SONHOS E ENCANTOS

SONHOS E ENCANTOS

quarta-feira, abril 25, 2012

Minhas memórias de menina





 Flores eram sua paixão e cuidava delas com alegria,desvelo e mil cuidados...
.................os mesmos que tomava com o irmão,pequeno e frágil...e todas as noites a encontrávamos cantando para ele dormir as doces canções que ouvira um dia da avó.
 E se desdobrava em cuidados,como se ele seu filho fosse...e corria em busca do médico da família,ao menor sinal de febre ou dor do irmãozinho...preocupava-se tanto quanto a mãe e dedicava uma parte do dia a brincar e contar-lhe histórias.



Mas nem tudo era colorido e nem tudo eram flores na vida de nossa menina...uma fase conturbada surgiu para perturbar seu sono e seus sonhos...o namorado,aquele que parecia um príncipe,em sua charrete e seu cavalo branco,começou a beber e este,naquela época era um vício inaceitável,principalmente pelo pai,enérgico e severo,que nunca havia bebido e não concordava mais com o namoro...nunca se havia manifestado  mas agora era totalmente contra.
Já falei,anteriormente,sobre a obediência das meninas daquela época às ordens paternas e maternas.Nossa amiguinha não fugia à regra,mas tentou manifestar a sua opinião,no que foi prontamente rechaçada pelos dois...não poderia mais continuar aquele namoro e pronto,estava decidido.Lágrimas,pedidos,nada adiantou...e as colegas também partilhavam as ideias paternas e vinham aconselhá-la e tentar fazê-la entender que nada poderia existir de bom em um relacionamento com um "beberrão".
Ela se opunha a estes conselhos,tentava argumentar até o dia em que ele mesmo veio lhe provar que a razão estava com todas estas pessoas que lhe queriam tanto bem...envolveu-se em uma briga em um bar e isto nem ela poderia aceitar.Foi para casa e concordou com os pais que lhe haviam proposto uma viagem para a casa da tia que morava em Carangola.Adorava a tia e sentia que lá haveria de esquecer este episódio de sua vida...
E,malas e bagagens prontas,lá se vai a nossa menina,para a casa de sua querida tia Ruth.

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A casa da tia

Antes de falar sobre a casa propriamente dita,preciso lhes apresentar a cidade de Carangola

Localização

Situada na encosta do Planalto Atlântico, Carangola está a leste do estado de Minas Gerais, pertencendo a mesorregião da Zona da Mata.
A posição geográfica de Carangola polariza a atenção de diversos municípios, dada a sua excelente estrutura de prestação de serviços, um significativo comércio e um latente processo de industrialização, recebendo influência de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Juiz de Fora.
O município de Carangola está constituído atualmente pela sede e pelos distritos de Alvorada, Lacerdina e Ponte Alta de Minas. Carangola é circundada pelos municípios de Divino e Espera Feliz, ao norte; Caiana,Espera Feliz e Faria Lemos, a leste; Fervedouro e São Francisco do Gloria, a oeste, Pedra Dourada e Faria Lemos, ao sul.
A igreja onde foi batizada


A cidade de Carangola,era para ela a terra onde moraram os avós paternos,durante a sua infância...a avó tão querida e o vovô/padrinho,sempre em sua memória.Voltar à Carangola...era voltar para os braços roliços da terna vovó Alzira,era relembrar o bisavô João Carlos,alegre e brincalhão e o avô,alto e magro que a levantava em seus braços e a fazia se sentir uma princeza.As histórias do avô,que acordava os empregados da fazenda com seu grito forte:"Olha o café!"e se vangloriava de não precisar de sino em sua fazenda...o café servido a todos os colonos na cozinha da fazenda,com as broas de milho,os biscoitinhos de nata e polvilho,os pães assados ali mesmo e o leite quentinho sobre o fogão à lenha.
Os causos do Chico Moleque,do pai e dos tios barulhentos e alegres,o circo que era montado na fazenda para divertir os colonos e suas famílias(mas ele não dava só o circo,dava o pão,a fartura e o companheirismo),os bailes,a venda...só a fazenda de meu avô e suas histórias dariam um livro e dos bons!

