SONHOS E ENCANTOS

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segunda-feira, setembro 24, 2012

MEMÓRIAS DE UMA SENHORINHA / VOANDO PARA AS FÉRIAS


Memórias de uma Senhorinha





Passa o tempo, implacável e frenético, passam as estações e nossa senhorinha, imersa em sua aventura particular de criar os filhos e encaminhar os filhos do coração, nem percebe a mudança das estações...

 E em sua charrete ela segue, sufocando a saudade que teima em beliscar o seu coração...sonha, ao balançar da marcha melancólica de seu "Paraiso", com os dias vindouros, o abraço familiar, o aconchego dos pais e dos irmãos...envolve, ao sacudir do trote do cavalinho, em organzas e cambraias, a ternura e o delicioso afago do ambiente familiar...vibra, a cada relinchar e o pôe a correr, pensamentos céleres a percorrer o seu ser, trilhando uma estrada que a levará ao destino desejado.

E, como dizia Quintana:

O Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...

E chegaram as férias...arrumações de malas, aflições, e o dia não chega, meu Deus, esperar com calma, não adianta ficar ansiosa, não vai fazer o tempo andar...e os pensamentos se sucediam com a rapidez de um trem bala.

Ela, sempre calma e tranquila, sentia como se um vulcão entrasse em erupção em sua mente.

E, enfim, o pai telefonava avisando que a iria buscar para o seu aniversário, 13 de dezembro.

Prazer muito além do sobreviver...de viver com. Alegria muito além do apenas sorriso...riso em flor, em cadência, em Allegro ou em Andante Cantabile.

Era o ano de 1973...

 

O que aconteceu em 1973?


O ano de 1973 no Brasil estava sob o governo Médice, no auge do regime militar. O mundo estava em expansão e permitiu o aumento de investimento via endividamento externo. A moda era a calça boca de sino. A musa, Darlene Glória. O ídolo esportivo, Emerson Fittipaldi. Na vitrola, rodavam os Secos & Molhados.
Foi o grande estouro do ano. Os Secos & Molhados eram liderados pelo inquieto Ney Matogrosso. Com letras descomplicadas e muitas músicas feitas a partir de poemas de autores brasileiros, seu primeiro disco chegou rapidamente ao topo das paradas de sucesso e vendeu mais de 800 mil cópias no ano. Com eles, a música popular retomava as últimas consequências a antropofagia musical tropicalista. O grupo formado por Ney Matogrosso, João Ricardo e Gérson Conrad se tornaria um fenômeno em pouco mais de um ano de ida. Eles já irromperam na cena conquistando o público, rendendo a mídia e abocanhando o mercado fonográfico. Mais que um grupo, Secos & Molhados se tornou um conceito. O trio já nasceu cult e, ao mesmo tempo, super-popular. Várias faixas do disco viraram hits. Os mais poéticos embeveciam-se com “Rosa de Hiroshima”, poema de Vinícius de Moraes, os jovens se embalavam na força de “Sangue Latino”, e a garotada ia à loucura com “O Vira”.
As guitarras, a poesia, os arranjos modernos, a maquiagem, o vocal insólito e o rebolado de Ney provocaram um espanto sem precedentes. Lançado em agosto de 1973, o LP Secos & Molhados vendeu 300 mil cópias em três meses. Em um ano, chegou à marca das 800 mil, quase o dobro do campeão de vendas da época, Roberto Carlos, com a banda lotando estádios por todo o país. Em agosto de 1974, o grupo lançaria o segundo LP, simultaneamente ao anuncio da saída de Ney. A saída do vocalista foi seguida pelo violonista Gerson alegando a mesma razão, o controle dos direitos autorais e das finanças por João Ricardo, o principal compositor e que tentaria ressuscitar (sem sucesso) o grupo em 1977, 1980 e 1987. E o álbum de 1973 foi eleito um dos melhores discos da história do Brasil.
Outro emblemático disco de 1973, gravado em Londres, foi “Dark Side of the Moon”, do grupo psicodélico britânico Pink Floyd. O disco sombrio ficaria mais de 700 semanas na lista dos 200 de maior sucesso nos EUA, um recorde histórico. Escorado por músicas como “Money”, “Breathe”, “Time” e “The Great Gig in the Sky”, o álbum com a capa do prisma tornou-se um ícone da cultura pop. O conceito do disco, segundo o baixista, fundador e principal compositor do grupo, Roger Walter, gira em torno do individualismo e de como a sociedade tornou-se opressora. O disco permaneceu por 724 semanas na parada dos EUA, um recorde. Já foram vendidas mais de 30 milhões de cópias do álbum e relançado com materiais extras no 20º e 30º aniversários. Em março desde ano (2007) Walter apresentou-se na praça da Apoteose, Rio e no estádio do Morumbi, SP, tocando todas as canções de “Dark Side of the Moon”.
A importância do Pink Floyd surgiu a partir da utilização de recursos da música concreta (ruídos de portas que se abrem e fecham, de passos de pessoas, de água que escorre, etc) e eletrônico, fundidas com o estilo clássico, baladas inglesas tradicionais, blues e rock. Com ruídos inéditos, o Pink Floyd sugeria uma atmosfera de ficção científica, além de propor uma nova abertura, desde o aparecimento dos Beatles, no saturado universo da música pop. O conjunto é pioneiro no uso de laser, audiovisuais e suportes mecânicos em seus super-produzidos concertos ao vivo.
Ainda no mundo da música Raul Seixas lança seu grito de guerra no Lp “Krig-há, Bandolo” (na verdade, esse grito é dos macacos nos gibis de Tarzan que Seixas era fã), Tom Jobim com o seu “Matita Perê”, Milton Nascimento e o “Milagre dos Peixes”, o maldito Walter Franco e “Ou Não”, Paulinho da Viola com o excelente “Nervos de Aço”, Luiz Melodia e a sua “Pérola Negra”, “Tom Zé com “Todos os Olhos” e Gal Costa com “Índia”.
No cinema os destaques do ano são O Último Tango em Paris, de Bertolucci, Gritos e Sussurros, de Bergman, e Amarcord, de Fellini (1973). Os musicais pop, rescaldo da contracultura, fazem sucesso: Godspell, a Esperança, de David Greene e Jesus Cristo Superstar, de Norman Jewson. No Brasil chega às telas Toda Nudez Será Castigada, de Arnaldo Jabor. A adaptação da peça de Nélson Rodrigues causa escândalo nos cinemas. Tem ainda obras importantes como Uirá, o Índio em Busca de Deus, de Gustavo Dahl, Os Condenados, de Zelito Viana, Sagarana, o Duelo, de Paulo Thiago. O ano marca o auge da produção pornochanchada, gênero que tem uma fórmula baseada em humor, muito sexo e que consegue ampliar o público do cinema - em dez anos, o número de espectadores no país salta de 25 milhões para 60 milhões.
Várias foram as formas de resistência que os autores críticos usaram para se contrapor à política e ideologia do regime e para fazer chegar ao público suas mensagens, driblando a tesoura e o camburão. Entrelinhas, duplos sentidos, trocadilhos, mensagens cifradas: para bom entendedor, meia palavra tinha de bastar. Foram produzidas (e proibidas) várias obras críticas que versavam sobre os problemas sociais, o sufoco e a repressão daqueles tempos. Como exemplo, peça teatral como Um Grito Parado no Ar, de Gianfrancesco Guarnieri (1973).
Lima Duarte incorporou o cangaceiro Zeca Diabo e Paulo Gracindo viveu Odorico Paraguaçu na primeira novela em cores da TV brasileira: O Bem Amado. Nas noites de domingo uma voz anunciava “olhe bem, preste atenção!. Era o Fantástico, da Rede Globo, o programa revista de entretenimento com jornalismo.

