SONHOS E ENCANTOS

SONHOS E ENCANTOS

quarta-feira, abril 29, 2020

Sonho de Cinderela/Minhas Memórias de Menina



MEMÓRIAS DE UMA SENHORINHA




E nossa menina está prestes a iniciar um novo ciclo em sua vida, mas antes disto ainda vai preparar o seu último Natal de solteira... inquieta-se com os preparativos, perde-se em pensamentos, e, ao mesmo tempo, cuida para que tudo saia a contento: o presépio, decorado com esmero... papel amassado e coberto com purpurina, imitando pedras; manjedoura coberta com palha, espelho imitando um lago (não sei o porquê deste lago perto do presépio) um burrinho e uma vaquinha e as imagens de Nossa Senhora e São José ladeando o Menino Jesus... todos os anos era ela a encarregada deste ritual e o cumpria com alegria... este ano, como seria o último, dedicava-se mais, mas havia uma certa melancolia que teimava em aparecer, perturbando-a.
 Cuidou para que tudo ficasse impecável e que sua tristeza (porque, meu Deus!) não interferisse em sua "criação".
E o Natal chegou! Seu presépio ficou lindo,todos elogiaram e ela esqueceu aqueles momentos de inquietação...
Foram à Missa do Galo, trocaram presentes e a alegria do irmão, que ainda acreditava em Papai Noel, a todos contagiou... mas, nos olhos do pai ela sentia uma nuvem a pairar... eram muito ligados os dois, apesar de não terem o hábito de falar de seu amor... mas este se manifestava em todos os gestos e atitudes, no modo com que ele segurava sua mão, ao passearem pela rua, no seu abraço protetor ao saírem, no seu modo carinhoso de colocar a lí ngua na ponta do nariz (ninguém consegue isto, viu?) no jeito de estufar a bochecha pedindo-lhe beijo... estes eram os sinais e os ritos de um grande e terno amor.

Após o Natal e o Ano Novo (não tinham o hábito de festejá-lo), uma nova empreitada a esperava,os últimos preparativos para o casamento que seria em Maio, o mês das noivas, romanticamente escolhido por ser o mês de Nossa Senhora, o mês das coroações, dos monsenhores em flor e das rosas em profusão... a igreja estaria engalanada e ela queria muitas rosas brancas em todos os bancos.

Começou a correria, às costureiras, bordadeiras,  sapateiros e sapatarias... belos lençóis de linho sendo bordados, vestidos para todas as ocasiões, sapatos forrados pelos sapateiros e outros escolhidos a dedo nas sapatarias para combinar com os trajes. Ah, e bolsas combinando com os sapatos...
E anáguas de algodão, com barras de organdi, anáguas que seriam engomadas para serem usadas com as saias godés, franzidas ou plissadas.
Muitas vezes, se fazia necessário usar não uma, mas várias anáguas para obter o efeito desejado. Abaixo, o autêntico vestido dos anos 50 e as três anáguas que, usadas juntas, dão o efeito desejado:


                                                       E para se usar um vestido rodado, fazia-se necessário o uso de várias anáguas, por vezes feita de um tecido mais armado,quase um entretela...

 E ainda havia as combinações, camisolas longas e bordadas, robes, pijamas de seda e de cambraia, corpetes e mil outras pecinhas que compunham um enxoval de uma menina dos  Anos Dourados.

E o mais importante, o vestido de noiva, que ela queria clássico, sem frufrus, nem pérolas ou rendas... com seu rostinho de menina ficaria bem melhor em um vestido à la Audrey Hepburn, mas não, ela queria parecer mais velha e escolheu um vestido de cetim, bem colado ao corpo até a cintura e com uma saia ampla, sendo preciso toneladas de anáguas para preenchê-la.

E chegou o grande dia! Igreja adornada, pajens lindos em suas roupinhas de adultos... o irmão e uma sobrinha do futuro marido... e convidados à postos esperando a sua entrada, a menina (Cinderela?) e o seu príncipe, cobiçado pelas vizinhas e amigas???, por ser um "bom partido", pertencente a uma das mais tradicionais famílias da cidade.
 