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Mas o avô e a avó já não habitavam esta terra,estavam em fazendas do outro lado da vida.
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E nossa menina chegou a Carangola,sem mágoas do pai ou da mãe,ela já cultivava o hábito de não deixar a tristeza fazer moradia entre os caracóis de seus cabelos e gostava do "jogo do contente"da Pollyana...

A tia recebeu-a com uma enorme alegria e um lindo sorriso(ela não se lembrava da beleza daquele sorriso),abraçou-a com carinho e ofereceu-lhe não só a casa mas o colo,o afeto,a ternura...
Era época de Exposição Agro Pecuária e isto significava passear durante o dia no Parque de Exposições e à noite os bailes no Clube da cidade.E a tia providenciou trajes de festa,sapato de salto seis e meio,carteira social e o mais importante:companhia,um par para dançar!!!O cunhado da tia estava na cidade e seria o seu acompanhante e cicerone durante o dia.Alto,olhos azuis,sorriso maroto,era como se realmente um príncipe se houvesse materializado...nesta idade as grandes paixões são esquecidas e dão lugar a outras,com uma facilidade incrível.

À noite a tia,tal qual uma fada madrinha,a vestia e enfeitava e nossa menina,radiosa e feliz,partia para o baile,não em uma carruagem,mas em uma camionete Chevrolet verde,que não se transformaria em abóbora...
E com um príncipe ao seu lado!!!


E aprendeu a dançar e os boleros,valsas ,baiões,a   faziam rodopiar pelo salão...um samba canção dolente a conduzia e embalava com seus acordes doces a provocar-lhe suspiros...e era como um sonho.


Eu Sonhei Que Tu Estavas TÃo Linda Lamartine Babo
Eu sonhei . . .que tu estavas tão linda . . .Numa festa de raro esplendor,Teu vestido de baile . . . lembro ainda:Era branco, todo branco, meu amor ! . . .A orquestra tocou umas valsas dolentes,Tomei-te aos braços, fomos dançando, ambos silentes . . E os pares que rodeavam entre nós,Diziam coisas, trocavam juras a meia voz . . .
Violinos enchiam o ar de emoçõesE de desejos uma centena de corações . . .P'ra despertar teu ciúme, tentei flertar alguém,Mas tu não flertaste ninguém ! . . .Olhavas só para mim,Vitórias de amor cantei,Mas foi tudo um sonho . . . acordei ! . . .





Mas não era um sonho e ela rodopiava e se sentia em um conto de fadas...

E se passaram os dias e o doce convívio estava quase a terminar...não houve um pedido formal de namoro,mas ele prometeu que a visitaria em setembro...e ela se foi,com o coração apertado,mas com a convicção de que a primavera seria um marco em sua vida.

 Eu vou,mas voltarei,amigos........................


Bjssssssssssssssssssssssssss























segunda-feira, abril 16, 2012

MINHAS MEMÓRIAS DE MENINA







L
E nossa menina,já não tão menina,vivia em um torvelinho,com suas obrigações diárias,arrumar a casa,estudar,cuidar do irmão,sair com as amigas,e ler.
Porque ela lia muito,todos os dias,o que lhe caísse às
Teresnha,Julinho e Leninha
mãos,não só os seus amados livros de Delly,mas José de Alencar,Machado de Assis,Eça de Queirós,Jorge Amado e os  poetas......................................... .Ah,os poetas eram o seu encanto e sua paixão.
Naquela época,havia os auditórios semanais no colégio e as meninas declamavam enquanto outras,como a amiga Lucina,tocavam piano.Cantavam também e as freiras organizavam corais,com músicas sacras e algumas outras do cancioneiro popular.



