Primeiro chegou a berinjela assada, com cobertura de molho de nozes e sementes de romã, seguida por pimentas vermelhas grelhadas brilhantes de óleo e uma salada de pepino e tomate com ervas. Depois, pão feito num forno ali perto, o par perfeito para o queijo caseiro parecido com mussarela, mas um pouco mais amargo. As duas mulheres da casa logo apareceram com jarras de vinho tinto e branco, produzido a partir de uvas cultivadas nas terras vizinhas e em cisternas ao fundo. Foi um ótimo final – ou assim pensamos – para nosso primeiro almoço numa pequena fazenda na Geórgia, o fértil quintal da antiga União Soviética.
Nós sorrimos e agradecemos às mulheres. Elas riram, como se dissessem “visitantes tolos, isso não é uma refeição georgiana”. Elas continuaram a encher a ampla mesa de madeira com pratos – frango grelhado no forno de tijolo, bolinhos de carne apimentada, repolho recheado e vários acompanhamentos.
“Quase tudo que comemos cultivamos aqui mesmo”, explicou mais tarde nosso anfitrião Vazha Nikolaishvili.
Ficamos maravilhados com a refeição, assim como o lugar: Kakheti, uma exuberante região do leste da Geórgia conhecida por sua produção de vinhos, onde prósperos negócios de turismo rural oferecem uma oportunidade para observar como a produção rural particular foi reanimada desde o fim da triste agricultura coletiva comunista.
No último outono, junto com minha mulher e três filhos, viajei duas horas de carro da capital da Geórgia, Tbilisi, até Kakheti. Em vez de me hospedar num hotel, optei ficar, durante três dias, com a família Nikolaishvili na vila de Tsinandali. Na nossa chegada, fomos cumprimentados por Vazha, o patriarca da família, um homem encantador e falante que parece Pablo Picasso.
Durante um passeio pela propriedade, à sombra das montanhas do Cáucaso, ele explicou, numa voz áspera, como ele produz vinho a partir de uvas que ele cultiva em sua casa e em pouco mais de 6 hectares ali perto. Ele também cultiva caqui e outras árvores frutíferas, assim como outros vegetais.
“Quando colhemos uvas e outras plantações, meus amigos, os filhos dos meus amigos, todos vêm ajudar, 50 ou 60 homens ajudando”, ele disse. “Minha riqueza são meus amigos”.
CLIFORD J.LEVY
Se puderem ou quiserem,vejam o vídeo:Hoje-Windows Live Messenger
Em mim o que causou foi uma profunda nostalgia de tempos idos,não vividos,mas ouvidos de meu avô e minha avó e de suas vidas,sofridas,é verdade,mas plenas de realizações completamente diferentes das atuais,mas muito ricas,muito rústicas,mas repletas de ternura e simplicidade.Havia mais pureza,mais afeto verdadeiro,nada de tecnologia(o máximo que existia era o cinema de meu avô exibindo filmes de Chaplin,lindos!!!,e um piano com um pianista executando uma bela melodia).Sonhos nostálgicos de um dia frio...
Sonhar e realizar os sonhos...viver todos os momentos com intensidade,sentir o encanto das manhãs e a magia do entardecer...voar nas asas do sonho e dos encantos.
SONHOS E ENCANTOS
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Um comentário:
Que lindo isso,Leninha!Emocionante.E a vida era diferente mesmo...beijos,chica
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