 Sua alegria transparecia no sorriso e no olhar... seus sonhos de ter uma família, sua perspectiva de uma união"até que a morte os separe", estava se concretizando... o futuro estava se abrindo para ela que chegava, pisando devagarinho para não assustar a dona Felicidade. E o desejo maior de ter muitos filhos, uma casa repleta dos ruídos de vozes infantis, uma mesa alegre, onde a conversa seria uma fonte de perguntas e informações, e onde nada se escondia, a sinceridade seria a tônica de seu relacionamento com os filhos.

E assim transcorreu a cerimônia, com estes pensamentos a povoarem a sua romântica cabecinha.
Após o casamento a festa em sua casa e ela, atordoada,nem provou os salgados e docinhos... a vó, zelosa, fez um pratinho para ela levar na viagem.
Carro à porta, ela se trocou, beijou os pais e irmãos e partiu, rumo ao desconhecido...





Eu vou,
mas voltarei...aguardem!



59 comentários:

Alfa & Ômega disse...

Que esmero e que lindo! Tudo um sonho! E você, Leninha, narra com tanta propriedade que quando acaba fica um gosto de quero mais! parabéns, Leninha!Grande abraço!

Unknown disse...

Leninha! Como é bela a emoção do reencontro que acaba de fazer O pai amoroso, com o andar de mãos dadas como era bonito, alí, na nossa rua.Várias vezes,ou muitas vezes, me vejo relembrando essa foto com a minha imagem regressiva Freud, explica? Explica ao anunciar-me igual desejo.Esse carinho do Seu Carlito, poucos tinham consciência, principalmente pela insegurança.O presépio, o vestido, o noivo, os preparativos, tudo teve origem no amor cultivado. Leninha, na obra "ABC de Castro Alves", o grande escritor pega à mão de uma moça e diz: dê-me suas mãos, vamos alí para o caís que vou lhe contar uma história." Bela história! Belas histórias, uma e outra. Ítalo

JAN disse...

Que legal Leninha!

Achei muito apropriada a última ilustração que vc usou.
Naquele tempo, deixar o aconchego de um lar estável para estruturar um novo, era como voar para o desconhecido, sustentada por passarinhos...

Abração
Jan

chica disse...

Que delícia te ler e acompanhar, reviver momentos contigo...Adorei e deu pena quando acabou... Volta logo!!

Lundas fotos! beijos,chica

Ivana disse...

Leninha, boa noite!
Suas memórias são ternas, lindas! O vestido clássico, sem frufrus faz meu gênero, muito bonito! E você descreve os detalhes, que memória, heim!
Escreve com o coração, por isso passa tanta emoção. Um beijo de boa noite, bom domingo, obrigada pela seu carinho de sempre!

lis disse...

kkk ... desconhecidíssímo Leninha
e como a gente costuma ir feliz! vai assim se jogando inteira...
Gostei do casamento ,de todo o ritual,do vestuário escolhido,enfim uma festa e tanto!
deixo um abraço e volto pra saber com a cinderela se saiu ...
abraços de com domingo

Silenciosamente ouvindo... disse...

Adorei ler este seu post. Como era
tudo diferente e mais bonito, mais
sensível, mais amoroso.
Adorei Leninha.
E está excelente como post.
Um bom domingo
e beijinhos
Irene Alves

mfc disse...

Como nos recordamos bem daqueles prazeres simples que nos acompanham por toda a vida!
Continuo a seguir com um sorriso terno estas memórias lindas...
Beijinhos, Leninha.

Renata Guidinha disse...

Belíssima narrativa minha querida Leninha... O curioso é que vc relata o comportamento do seu pai, como algo que estava incomodando o coração dele e talvez por imaturidade não entrou em sintonia com o que ele podia perceber e vc não... Acho que só o tempo apura os nossos ouvidos para a voz do coração, né?
O computador está pedindo aposentadoria, mas já avisei pra ele dar um tempo. A reforma previdenciária exige que ele cumpra um pedágio,rsrsrsr. Vou dar um jeito nele essa semana, por isso estou enrolada pra visitar a galera.
Tem muita novidade por aqui (inclusive uma delas conto na postagem de hoje), as mudanças tem sido grandes e eu tô que tô... Logo troco figurinhas com calma, ok?
Bjks

Severa Cabral(escritora) disse...

