PLENITUDE
"Um clarão de luz circunda o mundo do espírito.
Esquecemo-nos uns dos outros, puros, silenciosos, vazios e onipotentes. O vazio é atravessado pelo brilho do coração celeste.
Lisa é a água do mar e a lua se espelha em sua superfície.Apagam-se as nuvens no espaço azul;lúcidas, cintilam as montanhas.
A consciência se dissolve em contemplação.
Solitário, repousa o disco da lua."
Hui Ming Ging
Sonhar e realizar os sonhos...viver todos os momentos com intensidade,sentir o encanto das manhãs e a magia do entardecer...voar nas asas do sonho e dos encantos.
SONHOS E ENCANTOS
quinta-feira, dezembro 30, 2010
Despedida
Hoje estou com o coração ferido...um primo muito querido,um irmão de alma nos deixou e ficou um vazio enorme dentro de mim...meu querido Ricardo você continuará em nossas vidas e seu espirito tão nobre estará com Deus...Sinto a sua presença e o seu sorriso alegre como da ultima vez que nos vimos e passamos um dia tão feliz...esta será a lembrança que guardarei comigo...Vá em paz, meu querido e que Deus te abençoe e receba.Um beijo.
FELIZ ANO NOVO
Que a lua e as estrelas emprestem um pouco de seu brilho, para iluminar esse Ano Novo, e que todos tenhamos “asas de águia” para voar bem alto na construção de um futuro melhor.
Leia mais em: http://www.receitasdemae.com.br/receitas/feliz-ano-novo/#ixzz19VC7hNrh
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quarta-feira, dezembro 29, 2010
O que você sonha ...
Quais são seus passatempos favoritos ...
Você gasta bastante tempo com eles?
Seja honesto com você mesmo ....
Seja honesto com os outros...
O que faz seu coração bater?
O que faz você pular da cama de manhã?
A vida é cheia de opções ... tente tanto o quanto você pode!
Pare de reclamar ... comece a fazer!
Quem se importa se você não tentou algo antes - o tempo é agora.
Sem arrependimentos. Se você viver assim ... suas paixões conduzirá, naturalmente, você!
Inspire-se também!
Da minha casa para sua casa.
BjsBjs
Quais são seus passatempos favoritos ...
Você gasta bastante tempo com eles?
Seja honesto com você mesmo ....
Seja honesto com os outros...
O que faz seu coração bater?
O que faz você pular da cama de manhã?
A vida é cheia de opções ... tente tanto o quanto você pode!
Pare de reclamar ... comece a fazer!
Quem se importa se você não tentou algo antes - o tempo é agora.
Sem arrependimentos. Se você viver assim ... suas paixões conduzirá, naturalmente, você!
Inspire-se também!
Da minha casa para sua casa.
BjsBjs
terça-feira, dezembro 28, 2010
Drummond
Para sonhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. (Carlos Drummond de Andrade)
segunda-feira, dezembro 27, 2010
domingo, dezembro 26, 2010
quinta-feira, dezembro 23, 2010
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Conexões de
E continuamos aprendendo com Shakespeare...
Eu aprendi,
que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;
que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
que ser gentil é mais importante do que estar certo;
que nunca se deve negar um presente a uma criança;
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
que dinheiro não compra "classe";
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa ?
que ignorar os fatos não os altera;
que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
que a maneira mais facil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
que ninguem é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
E aprendi,
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
E continuamos aprendendo com Shakespeare...
Eu aprendi,
que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;
que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;
que ser gentil é mais importante do que estar certo;
que nunca se deve negar um presente a uma criança;
que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;
que não importa quanta seriedade a vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir junto;
que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;
que os passeios simples com meu pai em volta do quarteirão nas noites de verão quando eu era criança fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;
que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;
que dinheiro não compra "classe";
que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;
que debaixo da "casca grossa" existe uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada;
que Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa ?
que ignorar os fatos não os altera;
que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
que a maneira mais facil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais inteligente do que eu;
que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;
que ninguem é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;
que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência;
que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;
E aprendi,
Que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
Gracias A La Vida Violeta Parra
Gracias a la vida
(Texto y música de Violeta Parra)
Canción-sirilla
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me dio dos luceros
que cuando los abro
perfecto distingo
lo negro del blanco,
y en el alto cielo
su fondo estrellado,
y en las multitudes
al hombre que yo amo.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado el sonido
y el abecedario.
Con él, las palabras
que pienso y declaro:
"padre", "amigo", "hermano",
y "luz", alumbrando
la ruta del alma
del que estoy amando.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado el oído
que en todo su ancho
graba, noche y día,
grillos y canarios,
martillos, turbinas,
ladridos, chubascos.
y la voz tan tierna
de mi bienamado.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me dio el corazón,
que agita su marco
cuando miro el fruto
del cerebro humano,
cuando miro al bueno
tan lejos del malo,
cuando miro el fondo
te tus ojos claros.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado la marcha
de mis pies cansados.
Con ellos anduve
ciudades y charcos,
playas y desiertos,
montañas y llanos,
y la casa tuya,
tu calle y tu patio.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado la risa
y me ha dado el llanto.
Con ellos distingo
dicha de quebranto,
los dos materiales
que forman mi canto;
y el canto de ustedes,
que es el mismo canto;
y el canto de todos,
que es mi propio canto.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto.
Esta música pode estar no seu celular!
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Clique aqui!
