todos os dias... Um beijo amiga querida e obrigada por me fazer sentir assim: Eu... Su.

Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...

Postagens mais visitadas