Minha nossa!!!!!
estou tão apaixonada por tudo que escreves,que penso que sou eu que vivi essa história tão enebriante e tão cheia de encantamento e,fico a pensar como será o próximo capitulo sempre,,,
bjsssssssssssssssss

Helena Chiarello disse...

É sempre muito gostoso "ler" tua vida, Leninha!
A forma como conduz a narrativa é tão envolvente que a gente vê as cenas e sente as emoções...
E, claro, é inevitável lembrar como as coisas da vida aconteceram com a gente também, e isso proporciona uma gostosa viagem às nossas memórias...

Um beijo gigante e uma excelente semana procê, amigamada!

R. R. Barcellos disse...

E foram felizes para sempre, e a menina-moça-borboleta saiu do casulo e bate hoje suas asas, espargindo sonhos e encantos pela blogosfera...

Abraços, cronista de si mesma!

Anne Lieri disse...

Ah,que pena!Quero mais!...rss...estou adorando essa história,Leninha!E quantos badulaques precisava pra um casório,não é mesmo? Linda sua foto de casamento!Uma menina!Bjs e boa semana!

manuela barroso disse...

Minha querida,
Conforme ias desenrolando a tua vida, esqueci de mim por momentos e vesti a tua pele.
Acompanhei o teu último presépio com a nostalgia de quem pensa que nada mais irá ser igual. Corri contigo com a canseira de todos os pormenores que um casamento de sonho requer. Vi-te vestida de noiva- e que noiva mais linda!- com um vestido e um toucado de princesa. E vi a festa terminar como todas as festa. Cada um rumo a si!
E tu seguiste o teu rumo. Aqui foi como se ficasse suspensa na música da festa.
Mas depois, há mais!
A tua narrativa é de uma vivacidade
contagiante. Adorei, minha doce amiga!
Aquele abraço grande!

Regina Aguiar disse...

Oi Leninha muito bonita suas palavras ,cheguei ate seu blog através da Patricia,amei e estou seguindo,faz uma visita no meu ,se gostar segui também...Bejinhos ..Na paz de Jesus.

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Que lindo! Adoro casamentos! No dia 21 de julho próximo será o casamento do meu único filho...já estou sonhando com entrada da noiva e eu, lá no altar, com o noivo!
Muita emoção!
Você contou com tantos detalhes, Leninha, que passou o filme que eu nunca vi, na minha mente rsrs...
As anáguas,as minhas, brancas com rendas nas pontas, eu punha no "grude" de goma e punha no varal, ao sol, para secar.
Continuo acompanhado...
Beijos,
da Lúcia

ELAINE disse...

Leninha, isto tudo é lindo, primoroso, tanto cuidado e esmero! Mas também é um registro histórico! Parabéns! Uma abençoada semana, repleta de muita paz e alegria! Grande e carinhoso abraço!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

Arione Torres disse...

Oi Leninha querida, adoro vir aqui e ler suas lindas postagens!
Lembrar do passado é bom...
Tenha um lindo final de semana, bjus e fica com Deus!

Tina Bau Couto disse...

Linda a foto do início, abeira da porta, representando o que o texto diz, bela reflexão de memórias, sonhos, postas que abrimos, caminhos que ficam para trás e novos que sempre se apresentam.
Linda a foto de casamento, amo ver fotos, antigas, novas, minhas, de quem conheço, de quem nem imagino ser...rs
Adorei as saias, amo sais.
Gostei muito da imagem da menina carregada por pássaros, minha cara.
Paz e bem para seu dia e para sua vida.
Meu carinho :)

Élys disse...

Um tempo lindo onde a ternura nunca faltava.
Beijos.
Élys

Evanir disse...