Composição: Violeta Parra
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* Letra
* Tradução
* -
http://www.vagalume.com.br/violeta-parra/gracias-a-la-vida.html#ixzz18joM6wCn
Gracias a la vida
(Texto y música de Violeta Parra)
Canción-sirilla
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me dio dos luceros
que cuando los abro
perfecto distingo
lo negro del blanco,
y en el alto cielo
su fondo estrellado,
y en las multitudes
al hombre que yo amo.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado el sonido
y el abecedario.
Con él, las palabras
que pienso y declaro:
"padre", "amigo", "hermano",
y "luz", alumbrando
la ruta del alma
del que estoy amando.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado el oído
que en todo su ancho
graba, noche y día,
grillos y canarios,
martillos, turbinas,
ladridos, chubascos.
y la voz tan tierna
de mi bienamado.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me dio el corazón,
que agita su marco
cuando miro el fruto
del cerebro humano,
cuando miro al bueno
tan lejos del malo,
cuando miro el fondo
te tus ojos claros.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado la marcha
de mis pies cansados.
Con ellos anduve
ciudades y charcos,
playas y desiertos,
montañas y llanos,
y la casa tuya,
tu calle y tu patio.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto;
me ha dado la risa
y me ha dado el llanto.
Con ellos distingo
dicha de quebranto,
los dos materiales
que forman mi canto;
y el canto de ustedes,
que es el mismo canto;
y el canto de todos,
que es mi propio canto.
Gracias a la vida,
que me ha dado tanto.
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terça-feira, dezembro 21, 2010
Violeta Parra
Obrigado à vida que me tem dado tanto deu-me dois olhos que, quando os abro perfeitamente distingo o preto do branco e no alto céu, o seu fundo estrelado e nas multidões, o homem que eu amo. . Obrigado à vida que me tem dado tanto deu-me o ouvido que, em toda a amplitude, grava, noite e dia, grilos e canários martelos, turbinas, latidos, chuviscos e a voz tão terna do meu bem amado. . Obrigado à vida que me tem dado tanto deu-me o som e o abecedário e, com ele, as palavras com que penso e falo mãe, amigo, irmão e luz iluminando a rota da alma de quem estou amando. . Obrigado à vida que me tem dado tanto deu-me a marcha dos meus pés cansados com eles andei por cidades e charcos, praias e desertos, montanhas e planícies pela tua casa, tua rua e teu pátio. . Obrigado à vida que me tem dado tanto deu-me o coração que todo se agita quando vejo o fruto do cérebro humano, quando vejo o bem tão longe do mal, quando vejo no fundo do teus olhos claros. . Obrigado à vida que me tem dado tanto deu-me o riso e deu-me o pranto assim eu distingo a felicidade da tristeza, os dois materiais de que é feito o meu canto e o canto de todos, que é o meu próprio canto . Obrigado à Vida Obrigado à Vida Obrigado à Vida Obrigado à Vida . de Violeta Parra ( Trad. de F.L. ) .mostrar
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segunda-feira, dezembro 20, 2010
Fernando Pessoa
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Fernando Pessoa
Frase de Fernando Pessoa:PEDRAS NO CAMINHO?
GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTRUIR UM CASTELO...
FERNANDO PESSOA
GUARDO TODAS, UM DIA VOU CONSTRUIR UM CASTELO...
FERNANDO PESSOA
citacoes
"Entram em recesso os odios,os aborrecimentos,as mal-querencas e os que nao se gostam fingem que esqueceram os agravos e os que se gostam servem-se do periodo para amabilidades--- desde o presente caro a simples palavra de amizade e aos votos de paz na Terra" Pedro Nava.
sábado, dezembro 18, 2010
autor desconhecido
Pequena História (autor desconhecido)
Duas crianças estavam patinando sobre um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria; elas brincavam despreocupas. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. Vendo que o amiguinho se afogava debaixo do gelo, o outro menino pegou uma pedra e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra tendo mãos tão pequenas!
- Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu quebrar o gelo.
Todos perguntaram:
- Como foi?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ali para lhe dizer que não podia fazer!
Albert Einstein afirmava: "Se podes imaginar, podes
Duas crianças estavam patinando sobre um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria; elas brincavam despreocupas. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. Vendo que o amiguinho se afogava debaixo do gelo, o outro menino pegou uma pedra e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você fez isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra tendo mãos tão pequenas!
- Nesse instante apareceu um ancião e disse:
- Eu sei como ele conseguiu quebrar o gelo.
Todos perguntaram:
- Como foi?
O ancião respondeu:
- Não havia ninguém ali para lhe dizer que não podia fazer!
Albert Einstein afirmava: "Se podes imaginar, podes
sexta-feira, dezembro 17, 2010
Oswaldo Montenegro
Ilha não é só um pedaço de terra cercado por água por tudo quanto é lado.
Ilha é qualquer coisa que se desprendeu de qualquer continente.
Por exemplo: um garoto tímido abandonado pelos amigos no recreio, é uma ilha.
Um velho que esperou a visita dos netos no Natal e não apareceu ninguém, é uma ilha.
Até um cara assoviando leve, bem humorado, numa rua cheia de trânsito e stress, é uma ilha.
Tudo na gente que não morreu, cercado por tudo o que mataram, é uma ilha.
Toda ilha é verde.
Uma folha caindo é ilha cercada de vento por tudo quanto é lado.
Até a lágrima é ilha, deslizando no oceano da cara.
Ilha é qualquer coisa que se desprendeu de qualquer continente.