Carlos Galhardo
E o rádio era outra de suas paixões,ouvia todos os programas musicais,Carlos Galhardo e Francisco Alves,aos domingos e o programa de auditório famoso entre as moçoilas daquela época:Programa José de Alencar,onde cantavam as atrações da música de fossa,Nora Ney,Linda Batista,Angela Maria e Elizete Cardoso.Havia também o programa Manuel Barcelos,iguamente de grande audiência.E  anotavam as letras das canções,cada menina possuia o seu caderninho,onde,com letra caprichada e alguns decalques para enfeitar,se escreviam as grandes paixões,os amores condenados ao desencanto e as dores de cotovelo mais atrozes.Porque as nossas meninas sofriam muito por amores não correspondidos,amores impossíveis e sonhos despedaçados.Os corações viviam partidos e quando Nora Ney cantava:
 Ninguém me ama ,ninguém me quer,ninguém me chama de meu amor,a vida passa e eu sem ninguém e quem me abraça,não me quer bem, era a dor de cada uma delas que estava sendo cantada,tolas e ingênuas meninas que acreditavam em contos de fadas e em príncipes em cavalos brancos..
Leninha ,Julinho e TeresinhaViviam em preto e branco,como suas fotos e sonhavam,almejavam viver em technicolor,como os filmes que assistiam.


Technicolor é uma marca norte-americana pertencente à Technicolor Motion Picture Corporation em que o processo consistia na coloração dos filmes. Foi utilizado até a década de 60.
A Technicolor era a segunda maior empresa de coloração cinematrográfica após a britânico Kinemacolor e a mais utilizada pelos estúdios de Hollywood de 1922 a 1952.








Leninha
 Músicas que ela ouvia


 Ninguém Me Ama - Nora NeyAlguém Como Tu - Dick Farney Kalu - Dalva de Oliveira Me Deixa em Paz - Linda Batista Delicado - Percy Faith Mãezinha Querida - Carlos Galhardo Maria Candelária - Blecaute India - Trio Cristal Serra da Boa Esperança - Francisco AlvesLama - Angela Maria
 Sábado em Copacabana - Lúcio Alves Mona Lisa - Nat King Cole Nunca - Isaura Garcia Be My Love - Mario Lanza
 Menino Grande - Nora Ney
Não Tem Solução - Dorival Caymmi "The Third Man" Theme - Anton Karas
 Máscara da Face - Dircinha Batista Se Eu Errei - RisadinhaAlvorada de Luz - Trio de Ouro Blue Tango - Leroy Anderson Perdoar - Lurdinha Bittencourt A Mulher do Meu Amigo - Francisco Alves The Little White Cloud That Cried - Johnnie Ray & Four Lads Coimbra - Les BaxterAmanhã Será Tarde Demais - Marlene I Get Ideas - Tony Martin
 Conversando Com a Chuva - Trio de Ouro Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda - Carlos Galhardo Índia - Cascatinha & Inhana Luz de Vela - Marlene Meu Primeiro Amor (Lejania) - Cascatinha & Inhana
Poeira do Chão - Dalva de Oliveira Quem Sabe? - Stellinha Egg Amor, Meu Grande Amor - Nora Ney Risque - Linda Batista
 My Truly, Truly Fair - Guy Mitchell
 Sodade, Meu Bem, Sodade - Vanja OricoChalana - Duo Brasil Moreno


E aos domingos,após a Missa,iam todas para a casa de um amigo.filho do prefeito da cidade,ouvir música em uma eletrola..............................................................................
..era o máximo do luxo,o sonho de consumo de todas elas,ouvir discos,LPs.e compactos...Moonlight Serenade,Blue moon,My Foolish Heart,melodia do filme com o mesmo nome,que amavam,com Susan Hayward ,e choravam,dançavam e viam a vida cor de rosa,como só se vê quando se tem quinze anos...



