Procuro esquecer-me do modo de
lembrar o que me ensinaram,
E raspar a tinta com que
me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas
emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser "Eu"
Alberto Caeiro
Sonhar e realizar os sonhos...viver todos os momentos com intensidade,sentir o encanto das manhãs e a magia do entardecer...voar nas asas do sonho e dos encantos.
Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...
7 comentários:
Poetas, homens da arte em geral.
Foram e sempre serão como uma ponte
Entre o imaginário antigo e o real presente.
Como bons feiticeiros trazem
Ás almas insatisfeitas como que uma porção mágica
Que causa um breve delírio voluptuoso
Um extasiar fugaz, que alivia os ais,
Dos inconformados com a realidade contemporânea.
Todavia seu ungüento não dura mais que alguns instantes
Seu efeito curador se converte em um maior pesar
Maior que a dor atroz do passado.
Portanto, dou um conselho aos amantes das belas artes.
Não dêem ouvidos aos artistas do presente
Sejam vocês mesmos uma ponte e o viajante
Para ir ao mundo da pura arte...
Vão ao encontro do elixir da eterna melancolia
Na fonte, na sua origem, onde jorra com perfeição,
Tanto o bem, quanto o mal dos seus sublimes criadores.
Lindo!
Abraços
Márcia *-*
http://viajapensamentos.blogspot.com
Lindo poema é é tão importante sermos nós mesmas... beijs,lindo dmingo,chica
( não imaginas a dificuldade e qtas tentativas desde ontem pra comentar...Em alguns entra logo, noiutrs, nada...Que coisa!!1bijs,chica e por isso nnão estranha se eu demoro!!!
Coisa pouca... apenas o inatingível.
Caeiro, uma das faces de Pessoa, desejava-o. Também eu queria desformatar-me, libertar-me de todos os princípios que a avida e ao longo da vida, os poderosos, plantaram na minha alma.
Os que o conseguem passam por destituídos, sociopatas, desconcertantes. Mas que libertador deve ser!
Nina
Oi querida Leninha, que lindo poema, tenha uma bela tarde de domingo e uma excelente semana, bjus...
É, Leninha, ser tantos, a um só tempo,
sem um controle nas emoções,ficaria difícil
diferenciar um dos outros. Essa poesia, retrata
bem o que é ser tantos e não ter nada, em comum, com o outro, ou melhor, dos outros...Lembra o
ator, quando representa vários papéis, numa mesma
peça. Assim, foi Pessoa.
Beijinhos
Leninha, que encanto de tela... me apaixonei, simplesmente BELA! Alberto Caero, faz meu coração quase parar, maravilhoso... chega a doer de emoção ler seus poemas. É tão bom poder se despir de "vestes" que escondem o nosso EU... é tão bom poder sorrir quando realmente se quer sorrir... Sabe amiga, posso me considerar muito feliz, uma privilegiada, posso ser Eu sem medo, e mesmo quando a fragilidade machuca, ainda assim prefiro ser Eu mesma... e assim caminho aprendendo todos os dias... Um beijo amiga querida e obrigada por me fazer sentir assim: Eu... Su.
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