Fonte: Blog do Gutemberg 




De presente de aniversário, um exemplar do sucesso do momento:O Último Tango em Paris. A irmã lhe deu de presente e ela vibrou!
Uma festa foi organizada para comemorar os seus trinta e   seis anos...festa em que foi apresentada aos amigos da irmã, frequentadores da Igreja da Glória, onde formavam um Grupo Jovem, idealistas engajados nos ideais de uma sociedade mais justa, com igualdade social e oportunidades para todos. O regime militar os assustava, mas não os calava. Faziam parte da Pastoral da Juventude.

    A  Pastoral da Juventude é a ação dos jovens como Igreja, unidos e organizados a partir dos Grupos de Jovens. É a juventude evangelizando outros jovens em comunhão com toda a Igreja.
A PJ não é apenas uma organização ou uma estrutura como alguns ainda pensam. Na verdade, os grupos de jovens são a base desta pastoral e é no grupo e pelo grupo que a PJ acontece.
Quando o grupo busca aprofundar e viver a fé, atuar na comunidade, descobrir como transformar a realidade e, junto com os demais grupos, ser evangelizador de outros jovens, já está sendo e fazendo Pastoral da Juventude.

E a nossa senhorinha passou a frequentar a Igreja e a comparecer às reuniões, repleta a cabeça de sonhos e de ideais revolucionários.




E com este mesmo grupo de amigos, o cinema Paissandu, com seus filmes de arte...Fellini, Buñuel, Godard eram os reverenciados na época, entre outros...as peças teatrais(merecedoras de um capítulo à parte), e a praia de todos os dias...


Amigos que me lêem,  pacientemente, devo parar ou ficarão cansados. Voltarei na próxima semana.
                            Bjssssssss 

 




32 comentários:

Moro em um Kinder Ovo disse...

Ixi, e depois disto tudo ter que voltar para Miradouro? Isto não vai dar certo... ou vai? Aguardo, ansiosa, o próximo capítulo.

ValeriaC disse...

Nossa que maravilha cultural destes tempos, uma riqueza impar... legal sua participação no grupo de jovens...de jeito algum fico cansada com suas memórias e aguardo a continuação....beijinhos e ótima semana, querida,
Valéria

Anônimo disse...

Querida....muito lindo!! Estou no consultório médico lendo o seu blog...que paz gostosa!!! Parabéns e obrigada por compartilhar a sua vida! Bjs. Eny.

BLOGZOOM disse...