Muitas vezes achamos que não temos mais o que fazer, que desistir de tudo é mais fácil,
que continuar a lutar seria exaustivo, um fardo por vezes insuportável.
infinitos problemas que atravessam nossa vida quando menos esperamos, nos levam ao desânimo e ao medo,
à noites em claro o cansaço. Acontece com todo mundo, mas às vezes parece que só acontece conosco.
Muitas pessoas acreditam que sou muito forte e que tiro tudo de letra mesmo vivenciando experiências difíceis.
Verdade que sou forte, que luto, que acho forças aonde não existe mais nada.
Verdade também que não desisto fácil, que sou determinada para vencer obstaculos.
Eu fico triste sim, eu choro, eu me desespero, eu me irrito, mas hoje muito menos que
alguns tempos atrás.
As dores me ensinaram a respeitar a vida.
Sei que a passagem pela Terra é curta.
E resolvi fazer o melhor uso possível dos meus dias.
Não me rendo ao pensamento que a vida é só uma sequência de problemas.
Mas, eles existem e podem demorar, mas vêm.
Luto muito, mas nada disso seria completo se eu não tivesse fé.
E se sou forte, é porque sou uma pessoa de fé, e minha força vem de Deus.
Minha tarefa ou minha missão esta quase completa.
Fico imensamente feliz em ter você fazendo parte da minha vida.
tudo que mais desejo é ter sempre a sua amizade
para mim tão preciosa.
Sempre vou te agradecer pelo carinho e amor
que recebo de você.
Hoje vim te deixar um carinhoso beijo
também matar as saudades.
Carinhosamente.
Evanir..
Linda postagem Leninha.

Marcio JR disse...

Leninha, por vezes, no meio da leitura, acabo parando por ter sido acometido de uma nostalgia sem precedentes.

Cada detalhe que você cita, e mesmo eu tendo nascido mais tarde, me vem à cabeça. O Natal, por exemplo. Lembrei de meus Natais de criança, e sinto falta deles. Aqueles Natais tinham um cheiro peculiar, e que hoje não tem mais.

Os preparativos para o casamento. Nesta época, realmente a noiva era a peça central de um casamento, e ela se dedicava a isso de corpo e alma. Enxovais, a escolha da mobília, os trajes, enfim, a mulher vivia para este dia, e tudo tinha que ser perfeito. Os pajens e damas, vestidos a caráter, os padrinhos, a festa... tudo era pensado antes, e tudo fazia parte de um ritual fantástico.

Você citou "melancolia" em seu texto. Acredito que melancólico fiquei eu, saudoso de um tempo que não voltará.

Adorei cada linha, minha amiga. Beijos pra ti, Leninha.

Marcio.

Ivani disse...

ah minha querida Leninha, impossivel não se emocionar com um relato desses.
É a historia de nossa vida, de nossos sonhos e medos.
sim, medo!
era como mergulhar num vazio, pintava insegurança, mas ao mesmo tempo uma alegria imensa de estar ao lado de seu amor.
esquisito isso.
acredito que as jovens de hoje também tenham essa sensação (algumas mais do que outras).
linda a sua narrativa, cheia de verdades e saudades.
me emociono querida amiga, porque sei o que significa inocência, inexperiência e sonhos, muitos sonhos.
vamos esperar pela continuação.
beijos queridona, parabéns, tenha um bom dia!

Ivani disse...

Oi...esqueci o principal! a emoção do pai!
Leninha, como é dificil lembrar disso, não é?
meu pai estava feliz em meu casamento, mas eu notava uma preocupação em seus olhos, uma vontade de falar algo, que pela educação que teve, não se permitia.
meu Deus, que saudade dele! obrigada por me emocionar assim. beijo.

ValeriaC disse...

Cada dia mais e mais fica a vontade de saber como continua a sua história, minha querida...adorável te ler...
Beijinhos,
Valéria

Zilani Célia disse...

OI LENINHA!
ESCREVES, TÃO BEM QUE DÁ PARA SE VIAJAR JUNTO NESTAS RECORDAÇÕES.
ABRÇS

zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

Unknown disse...

Leninha minha querida,

Recordações fazem chorar
e quanto não me foi possível
divagar, devagar, lentamente
em cada detalhe do teu conto,
de tua história.
O teu tempo de menina um pouco
diferente do meu e mais ainda
diferente desse tempo de agora
onde as ninas talvez não façam sonhos como esses qua guardamos dentro da gente tão bem...

