Carruagem real
Os amigos haviam comprado um carro e estavam ansiosos para colocá-lo na estrada.Era um Mercedes Benz antigo e parecido com este da foto. Para quem viajou de ônibus de Resende Costa até o Rio de Janeiro, fazendo baldeação em São João Del Rey, era realmente a própria carruagem real e nossa amiguinha se sentia uma princesa conduzida por seus bardos ,simultaneamente músicos, poetas e historiadores, tal qual os bardos das histórias que ela gostava de contar. Um deles era pianista e o outro, médico . A música unia os três e os laços de amizade os tornavam quase irmãos. Existia uma sincronicidade tal entre eles que se aproximava por vezes da telepatia. Estavam felizes por viajarem juntos e nada perturbava esta sensação de paz e de harmonia.
A nossa amiguinha estava ansiosa e falava muito, enquanto as cidades iam ficando para trás. Ainda não havia a moderna estrada que hoje nos leva até as cidades históricas mineiras.
Um pouco da História da estrada BR-040
Fonte: WikipédiaE
A atual BR-040 foi efetivada pelo Plano Nacional de Viação em 1973. A redação inicial do Plano, em 1964, estabelecia a rodovia entre Brasília (DF) e São João da Barra (RJ). Com a revisão, o trecho entre Belo Horizonte e São João da Barra passou a fazer parte da BR-356, sendo incluído na BR-040 o trecho até o Rio de Janeiro, inicialmente parte da BR-135.
Antes de 1964, o trecho entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte era denominado BR-3.
Dois trechos da BR-040 têm grande importância na história das rodovias brasileiras. O trecho entre Petrópolis e Juiz de Fora compreendia a Estrada União e Indústria, a primeira rodovia brasileira, inaugurada em 23 de junho de 1861 por Dom Pedro II. Este trecho foi substituído pela atual Rio-Juiz de Fora em 1980. O trecho Rio-Petrópolis, conhecido como Rodovia Washington Luiz, foi inaugurado em 25 de agosto de 1928, pelo Presidente da República, Washington Luís, e tornou-se o primeiro asfaltado do Brasil em 1931 .
O trecho da BR-040 entre Juiz de Fora e o Rio de Janeiro foi concedido à Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio de Janeiro (Concer) em 1996.
No trecho urbano da cidade do Rio de Janeiro, a BR-040 é formada em sua maior parte pela Avenida Brasil (trecho concomitante com a BR-101), indo desde a travessia sobre o Rio Meriti no limite com Duque de Caxias, até o ponto final da rodovia na Rodoviária Novo Rio. Até 2013, ano em que se iniciaram as obras na Avenida Rodrigues Alves e a demolição do Elevado da Perimetral, seu ponto final era a Praça Mauá, onde atualmente é o boulevard da Orla Prefeito Luiz Paulo Conde.[3]
Em dezembro de 2013, o trecho da BR-040 entre Brasília e Juiz de Fora foi concedido à Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.), que será responsável, pelo período de 30 anos, pela recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação da rodovia.
A antiga Rio-Petrópolis foi considerada, por muito tempo, a melhor rodovia da América do Sul.
Na década de 1950 foi construída a Estrada do Contorno de Petrópolis, ligando Itaipava a Xerém, que passou a ser usada como pista de descida da serra. Atualmente, a antiga Washington Luiz serve como pista de subida da BR-040 até a entrada de Petrópolis (Quitandinha), onde se inicia a Rio-Juiz de Fora.
O trecho Petrópolis - Juiz de Fora
Este trecho, concluído em 15 de junho de 1980, substituiu a antiga Estrada União e Indústria, a primeira rodovia do Brasil, inaugurada em 1861. Suas obras tiveram início em 1975 e concluídas cinco anos depois, seguindo longo percurso em região montanhosa, plana, ondulada, com trechos de pista simples (7,20 m) e duplas (14,40 m), de largura. Atualmente todo o percurso é feito em pista dupla.
De Petrópolis a Juiz de Fora, a rodovia BR 040 corta sete municípios, num percurso de 138 quilômetros, com volume de tráfego de sete mil veículos/dia e menor índice de cargas, em relação a Rio-Bahia, segundo informação do DNIT.