Voltarei na semana que vem,aguardem!!!

quarta-feira, abril 11, 2012

MINHAS MEMÓRIAS DE MENINA








E,como uma borboleta alçando vôo,a meninice está indo embora...........................................................................................


......vamos encontrar a nossa menina às vesperas de completar os seus quinze anos,sem valsa,sem baile,sem festas...
E ela sonhara muito com aquele dia,com a magia dos quinze anos,com um baile de debutantes,como via nos filmes e em seus livros românticos de M.Delly e Coleção Rosa,com belo vestido de tule ou organdi a voltear em um salão enfeitado de flores,rodeada por suas melhores amigas,de preferência no Muriaé Tênis Clube...era um sonho antigo,coisa de menina moça...ainda não havia bailes assim em sua cidade e mesmo que os houvesse o pai jamais a deixaria participar...a revista O Cruzeiro trazia fotos e reportagens sobre estes bailes,daí o seu sonho..


História dos bailes de Debutantes

Tradicionalmente esta palavra é usada para representar a adolescente que está completando 15 anos de idade. Debutante é uma palavra derivada do francês (débutante), que traduzida significa  iniciante.Debut:estréia.
Um ritual de passagem
O Baile de debutantes é considerado uma espécie de ritual de passagem da infância para vida adulta de uma adolescente, onde os pais apresentavam sua princesa à sociedade começando assim uma nova fase em sua vida. Antigamente, era nesta data, que a jovem adolescente tinha permissão de seus pais para usar roupas mais adultas, freqüentar reuniões sociais e namorar.  Ou seja, literalmente era uma data marcada para a menina se tornar definitivamente uma mulher. Agora dá pra imaginar como a data era tão esperada e almejada pelas jovens da época?



Namorar era comum aos treze anos e nossa menina era bem precoce em tudo e neste ponto também.Após o primeiro namoro,com o irmão da amiga,encantou-se com um rapaz alto,moreno e de cabelos negros como o azeviche...olhos profundos e também negros,ombros largos e voz doce e sedutora...morava em um sítio,numa aldeia próxima a sua cidade.Todos os dias vinha à cidade,em uma charrete puxada por um lindo cavalo branco e ela o via como um príncipe...faltava-lhe o traquejo de príncipe,mas ela não percebia...o que ele não possuia ela enxergava com seus olhos de menina romântica e sonhadora...imaginava um romance como aqueles que lia,um dia ele a levaria em sua garupa e seriam felizes para sempre.Aparências a enganar,a seduzir uma menina que a viver de sonhos,tecia um futuro róseo e delicado,escrevia flores em um jardim deserto,cultivava rosas e não adivinhava os espinhos...
          E o sonho se desfez um dia,o príncipe despiu as roupagens do encanto e as sedas e linhos desapareceram,dando lugar a um rufião,cínico e desprovido daquela ternura,imaginada por ela,movida pelos seus contos de fada e seu desejo infantil de um colo há muito perdido.



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''O pior é se a aparência é de tal forma convincente, que nos embala nos atributos de que diz ser feita e ficamos cegos perante as certezas que nos quer impingir...
...Assim, será melhor ouvir o som de um tambor menos estrondoso...
Quanto maior o tambor, mais estridente é o som e mais enganoso se torna!
...E se as aparências não são, porventura senão outra espécie de vento, prefiro este último às aparências. Este é menos hipócrita e defendo-me da ventania conforme a sua intensidade...''
"A verdade existe. A mentira é que tem que ser inventada"-Marie Curie
Manuela Barroso


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                  E dezembro chegou,trazendo as chuvas e os dias quentes,as mangas e as romãs,o alvoroço dos últimos dias de aula,as despedidas das colegas e os cadernos de recordações...e o aniversário de quinze anos,tão esperado...as  amigas se reuniram em sua casa,a mãe fez um bolo e o vestido de organdi branco com pala de tule rodeada de renda guipure fez sua estréia...o sorriso nos olhos,a alegria na voz, como se debutante ela fosse...assim se sentia.