Minha amiga, achou que tivesse me
perdido, mas na verdade andei escondida ah vida, vida quão difícil...

Um dia tive um sonho
e a ele me entreguei,
foi um tempo de ventura
e feliz me realizei
Construi minha morada
com um rei,
trouxe ao mundo princesinhas
hoje herdeiras minhas,
e todo amor eu lhes dei...
Mas um dia veio o vento
levando de mim esse Rei
adoeceu tão bestamente
que a morte o venceu...
Hoje ainda choro
sinto falta do meu bem
abraçada as filhinhas
sem abraçar mais ninguém,
opto por ser feliz sozinha
pois que era ele o meu alguém...

.........
Por vezes desapareço a cuidar da minha dor,
pois dele jamais esqueço
é saudade o meu amor...

Felicidades

Beijinhus

Livinha

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Boa noite, querida amiga Leninha.

Nossa...
Que lindo!!
Continuo ansiosa...

Beijos.

(Muito obrigada).

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Lembro-me das anáguas engomadas, das combinações.

Eu ainda era menina, e achava lindo, os vestidos muito rodados. O destaque feminino fazia muito sucesso com os rapazes.
--------------------
Era difícil passar isso tudo com aquele ferro à brasa...


Belas lembranças!!

Toninho disse...

É lindo acompanhar suas historias Leninha.Voce nos coloca na cena.
Lembro que na minha epoca, ajudava a fazer os presepios e lá em Itabira a gente usava pó de minério de ferro em saco de aniagem e dava um efeito de serras.Era tudo muito lindo.
Belas lembranças na sua vida.
Eu gosto e sigo.
Um carinhoso abraço de paz e luz,com minha terna admiração.
Beijo.

Majoli disse...

Não há coisa mais gostosa do que viajar contigo.
É um embarque nas emoções, é a visualização de cada detalhe, é uma saudade que entra no peito (de momentos meus)...enfim teu jeito especial de ser, me conquista.
Leninha, receba minha admiração, meu maior carinho, um beijo e um abraço de urso bem apertado.

OBRIGADA pela partilha!!!

Severa Cabral(escritora) disse...

Dentro dessa ternura que li e reli,hoje venho para reler mais uma vez...história linda minha amiga.Só não sei do final,mas aguardo com carinho o próximo capitulo...
bjsssssssssssss

SOL da Esteva disse...

Ler, reler e retornar no tempo em que a Mulher se nos mostrava "eternamente Feminina".
Perderam-se esta maravilha e encanto chamadas: MULHER.
Nostalgias? Sim.
As ternuras (felizmente) perduram em palavras e atitudes actuais. Isso é consolador, embora se nos apresente com algum sabor a pouco.
Parabéns, Amiga.

Beijos

SOL

Anônimo disse...

lindo seu post Leninha e cheio de riquíssimos detalhes.
Eu estou na tipoia por 60 dias e teclando com um dedinho, mas vou lendo tudinho viu?
bjks doces

Calu Barros disse...

È uma viagem deliciosa por esta época de tantos sonhos românticos, quimeras adornadas por esperanças.
Aguardo a nova fase da menina sonhadora.
Bjkas, Leninha,
Calu

Eloah disse...

Querida, que preciosidade participar destas tuas memórias.Tudo era feito a mão e exigia tanto esmero e tanta dedicação que no final o resultado tinha uma satisfação bem maior porque a participação também era maior.
Parabéns pelo texto.Amei! Vou acompanhar tuas lembranças.Bjs Eloah

PS.Já publiquei novo post.Tuas visitas me dão uma imensa satisfação

ELAINE disse...

Leninha querida! Estamos aguardando a continuação.... A saúde oscila, melhora e piora, e assim vou indo.... Obrigada pelo carinho! Um final de semana iluminado!
Abraço fraterno e carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

Leh ou Helena disse...

Amiga Leninha,

que relaxante sua vida contada em contos, me fez viajar com essa riqueza.

Algumas coincidências me fizeram voltar no tempo.
Casei em 81 e era mais ou menos assim. Só tinha uma anágua, mas fiquei surpresa da necessidade, se o vestido não era transparente. Maio também foi o mês do meu casamento e o vestido era colado em cima e largo embaixo, com uma grande cauda. Sabe, foi muito bom passar por aqui, que boas lembranças!