Por exemplo: um garoto tímido abandonado pelos amigos no recreio, é uma ilha.
Um velho que esperou a visita dos netos no Natal e não apareceu ninguém, é uma ilha.
Até um cara assoviando leve, bem humorado, numa rua cheia de trânsito e stress, é uma ilha.
Tudo na gente que não morreu, cercado por tudo o que mataram, é uma ilha.
Toda ilha é verde.
Uma folha caindo é ilha cercada de vento por tudo quanto é lado.
Até a lágrima é ilha, deslizando no oceano da cara.
adelia prado
Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
elisa lucinda
De Elisa Lucinda
O poema do semelhante
O Deus da parecença
que nos costura em igualdade
que nos papel-carboniza
em sentimento
que nos pluraliza
que nos banaliza
por baixo e por dentro,
foi este Deus que deu
destino aos meus versos,
Foi Ele quem arrancou deles
a roupa de indivíduo
e deu-lhes outra de indivíduo
ainda maior, embora mais justa.
Me assusta e acalma
ser portadora de várias almas
de um só som comum eco
ser reverberante
espelho, semelhante
ser a boca
ser a dona da palavra sem dono
de tanto dono que tem.
Esse Deus sabe que alguém é apenas
o singular da palavra multidão
É mundão
todo mundo beija
todo mundo almeja
todo mundo deseja
todo mundo chora
alguns por dentro
alguns por fora
alguém sempre chega
alguém sempre demora.
O Deus que cuida do
não-desperdício dos poetas
deu-me essa festa
de similitude
bateu-me no peito do meu amigo
encostou-me a ele
em atitude de verso beijo e umbigos,
extirpou de mim o exclusivo:
a solidão da bravura
a solidão do medo
a solidão da usura
a solidão da coragem
a solidão da bobagem
a solidão da virtude
a solidão da viagem
a solidão do erro
a solidão do sexo
a solidão do zelo
a solidão do nexo.
O Deus soprador de carmas
deu de eu ser parecida
Aparecida
santa
puta
criança
deu de me fazer
diferente
pra que eu provasse
da alegria
de ser igual a toda gente
Esse Deus deu coletivo
ao meu particular
sem eu nem reclamar
Foi Ele, o Deus da par-essência
O Deus da essência par.
Não fosse a inteligência
da semelhança
seria só o meu amor
seria só a minha dor
bobinha e sem bonança
seria sozinha minha esperança
O poema do semelhante
O Deus da parecença
que nos costura em igualdade
que nos papel-carboniza
em sentimento
que nos pluraliza
que nos banaliza
por baixo e por dentro,
foi este Deus que deu
destino aos meus versos,
Foi Ele quem arrancou deles
a roupa de indivíduo
e deu-lhes outra de indivíduo
ainda maior, embora mais justa.
Me assusta e acalma
ser portadora de várias almas
de um só som comum eco
ser reverberante
espelho, semelhante
ser a boca
ser a dona da palavra sem dono
de tanto dono que tem.
Esse Deus sabe que alguém é apenas
o singular da palavra multidão
É mundão
todo mundo beija
todo mundo almeja
todo mundo deseja
todo mundo chora
alguns por dentro
alguns por fora
alguém sempre chega
alguém sempre demora.
O Deus que cuida do
não-desperdício dos poetas
deu-me essa festa
de similitude
bateu-me no peito do meu amigo
encostou-me a ele
em atitude de verso beijo e umbigos,
extirpou de mim o exclusivo:
a solidão da bravura
a solidão do medo
a solidão da usura
a solidão da coragem
a solidão da bobagem
a solidão da virtude
a solidão da viagem
a solidão do erro
a solidão do sexo
a solidão do zelo
a solidão do nexo.
O Deus soprador de carmas
deu de eu ser parecida
Aparecida
santa
puta
criança
deu de me fazer
diferente
pra que eu provasse
da alegria
de ser igual a toda gente
Esse Deus deu coletivo
ao meu particular
sem eu nem reclamar
Foi Ele, o Deus da par-essência
O Deus da essência par.
Não fosse a inteligência
da semelhança
seria só o meu amor
seria só a minha dor
bobinha e sem bonança
seria sozinha minha esperança
elisa lucinda
O Órfão Famoso
O primeiro deles, O ÓRFÃO FAMOSO, conta a história de um menino solitário, pouco amado, mas do qual ninguém consegue se livrar. Um pequeno órfão que nos ensina muitas coisas. A charada a decifrar na leitura desta história é justamente qual o nome do menino. Mas é só seguir as pistas:
“Sou necessário/e na vida é impossível me evitar./Sou quem honra o seu compromisso de novamente tentar./Tenho mais um segredo,/dele você vai gostar:/Aquele irmão que falei no começo/se chama Acerto, que é onde você vai ganhar./Bem, chega de enrolar,/há muito tempo dizem de mim,/(e eu não sei quem foi que disse)/que me fazer é humano/mas persistir em mim é burrice!/Pode me pronunciar, não tenha medo./Ponha a cabeça no travesseiro olhando pra mim/e diga baixinho bem assim: “Seu nome é Erro,/você é meu mestre, meu querubim.”
