Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Um comentário:
Olá Minha Querida Leninha!
E eu não sei como é uma casa cheia?
Depois...quem não gosta de estar pertinho de uma querida como a Leninha!?
Páscoa é assim, embora aqui tenha perdido muito encanto!Fazer o quê?
E que lindo este soneto! Vinicius é sempre Vinicius .Amor é sempre amor!
Obrigada Leninha! As suas palavras é que são um perfume lindo! Sabe que chega aqui?E estas imagens que acompanham os seus textos!Dizem bem como é a autora!Florida, leve, doce!
Assim e muito mais! Ah! e vou experimentar a receita! Posso pôr no meu blog de culinária?
Um abraço e uma boa semana!
Manuela
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