Embora fique em falta por vários dias, voltarei ansiosa para acompanhar a linda história.

Amei!

beijos

Patricia Galis disse...

Que lindoooooooo!!!! amo ler tudo por aqui.

Ana Paula e Buddy disse...

Vovó eu não sei mais entrar no meu Skype... Vovó eu ainda não estou de férias. Ahh, Vovó, eu adorei suas postagem. beijjjjjjjjjjos da Ana Paula.

Marites Rehermann disse...

Uma gostosura de se ler!! Adoro essas histórias, e as imagens estão lindíssimas!! Parabéns, querida! Voltarei para saber mais...

Tenha uma semana iluminada!!
Beijos!♥

Mônica disse...

Leninha
O seu vestido é lindo. Do mamae tambem era.Ela casou em 1958. Quando voce casou?
com amizade e carinho de MOnica

Helena Chiarello disse...

Vim ler de novo e viajar por tuas lembranças, Leninhamada!!

Muito gostosas essas narrativas... Trazem uma emoção gostosa de nossas memórias também!

Um beijo gigante e meu sempre carinho!

CLEMENTE GERMANO MULLER disse...

Boa noite querida amiga Leninha. Ah nossas memórias... sem dúvida dariam um lindo livro, repleto de emoções e surpresas, algumas agradáveis, outras, nem tanto. E assim é a vida. Um conselho: CUIDADO, muiiiiiiiiiito CUIDADO pois agora vem A LUA DE MEL. Aposto que todas as tuas seguidoras estão esperando que você conte tim tim por tim tim... mas vai com calma viu... deixe os momentos tórridos daquela noite inigualável só nas entrelinhas... eu só quero ver... Outra coisa: qunado você disse que seu pai colocava a língua na ponta do nariz, adivinha o que eu fiz? na hora fiz a mesma coisa... só que não consegui, kkkk. Um grande beijo e até a LUA DE MEL. Fique com DEUS.

ELAINE disse...

Leninha querida! Passei aqui pra ver como estás e sonhar mais um pouquinho contigo.... Estou esperando o "Gran Finale"! Uma abençoada semana, repleta de muita paz e alegria! Posso contar com teu voto no TopBlogBrasil? Grande e carinhoso abraço!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

Zilani Célia disse...

OI LENINHA!
PASSANDO PARA TE DESEJAR UMA BOA SEMANA.( E LOUCA PARA LER O RESTO DE TUA HISTÓRIA)
ABRÇS

zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

Kunti/Elza Ghetti Zerbatto disse...

Que lindas memórias tão bem descritas Leninha!
Viajamos junto contigo.
um grande abraço com carinho

Vero Kraemer disse...

Leninha querida, como eu amo muito tudo isso!
Mas volte logo, pois suas estórias nos prendem, e ficamos com gostinho de quero mais!!!
Você é demais, Leninha!
te adoro
Beijosssssssssss
Vero

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Leninha
Prendeu minha atenção até o fim... lindo e parabéns!!! Conto do jeito que gosto de ler...
Vou-me, mas volto!!!
Bjm fraterno

manuela barroso disse...

Tu foste. Voltaste . Mas não permaneces nesta tua casa onde eu já te acompanhava Leninha ! E o Tempo- Ah o Tempo!- aqui está como se fosse tudo igual . E entretanto, desde 2013 já tanta flor murchou. Mas, NUNCA a nossa amizade !
Mas mesmo assim, sinto que algo me usou: a saudade!
Terno e grande abraço amigaamada, como diz a nossa HC!

Beth/Lilás disse...

Leninha, querida!
Adorei ler teu post que nos levou a uma década que ainda poucos falam como foi, as sensações familiares, as festas em família, os sentimentos mais fechados, mas muito fortes em nossas memórias, como era a sociedade da época, o que pensavam e o que faziam. Adorei!
Nasci justamente nesta década, portanto eu não sei bem o que os que já eram adultos nela faziam e pensavam, só sei bem o que se sucedeu nas duas décadas à frente, pois ali eu já entendia a vida e as mudanças.
Deve ter sido um grande preparo para esta linda festa, imagino teu enxoval, tão bem feito pelos pais, a festa, as emoções, as músicas, as flores... Lindas lembranças!
um grande abraço carioca


Bergilde disse...