O primeiro deles, O ÓRFÃO FAMOSO, conta a história de um menino solitário, pouco amado, mas do qual ninguém consegue se livrar. Um pequeno órfão que nos ensina muitas coisas. A charada a decifrar na leitura desta história é justamente qual o nome do menino. Mas é só seguir as pistas:
“Sou necessário/e na vida é impossível me evitar./Sou quem honra o seu compromisso de novamente tentar./Tenho mais um segredo,/dele você vai gostar:/Aquele irmão que falei no começo/se chama Acerto, que é onde você vai ganhar./Bem, chega de enrolar,/há muito tempo dizem de mim,/(e eu não sei quem foi que disse)/que me fazer é humano/mas persistir em mim é burrice!/Pode me pronunciar, não tenha medo./Ponha a cabeça no travesseiro olhando pra mim/e diga baixinho bem assim: “Seu nome é Erro,/você é meu mestre, meu querubim.”
elisa lucinda
O último dos livros-charada é O MENINO INESPERADO. Um prenúncio de perigo, cuja presença pode fazer tremer. Mas andar longe dele é perigo ainda maior. Quem será? “Nunca existo/se alguém não me inventar!/Também não adianta/fingir que não é contigo,/e me deixar pra lá./Desse modo/vou te seguir/vou te impedir,/vou te prejudicar/além de te atazanar./E como uma indesejável sombra/sempre te acompanhar./Um dia você tem/que se virar/olhar pra mim,/perguntar,/me ver indagar e ao mesmo tempo responder:/Eu sou o seu MEDO,/pareço maior que você?/Você vai entender que ao me encarar/pode se curar/pode me desmanchar/posso desaparecer/pra você conhecer/minha melhor vantagem./É que nessa hora /eu me transformo/no pai da coragem.”
elisa lucinda
Quando me perguntam depois de "Ó que lindos olhos"... Esses olhos são seus?" Me sinto como se perguntassem se o sol é rei mesmo ou uma espécie de lâmpada de mil Me sinto constrangida como se tivesse sido possível a alguém alguma vez confundir lata de goiabada com fruta de pé. me sinto velha virada há milênios Aniversariada por várias civilizações e nada esqueci. Me sinto madura madeira escaldada pra lá destas idades do agora. Sou dos longínquos tempos de goiabeiras mangueiras, formigas cabeçudas tanajuras de umidade, baratas cascudas e canaviais nos quintais Sou ainda mais na magia do que havia nesses anais, sou do tempo em que era bom nascer com olhos de esmeralda e a artista a ser cumprimentada era a mãe-natureza pela proeza de olhos ser olhos e lente ser lente. Sou do tempo em que eu era toda realeza e com certeza não se compravam olhos em shoppings, meus deus. Sou do tempo em que meus olhos Só podiam ser meus. Início desta página 25/05/2006
quinta-feira, dezembro 16, 2010
quarta-feira, dezembro 15, 2010
citacoes
"Muere lentamente quien no revive sus recuerdos y sigue emocionandose como si lo estuviera viviendo en ese momento, Muere lentamente quien no intenta superarse, quien no aprende de las piedras en el camino de la vida, quien no ama y de amar. Evitemos la muerte en suaves cuotas, recordando siempre que estar vivo exige un esfuerzo mucho mayor que el simple hecho de respierar." Pablo Neruda.
terça-feira, dezembro 14, 2010
Fim de tarde
Tarde preguicosa,sono,sonho,vontade de nada,pode isso?A mata encoberta pela nevoa,o dia quente,Ariel dormindo e roncando,cachorrinhos dormem atoa,gente nao,primeiro mergulha nos pensamentos e depois procura solucoes e posicoes,ajeita o travesseiro,vira na cama,tenta relaxar,liga a tv,como gente e complicada meu Deus!!!A casa esta toda por arrumar e onde a coragem,a animacao?o artesanato esta parado, quase terminado e esta vontade de ficar deitada o que faco com ela?
quinta-feira, dezembro 09, 2010
ser mineiro
"Nas veredas, há sempre o buriti. De longe, a gente avista os buritis, e já sabe: lá se encontra água. A VEREDA É UM OÁSIS,... Mas, o centro, o íntimo vivinho e colorido da vereda, é sempre ornado de buritis, buritiranas, sassafrás e pindaíbas, à beira d'água. As veredas são sempre belas!" (JGR)
quarta-feira, dezembro 08, 2010
Veríssimo
Reflexões no Espelho
de Luís Fernando Veríssimo Por onde anda a gente anda quando dormepra acordar com esta cara disforme
de quem fez o que não devia?
E este gosto na garganta
é o resto de que janta
de que secreta ambrostia
de que gim ou malvasia?
E se só estivemos no leito
com este olhar de pouco assunto?
Pra onde vai meu ser noturno
pra me deixar assim soturno
- e por que não me leva junto?
alberto caieiro
O Guardador de Rebanhos, III
de Alberto Caeiro Ao entardecer, debruçado pela janela,E sabendo de soslaio que há campos em frente,
Leio até me arderem os olhos
O livro de Cesário Verde.
Que pena que tenho dele! Ele era um camponês
Que andava preso em liberdade pela cidade.