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Entre Juiz de Fora e Barbacena passaram por Ewbanck da Câmara, Santos Dumont ( Terra do Pai da Aviação) e Correia de Almeida ( distrito de Barbacena).
Em Barbacena nossos amigos pararam na Cabana da Mantiqueira para um lanche e uma "esticada de pernas".
Em Barbacena nossos amigos pararam na Cabana da Mantiqueira para um lanche e uma "esticada de pernas".
Ainda havia um pedaço de chão a esperá-los...
De Barbacena a São João del Rei a estrada era estreita e mal sinalizada, caminhões de cimento conduziam cargas enormes e a atenção teria que ser redobrada.Nada que os assustasse ou preocupasse...eram jovens, deliciosamente despreocupados e totalmente "de bem com a vida".
Passaram por Barroso e os caminhões ficaram para trás...os olhos atentos e curiosos viram surgir a entrada de Tiradentes ,uma Tiradentes que diferia completamente da atual, ponto turístico importante das Minas Gerais. Fascinados, apesar da urgência em chegar ao destino, não se contiveram...entraram na cidade para um pequeno "tour". Encantaram-se com as ruas calçadas com pedra sabão e com as belas frentes de casas...era uma cidade composta por frentes de casas apenas...belos vestígios de um passado e de uma arquitetura colonial que ficara perdida nos tempos de antanho.
Passearam pelas ruas silenciosas onde se ouvia os sons de seus sapatos... apaixonaram-se .
Porém , o seu destino e a sua ligação com esta cidade estava ainda por ser escrito...um dia se cumpriria. Hoje o que queriam era seguir a viagem e ainda faltavam algumas " léguas" para alcançar a cidadezinha no topo da montanha.E ainda teriam que atravessar São João Del Rei e Coronel Xavier Chagas. Então, "sebo nas canelas" ou melhor dizendo , gasolina no tanque e preparar o espírito para a subida.
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E vamos descansar um pouco e preparar o fôlego para novas aventuras.
Eu vou, porém prometo que volto!!!
Bjsssssssssssssssss
Passaram por Barroso e os caminhões ficaram para trás...os olhos atentos e curiosos viram surgir a entrada de Tiradentes ,uma Tiradentes que diferia completamente da atual, ponto turístico importante das Minas Gerais. Fascinados, apesar da urgência em chegar ao destino, não se contiveram...entraram na cidade para um pequeno "tour". Encantaram-se com as ruas calçadas com pedra sabão e com as belas frentes de casas...era uma cidade composta por frentes de casas apenas...belos vestígios de um passado e de uma arquitetura colonial que ficara perdida nos tempos de antanho.
Passearam pelas ruas silenciosas onde se ouvia os sons de seus sapatos... apaixonaram-se .
Porém , o seu destino e a sua ligação com esta cidade estava ainda por ser escrito...um dia se cumpriria. Hoje o que queriam era seguir a viagem e ainda faltavam algumas " léguas" para alcançar a cidadezinha no topo da montanha.E ainda teriam que atravessar São João Del Rei e Coronel Xavier Chagas. Então, "sebo nas canelas" ou melhor dizendo , gasolina no tanque e preparar o espírito para a subida.
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E vamos descansar um pouco e preparar o fôlego para novas aventuras.
Eu vou, porém prometo que volto!!!
Bjsssssssssssssssss
3 comentários:
Que lindo capítulo esse. Mais um, aliás! Escreves muito bem ,rica em detalhes! bjs, chica
Oi Chica!
É com imenso prazer que vejo os seus comentários, sempre animadores e bondosos,
Obrigada, minha querida.
Fique com Deus! Bjsssssss
Não sei qual o capítulo mais interessante ...todos ! Mas confesso que hoje fiquei presa aos teus pormenores descritivos quando me tiraste o tapete ! A viagem gostosa e despreocupada num Mercedes naquele tempo , faria as delícias de qualquer jovem . Depois sem as preocupações que a juventude ainda não interioriza , os dias corriam a medida dos sonhos !
De novo esperando a continuação da tua viagem com teus amigos e as peripécias correspondentes !
Até a vista Leninha
E não esqueças de fazer uma paragem !😘💝👏
Beijinhos !😘😘😘😄
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