Oi Leninha,bom dia!
Maravilhosa partilha! História que encanta e também ensina quando as recordações voam,libertando emoções sublimes como as vividas em tempos de inocência e muito romantismo.Adorei te ler!

Renata Guidinha disse...

Ai que saudade de mergulhar nestes Sonhos e Encantos... Quanta coisa aconteceu desde esta sua postagem. Faço um balanço na volta que o mundo deu em tão pouco tempo e vejo que a saia da vida é a mesma, porém tantas anáguas vieram que ela parece outra. Esquisito demais sentir isso, acho que está na hora de voltar a usar saias sequinhas, sem tanta sobreposição. Talvez a graça não seja a mesma, mas pelo menos fica mais leve,rsrs. Leninha querida, desejo que retome os registros de sua história, sei que tem muita coisa pra contar e é uma forma de nos presentear, pois poder lê-la é sempre um prazer. Bjks

Elvira Carvalho disse...

Que bom repor esta história que eu apanhei a meio.
Abraço e saúde.

" R y k @ r d o " disse...

Gostei muito de ler. Alguma razão especial para repor este texto já com alguns anos?
.
Cumprimentos
Cuide-se

chica disse...

Tão bom te ler ,acompanhar ,ver as lindas imagens, e ainda reler comentários de tantas queridas amigas! ADOREI! bjs, chica

manuela barroso disse...

E começo por onde terminas, minha doce Leninha "-"partiu rumo ao desconhecido".
Qualquer etapa da nossa vida é sempre um começar de novo não sei se rumo ao desconhecido, mas provavelmente rumo a uma nova vivência que embora idealizada, só depois veremos se corresponde ao que idealizamos.
Esses preparativos e a azáfama são tão comuns, seja qual for a cultura ou a região! É sempre um dia e festa , onde todos se irmanam e se envolvem na felicidade dos noivos.
Sempre me lembrava destes teus preparativos com os linhos e bordados, toda a simbologia e carga emotiva com que se prepara um enxoval que na maior parte das vezes não é utilizado quotidianamente! Mas o embalo leva-nos/te no sonho de uma nova vida com a independência que não é como agora.
Adorei a fotografia com o teu lindo vestido rodado, com uma silhueta de manequim!
E o príncipe, garboso, com a pose do Clark Gable...
Uma delícia reencontrar-te de novo como no tempo em que te vi pela primeira vez, imaginando-te como agora, no teu vestido de cetim carregado de sonhos!
Vou, mas volto para re- viver contigo as tuas memórias, minha doce Leninha!
O meu beijo carinhoso

Dalva Rodrigues disse...

Acompanhei contigo as expectativas desse dia tão especial!
Seus vestido de noiva era lindo, a parte de cima é muito parecido com o de minha mãe, tão elegante e delicado!
Essa sensação com o pai...bem sei da importância dos pequenos gestos de afeto.
Abração, amiga!

Leninha Brandão disse...

Manu muito querida,

E era realmente, carregado de sonhos, tanto o vestido quanto a cabecinha da nossa menina... e mergulhou de cabeça naquele sonho, vendo apenas as luzes e não querendo pensar no que viria depois. Vivia como se os cetins, as organzas e as rendas fossem preencher o seu mundo e nada viria perturbar.E, se alguém dissesse que estava enganada, que a vida real seria diferente, responderia com a sua certeza de que tudo seria como imaginava e nada a demoveria...os pais tentaram dissuadi-la porém foram palavras jogadas ao vento.
Enfim , minha querida, creio que não se foge ao destino e o que estava traçado teria que ser vivido... e o foi intensamente, naqueles dias de passeio e descobertas, de SONHOS E ENCANTOS.
Também gosto da foto, do vestido e do porte do PRÍNCIPE ( Clark Gable?) ...um dia haveria um sapo?
Muito obrigada por tuas palavras, meu anjo!!!

Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...

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