Mas o modo como olhava para as casas,
E o modo como reparava nas ruas,
E a maneira como dava pelas cousas,
É o de quem olha para árvores,
E de quem desce os olhos pela estrada por onde vai andando
E anda a reparar nas flores que há pelos campos …
Por isso ele tinha aquela grande tristeza
Que ele nunca disse bem que tinha,
Mas andava na cidade como quem anda no campo
E triste como esmagar flores em livros
E pôr plantas em jarros…
terça-feira, dezembro 07, 2010
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Conceição do Mato Dentro
Modelando angu
Cada morador de Conceição de Mato Dentro tem uma opinião sobre qual o melhor pastel de angu. A iguaria tornou-se a marca registrada da cidade, sendo encontrada em qualquer bar e restaurante. As receitas variam sutilmente entre um estabelecimento e outro: em uns, o tempero da carne leva cebolinha; no outro, a massa é um pouco mais grossa; num terceiro, há toques de pimenta. Por isso, vale a pena o viajante experimentar cada um deles para sentir as diferentes nuances de sabor. Sua opinião será mais uma na calorosa discussão dos moradores sobre o pastel de angu favorito de cada um.Entre os moradores, no entanto, há uma certeza: Dona Mirtila foi a primeira a fazer o pastel de angu. Hoje é sua filha Lélia quem prepara a receita da mãe, mantendo vivo o conhecimento do preparo dos pastéis por mais uma geração.
A história do surgimento dos pastéis de angu em Conceição aconteceu quando a mãe de Dona Mirtila perdeu o marido, tendo que cuidar de seus oito filhos apenas na companhia de uma escrava. Três anos se passaram e a viúva acabou falecendo. A escrava ficou sozinha com as oito crianças e, não sabendo o que fazer, decidiu entregar cada um dos filhos a seus respectivos padrinhos. Como era mais apegada à Mirtila, a escrava foi viver junto dela e de seu padrinho.
Com o passar do tempo, Mirtila encontrou seu futuro marido. Mas, antes de casar, a escrava lhe ensinou uma receita: um pastel que a massa era feita de angu. Mirtila aprendeu a receita e seguiu em frente, casando tempos depois. Infelizmente, assim como sua mãe, ela ficou viúva ainda jovem, com apenas 38 anos. E também como sua mãe, teria que cuidar de um grande número de crianças: 18 filhos – dez seus e oito de criação.
A situação financeira de Mirtila logo apertou. Dos 18 filhos, nove ainda estavam na escola em época que não havia bolsas de estudo. Dona Mirtila, que trabalhava no correio e costurava para fora, entendeu que precisaria de um novo emprego. A solução encontrada estava na receita que a escrava havia lhe ensinado anos antes. Logo, começou a vender o pastel de angu no mercado municipal. A propaganda boca a boca se espalhou e, em pouco tempo, Dona Mirtila ficou conhecida na cidade. Todos queriam provar seu pastel de angu e, com isso, o sustento de seus filhos estava garantido.
Lili adorava os pastéis de angu de Dona Mirtila, mas também queria criar sua própria receita para poder vendê-los em seu bar. Assim, começou a pesquisar como iria fazê-lo ter a sua cara. Logo percebeu que o fubá usado na receita deveria ser de moinho d´água. A moagem industrial queima os grânulos do milho com o atrito, não alcançando a ideal consistência.
Já o fubá de moinho d’água, devido ao lento processo de moagem, consegue uma melhor liga ao modelar a massa em formato de pastel. Na massa de Lili, vai um pouco de polvilho e farinha de mandioca, além de caldo de carne e cheiro verde. Todo pastel deve ser aberto na mão. “Ele é feito de forma artesanal, sem sequer usar o rolo, pois este acaba deixando a massa compactada. Abrir os pastéis na mão exige eficiência e não é para qualquer um”.
Lili explica que a massa deve ser aberta ainda morna, pois somente assim consegue-se modelar em formato de pastel. Aparecida, seu braço direito, já cansou de queimar as mãos abrindo pastéis, mas hoje está acostumada. Dona Lili conclui que “depois de abrir os pastéis, há o recheio. Este precisa estar bem temperado, seja ele de carne ou de queijo”. Os pastéis de Dona Lili são encontrados em seu bar ao preço unitário de R$ 1,50.
A sogra de Lili, Dona Ia – apelido de Maria -, mora perto de seu bar. Ela aprendeu a fazer pastéis de angu com o consentimento da nora. Muitos dizem que a sogra de Lili aprendeu tão bem que seus pastéis até superam o de sua professora. Dona Ia faz os pastéis na cozinha de sua casa, somente por encomenda.
Num outro canto da cidade está o Bar do Raimundo, outro bom reduto dos pastéis de angu. “Minha fornecedora é dona Martinha, que faz pastéis há pelo menos uns dez anos”, conta o dono do bar, que os vende a R$ 1,00 nos sabores de carne e queijo. Raimundo faz questão de fritá-los na frente do freguês. “Só assim eu posso garantir que é o mais gostoso da cidade”. Acontece que Raimundo também já pensa em desenvolver a sua própria receita de pastel de angu. Com certeza, será mais um a ser considerado no meio das discussões quando surge a saudável pergunta: “e qual o melhor?”.
Lagoa Dourada
Rocambole
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Ingredientes
- 6 ovos
- 125 gramas de açúcar
- 125 gramas de farinha de trigo
- 1 colher (chá) de fermento químico (pó Royal)
Modo de preparo
Bater bastante os ovos com o açúcar em batedeira. Desligar.Juntar a farinha de trigo com o fermento e mexer com colher de pau.
Cobrir uma assadeira com papel manteiga.
Colocar a massa por cima do papel manteiga e levar ao forno em temperatura média.
Rechear conforme o gosto individual: doce-de-leite, goiabada, etc.