        Fim de ano,fim de ciclo,fim da meninice...

Julinho aos seis meses
                   Natal,alegria,Missa do galo,brincadeiras na calçada,vozes de crianças e de adultos,expectativas...janeiro se aproximava e a data do nascimento de mais uma criança,também.A mãe estava nos últimos dias de uma gravidez problemática...todos estavam apreensivos e durante toda a primeira quinzena aguardavam o que só foi acontecer na segunda quinzena,dia 25 de janeiro,dia de São Paulo,na cidade de São Paulo do Muriaé...às nove da manhã,quando todos se vestiam para a Missa,a mãe começou a se sentir mal , foram todos para o hospital e lá nasceu o irmão,que todos supuseram fosse se chamar Paulo,mas que, por motivo de uma promessa da mãe ,recebeu o nome de Julio Maria,em homenagem ao padre de quem ela era devota.


 Eu vou,mas voltarei....bjssssssss.


 

terça-feira, abril 03, 2012

MINHAS MEMÓRIAS DE MENINA ---- Saudades





Saudade da infância,das brincadeiras de chicotinho queimado,passar anel,mamãe posso ir?
e da mãe dizendo:-Pergunte ao seu pai...ele,por sua vez,respondia o mesmo...
Saudade do quintal sombreado pelas árvores,das flores coloridas e do ruído das cigarras,cantando até exalar o último suspiro...
Saudade das amigas:Lucina,Orcélia,Wilma,Francisca,Sydnéia,Iris,Heloísa,do Carmo,Ozília e Ondina...das brincadeiras após a Missa das nove,dos risos e do ciúme quando a amiga do Rio chegava,Margarida era o seu nome...


     " A criança que pensa em fadas e acredita nas fadas
      age como um deus doente,mas como um deus.
      PORQUE EMBORA AFIRME QUE EXISTE O QUE NÃO EXISTE
      Sabe como é que as coisas existem,que é existindo,
       Sabe que existir existe e não se explica
       Sabe que não há razão nenhuma para nada existir
       Só não sabe que o pensamento não é um ponto qualquer."
                                                               Fernando Pessoa

  
        Chega a doçura e o desassossego que a ela se contrapôe,
o fervor das noites de insônia e a placidez das tardes de maio,
a rebeldia dos pensamentos tresloucados e o encantamento das manhãs envoltas em gaze e organdi...
chega a adolescência.
Dias desperdiçados(ou aproveitados?) em sonhos lilases,azuis e róseos...
dias de extremo sorrir,dias de intenso chorar...
embates se travam e rebelam-se todos os quereres...
cortinas se abrem e se fecham em uma sucessão de estréias e premiéres.
Uma nova peça,com novos atores,em uma avalanche de aplausos e de vaias.

....................         ........      ...........E a menina,que foi de cachos,que foi de tranças e hoje tem seus cabelos curtos e rebeldes,enfrenta o mundo dos quase adultos,com esperanças e medos,interrogações e certezas,numa (i)responsabilidade tão rica e tão destemida que assusta.
        O primeiro namorado(notem que não foi O PRIMEIRO AMOR),era irmão de uma amiga muito querida e as duas planejavam um futuro feliz(para elas),morando juntas em uma casa onde nào haveria panelas nem fogão,a comida viria em "marmitas"e os talheres seriam descartáveis...os pratos também.Mas ele,o principal interessado,era apenas um figurante...viveriam escrevendo e lendo,em um mundo idealizado por elas.Conclusão:ele se cansou do papel de namorado de mentira e se despediu,afirmando que ela era imatura demais para namorar.
         Mais tarde  histórias de amor aconteceriam,mas isto é uma  outra fase ...aguardem,eu voltarei.

Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...

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