Lagoa Dourada
O rocambole de Lagoa Dourada
Ao se aproximar de Lagoa Dourada, o viajante irá perceber inúmeras placas às margens da estrada com propagandas de rocamboles. Existe “o Legítimo”, “o Tradicional”, “o Delicioso”, “o Rei do Rocambole” e o “Rocambole e Cia.”. Lagoa Dourada, que tem sua fundação ligada ao descobrimento do ouro pelo bandeirante Oliveira Leitão em 1625, se tornou conhecida como “a capital do rocambole”. São muitos os pontos que vendem o doce, que pode ser encontrado em diversos sabores: além do tradicional, recheado com doce de leite, há a opção de goiabada, chocolate, e doce de leite com coco, ameixa, ou maracujá.Mas afinal, como a cidade se tornou conhecida com a capital do rocambole?
A história começa com um descendente de imigrantes libaneses, o senhor Miguel Youssef. Depois de se casar com a lagoense Dolores de Mello, decidiu montar um botequim em Lagoa Dourada. Uma vez por semana, Miguel fazia um rocambole que era vendido como sobremesa.
Anos depois, seus filhos assumiram o bar. Um deles, Paulo Miguel, que morava em São Paulo e não participava dos negócios, veio visitar seus irmãos e os encontrou em dificuldades financeiras. Paulo Miguel largou o emprego na capital paulista e investiu no botequim: criou o “Bar e Hotel Glória”. Nessa época, o rocambole ainda era apenas um dos doces vendidos no bar, localizado numa esquina que servia como parada de ônibus interestaduais. Em 1965, Paulo Miguel criou uma caixa para que o viajante pudesse levar o rocambole junto de si. Com isso houve o aumento da demanda. Em 1975, com 45 anos de idade, Paulo Miguel sofreu um infarto. Com seu falecimento, os negócios entraram em decadência. A solução encontrada pela viúva Simone foi vender o bar.
Em 1981, Simone conseguiu levantar um capital e abriu o “Bar e Restaurante Rocambole”. Dois anos depois, um de seus filhos, Ricardo Youssef do Líbano, assumiu os negócios. Seu primeiro passo foi colocar várias placas pelas estradas de acesso a cidade, anunciando “o Legítimo Rocambole” de Lagoa Dourada. A idéia foi um sucesso. Turistas passaram a parar para comprar o doce. Tudo ia a mil maravilhas. Mas um acidente mudou novamente o rumo dos negócios.
Em 1996, Ricardo foi atingido por uma descarga elétrica durante uma tempestade, falecendo com 33 anos de idade. Com muita força e dedicação, Marise, sua esposa, continuou adiante o negócio iniciado gerações antes. Hoje, é ela a responsável em preservar a tradição do “Legítimo Rocambole” de Lagoa Dourada.
- O Legítimo Rocambole: Rua Miguel Youssef, 38 – (32) 3363-1538
Lagoa Dourada, MG
Lagoa Dourada pertence aos seguintes roteiros:Receitas
Ouro Preto
Espantando fantasmas com tutu de feijão
Em 1946, quando Dona Mariazinha comprou a casa aonde hoje funciona o restaurante Boca da Mina, em Ouro Preto, muitos disseram que estava louca. Como poderia alguém comprar um lugar mal-assombrado? Os medrosos se referiam a um buraco no terreno que servia de acesso à antiga mina de Chico-Rei. Dentro da mina, no século XVIII, muitos escravos morreram e seus fantasmas poderiam ainda estar no local. Mas Dona Mariazinha nunca acreditou nesse tipo de histórias e, ao contrário do que muitos pensavam, achou que a mina iria lhe trazer dias de glória.O restaurante Boca da Mina está localizado fora do eixo central onde está a maioria dos estabelecimentos da cidade. Quem chega ao local, logo se surpreende com o aconchego e a hospitalidade de Dona Mariazinha e sua filha Bia, a encarregada de administrar o restaurante nos dias de hoje. “Formei todas as minhas filhas com dois diplomas, o colegial e o de dona de casa”, conta a mãe orgulhosa. “Se não fosse assim, nunca teriam tanto carinho e cuidado com as coisas da casa”, diz ao referir-se da satisfação de ver Bia cuidando do restaurante com tamanha paixão.
O local possui muito verde do lado externo: plantas, flores, pé de limão capeta, além de um pequeno lago com carpas. Do lado de dentro, as paredes são de pedra e os bancos de madeira. Uma enorme roda de carro de boi decora o salão principal. O cardápio oferece a típica comida mineira: frango ao molho pardo, frango com quiabo e angu, tropeiro com lombo ou costelinha, broto de samambaia, bambá de couve.
Bia sugere o tutu com ovo, couve, angu, lingüiça e torresmo. Ela conta que não deixa nada pronto. Tudo é feito após o pedido do cliente “O torresmo é frito até sua crocância ideal, o tutu é batido e refogado na gordura do torresmo, e a couve é cortada bem fininha”. O aroma que vem da cozinha aumenta a fome. Quando a comida chega à mesa, Bia, atenciosa, adverte o cliente sobre as panelas de pedra que estão bem quentes, e pede que sirva primeiro da couve para esta não queimar.
Enquanto Bia supervisiona o restaurante, Dona Mariazinha auxilia os visitantes junto à entrada da mina. Ela conta que dos 1.500 metros de sua extensão, 300 são iluminados. A mina é apertada e úmida. Deve-se tomar cuidado com escorregões e inclinar o corpo para não bater a cabeça no teto. O turista sente o quão difícil era a vida no passado.
Do lado de fora, Dona Mariazinha pede aos turistas para assinar o livro de visitas. E depois faz questão de mostrar a assinatura do presidente Lula. Junto a um mapa na parede, a anfitriã, mostra os desenhos dos caminhos subterrâneos de Ouro Preto. No passado, a cidade podia ser percorrida de um canto a outro utilizando os atalhos da mina. Hoje são poucos os acessos ainda preservados. Ao contrário de Dona Mariazinha, muitos tiveram medo dos fantasmas e acabaram esquecendo de preservar a história das minas da antiga Vila Rica.
Chico Rei
Francisco era o rei de sua tribo na costa da Guiné quando foi tirado à força de seu povo por comerciantes inescrupulosos. Jogado num navio negreiro, seguiu rumo ao Brasil, onde foi vendido como escravo e enviado junto do filho para trabalhar nas minas de ouro, em Vila Rica. A custa de muito esforço, juntou economias e conseguiu comprar a alforria de seu filho. Depois, junto dele, trabalhou para comprar a sua própria alforria. Após o feito, Francisco foi visitar o Major Augusto, proprietário da mina de ouro onde trabalhava, que se encontrava doente. Recebeu deste a proposta de venda para a exploração do local. Francisco aceitou, pois sabia que com o valor obtido do ouro, conseguiria comprar a liberdade de muitos escravos. E assim o fez. Muitos dos antigos membros de sua tribo na África estavam livres. Francisco havia conseguido seu objetivo: formar uma nação longe de sua terra. Porém, para os membros de sua tribo, Francisco nunca havia deixado de ser o Chico-Rei.Ouro Preto, MG
Ouro Preto pertence aos seguintes roteiros:Onde Comer
- Restaurante Boca da Mina
- Rua Dom Silvério, 108 (31) 3551-1749
canjiquinha com costelinha
Lucinha
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Ingredientes
- 200 g de canjiquinha
- 200 g de costelinha de porco
- 1 concha de gordura de porco ou óleo de soja
- 5 dentes de alho amassados
- 1 cebola grande picada ou ralada
- 1 colher (sopa) rasa de urucum
- 2 folhas de louro
- Sal a gosto
- Pimenta malagueta a gosto
Modo de preparo
Lavar, aferventar e fritar as costelinhas. Reservar.Lavar, escorrer e cozinhar a canjiquinha em água, até ficar bem macia. Reservar.
Refogar em uma panela quente, a gordura, o alho, a cebola e sal a gosto. Por fim, juntar o urucum. Acrescentar a canjiquinha, as costelinhas, e o louro. Cobrir com água e cozinhar por cerca de 30 minutos. Checar o sal e juntar a pimenta conforme o gosto. Pode-se servir guarnecido de feijão e couve.
dona Lucinha
O Armazém Dona Lucinha
Em frente ao restaurante Dona Lucinha, está o Armazém Dona Lucinha, que oferece quitutes da quitanda mineira. Em sua saborosa vitrine, há bolinhos de chuva, broa e bolo de fubá, rabanada, bolo de cenoura com chocolate, curau, pé-de-moleque, biscoito de goma com erva doce, pão de queijo com requeijão escuro, e outras delícias comuns às fazendas do interior de Minas. Para beber, há queimadinha – feito com açúcar queimado e leite – e chá gelado de capim cidreira.Armazém Dona Lucinha
Av. do Contorno, 6283 / lj. 06.
Bairro: São Pedro
Tel. (31) 3281-9526
Belo Horizonte – MG
minas
As montanhas escondem o que é Minas
Ninguém sabe Minas
Só os mineiros sabem
E não dizem nem a si mesmos o
Irrevelável segredo chamado Minas.
Ninguém sabe Minas
Só os mineiros sabem
E não dizem nem a si mesmos o
Irrevelável segredo chamado Minas.
mercado centralAs montanhas escondem o que é MinasAs montanhas escondem o que é Minas
minas cadernos de receitas
Em Minas, ainda existem algumas mães que preservam o costume de passar as receitas para as filhas, copiadas em cadernos de capa dura. No futuro, já acrescido de receitas xerocadas ou recortadas de revistas, o caderno será repassado para a próxima geração. Ou então poderá ser copiado por uma prima ou sobrinha. Muito pode ser dito de uma mulher através de seu livro de receitas. As escolhas, as manchas de manteiga nas páginas, os resquícios de farinha de trigo, o cheiro do papel, tudo irá falar um pouco sobre aquela pessoa e seu amor pela cozinha.
domingo, dezembro 05, 2010
minas
Quem deseja conhecer a Minas que só os mineiros sabem, deve ir ao Mercado Central de Belo Horizonte. O local é ponto de encontro deste povo que, conforme os versos de Fernando Sabino, “Não dá ponto sem nó. Não conversa, confabula. Não combina, conspira”. Em um passeio por seus corredores labirínticos, é possível vivenciar algumas das tradições mineiras: escolher um queijo curado pelo som emitido, beliscar uma porção de fígado acebolado com jiló, saborear um pedaço de abacaxi no espeto, conhecer o ora-pro-nóbis e a taioba, e escutar palavras ditas com diminutivos e frases acrescidas de “uai”, “sô” e “trem”.
quinta-feira, dezembro 02, 2010
terça-feira, novembro 30, 2010
sentimentos
"Sempre há um idiota que nos julga pelo que fazemos.
As piores críticas normalmente vêm de pessoas que não fazem idéia do que fazemos. Não têm dons próprios... e que ficam irritadas quando estamos felizes... e alegremente nos provocam.
A menos, é claro, que estejamos deixando o mundo mais feio. Então, esse tipo de pessoa vai segurar nossa mão com prazer... E dançar conosco na sarjeta, dizendo que, assim como eles, vemos como aquilo é horrível e se comprazem em comemorar.
Mas qualquer idiota pode ver como as coisas estão feias. Não é preciso ter dom para isso.
Se decidir ser cínico, será uma escolha infeliz. Os cínicos normalmente têm razão.
Os românticos normalmente estão errados. Mas o romântico só precisa estar certo uma vez na vida... Quando escolher seu verdadeiro amor".
* * *
O texto acima foi extraído da introdução de um filme que vi recentemente " O Mestre da Vida". A história trata sobre o sonho de um garoto que queria muito ser um pintor. Não um pintor qualquer... E pra isso se aproximou de um mestre que, mais do que ensinar a pintar, ensinou o significado da vida.
Na vida é assim, a gente está sempre aprendendo e não raras são as vezes que pessoas especiais, passam por ela e nos deixam ensinamentos que levamos pra sempre e, mesmo que passe muito tempo, esses ensinamentos sempre são avivados quando nos sentimos inseguros ou preocupados com alguma coisa. Essas pessoas são anjos, enviados por Deus, para nos mostrar que Ele é o centro de tudo e se preocupa com todos como se fôssemos únicos.
Incomoda quando somos felizes à toa, sem ter um motivo.
Nos tacham de loucos ou dizem que pensamos pequeno...rs
Só somos vistos como pessoas "normais", quando vemos o mundo sem cor, como um fardo pesado.
Se nos dizemos românticos, não passamos de bobos e sonhadores.
Quando falamos sobre o amor, parece que falamos uma língua desconhecida, como se não passasse de utopia.
Triste chegar num ponto em que estamos desacreditados de tudo e só temos olhos pro feio, porque é o feio que ilustra nossa vida...
Sou feliz, sou romântica, amo, sou amada, vejo cores em todo lugar, gosto de ser boba e sonhadora, afinal, isso me faz bem pra alma e pro coração. Encontrei o vedadeiro amor e só por isso me sinto na obrigação de ser feliz e agradecer a Deus o presente da vida.
Sobre Deus, li algo que achei ótimo:
Disse à amendoeira:
"irmão, fala-me de Deus!"
E a amendoeira se cobriu de flores. (Niko Kazantzakis)
Acho que não preciso dizer mais nada...
Beijos a todos.
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terça-feira, 8 de junho de 2010
O SAPO E O ESCORPIÃO
Estes dias, começando uma nova leitura, me chamou a atenção uma fábula usada pela autora do livro para ilustrar o tema. Muito apropriada, por sinal, e que na busca por respostas a muitas indagações minhas, muita coisa passou a fazer sentido.
Vou transcrevê-la e depois falo um pouco, como não poderia deixar de ser...rs
O Sapo e o Escorpião
Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido:
"Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?"
O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar."
Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos. Eu jamais pagaria o bem com o mal"
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.
No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
Atingido pelo veneno, já atingindo a margem do rio e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
"Por quê? Por quê?"
E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."
Triste, não é?
Imaginem a decepção do sapo...
Ele nada mais fez do que agir com o coração.
Sei muitíssimo bem o que ele sentiu, pois também sinto que fui picada.
Em toda a minha vida, posso dizer que fui picada algumas vezes, mas sempre pelo mesmo escorpião. Não creio que sinta culpa ou remorso, pois já não acredito que esta pessoa seja provida de qualquer tipo de sentimento a não ser o sentimento de se dar bem ou de ser feliz a qualquer preço.
Alguém aí vai dizer...” Você é idiota ou está fazendo curso pra ser uma?! Uma vez não bastava para aprender?”
Pois é... eu sabia que poderia ser picada na primeira vez e tinha certeza de que seria picada nas demais, mas sabe quando você teima em acreditar nas pessoas?
Quando você quer crer que ninguém é totalmente mau?
Que com o tempo as pessoas podem mudar?
Então...
Mas eu sei, que você que está lendo isso, sabe do que falo...
Da mania de achar que o mundo tem jeito, de achar que com carinho as coisas podem mudar, que se você fizer sua parte, talvez consiga amolecer o coração do outro...
Doce ilusão!
Sinto do fundo da minha alma.
Com muito pesar, estou convencida de que é bater em ferro frio. E põe frio nisso. Uma frieza incalculável. Chega a doer a frieza daquele a quem você colocou nas costas e ele não tem o menor remorso em te picar, em te ferir e te ver afundar agonizante e indefeso.
É um desabafo?
Sim.
Não seria o caso de dizer isso a quem provocou tanto estrago?
Não.
Até pensava que sim, mas depois de ler o livro "Mentes Perigosas" e saber que existem pessoas que são desprovidas de consciência e que culpa e remorso não passam de meras palavras, acho que serviria apenas para levar muitas outras picadas.
Entendi que devemos saber com quem nos relacionamos.
Não para fugir destas pessoas, mas para nos prevenir de suas picadas.
Acho que por hoje é só.
Um beijo grande a todos os que me aturam e entendem a minha língua.
Ainda assim, agradeçamos pelo fato do mundo ter muito mais gente boa do que ruim e, apesar de estar meio descrente, sei que vou levar ainda muitas outras picadas por acreditar que o bem vence o mal.
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- solange grignolli
- Sou sincera, honesta e leal. Adoro meu marido, meu filho, meus amigos e minhas cachorrinhas. Sou o que sou, sem frescuras e, gosto muito de pessoas assim também.
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