Uau... quantas memorias, heim?!
Depois desta viagem ao tunel do tempo, realmente, ferias merecidas!

Eu tambem quero férias!

Secos & Molhados sempre faz lembrar de meus primos, adolescentes, que curtiam muito aquelas musicas "esquisitas" para o ouvido de uma garotinha como eu! Mas adorava ouvir!

Beijos

chica disse...

Que beleza.Tantas coisas do nosso tempo.E ainda esse igreja onde passava sempre pra ir à aula, logo nos primeiros anos. estudava, pequeninha, numa escolinha particular, na São Salvador.Não lembro o nome, mas sei a professora.D.Eneida!


Tão lindo te ler, tuas palavras rebuscadas na memória. LINDO,aplausos e fico com pena quando acaba!!! beijos,linda semana,chica

manuela barroso disse...

Depois da tua saborosa e linda história de saudades, entramos na época da revolução de ideias. E tudo se interliga. Cinema , música, literatura claro.O que não sabia era desse teu gosto pelos ideais revolucionários. E a conexão entre as correntes é feita na perfeição Leninha.
Cansada? Nãaaa! Ficou um sabor a pouco!
Sempre tão bom ler-te minha querida
Muitos beijinhossss

Ivani disse...

Oi minha querida, o ano de 973 também foi muito importante para mim, nascia meu segundo filho, em maio.
Lembro-me bem das musicas dos Secos e Molhados, que eu gostava bastante e gosto até hoje de Ney Matogrosso.
Pink Floyd era meu marido que gostava, assim como Roger Walter. Eu já era mais romântica, preferia Elvis, Beatles, Aba, Elis Regina. Era e sou ainda, apaixonada por Raul Seixas.
Enfim, escrevi isso apenas para dizer que somos da mesma época.
A ditadura foi uma barra, e a igreja atuou na formação de caráter dos jovens que pretendiam de alguma maneira não se deixarem envolver pelo clima militar de censura a a tudo e a todos.
Leninha que bom viajar com voce para o Rio! delicioso seu relato, apaixonante perceber que a felicidade de sua familia era estarem unidos. A praia daquela época era mais tranquila, poucas pessoas, podia-se observar o mar e conversar.
Fico pensando como deveria ser triste voltar. Mas com certeza voce vai nos fgalar sobre isso.
Vamos lá amiga, continue, estou amando!
beijos querida (aqui está frio!)

Severa Cabral(escritora) disse...

Minha querida !!!!
Boa noite!
Estou tão envolvida nesta história da senhorinha que fico com pena quando cada capitulo acaba,fico sempre torcendo pelo próximo ...
bjsssssssssssssss

Dalva Rodrigues disse...

Oi Leninha, em alguns momentos de minha vida não vi as estações passarem...principalmente qdo filhos são pequenos...
Lembro-me de muita coisa dos anos 70, das músicas, novelas, filmes, mas da política e ditadura me lembro muito pouco, só mais para frente fui ter consciência política. Fiquei curiosa para saber a sequencia desta fase idealista da senhorinha.

Beijos!

Toninho disse...

Muito boa a postagem amiga e ainda com esta sintese do ano do pesadelo com ditaduras espalhando pelo cone sul.Beleza de série cada vez mais rica com sua bela lembrança.
Linda semana primaveril a voce,com meu carinhoso abraço de paz e luz. Bjo amiga.

Calu Barros disse...

Que delícia recordar os anos 70.Tinha então 17 anos e vibrava com todas essas feras de nosso cenário musical,esperava ansiosa os dezoito pra assistir os filmes emblemáticos da época e cultivava ideais libertários contra a ditadura que nos oprimia.Idos tempos, mas intensos.
Obrigada Leninha, por este incrível Túnel do Tempo.Sensacional!
Bjkas, senhorinha,
Calu

Alfa & Ômega disse...

Leninha, que retrospectiva deliciosa! E quanto lembrei de mim nesses anos todos. Você contando aí e eu cá me colocando também. Magnífica memória a sua! Adoro vir aqui e ler. Foi demais e aproveitei li o outro. Fantástico!Grande abraço Leninha, amiga querida!

Elvira Carvalho disse...

em 1973 Portugal se debatia com uma guerra colonial onde cada vez morria mais gente e que fazia com que um grupo de militares começasse a preparar o golpe que acabou na madrugada de 1974.
Na época meu marido, militar cumpria missão em Angola e eu própria, estava integrada na Cáritas de Luanda.
Um abraço e voltarei para saber como correram as férias da nossa menina.

CLEMENTE GERMANO MULLER disse...

Bom dia amiga Leninha. Nesse momento uma chuva calma e leve cai sobre o motor home aqui em Campo Grande. Não, não plantei Ipês nas últimas 3 cidades que passei, não sei explicar o motivo, talvez o clima muito quente ou não senti um astral positivo. Mas o projeto continua e já consegui mudas de outras árvores. Bolinha realmente é uma figurinha a parte, ele não existe... sempre ao meu lado, vivendo a minha vida, sem nada pedir em troca, só carinho, água, ração e sair, sair, sair... Nossa 1973 realmente foi demais, voltei ao passado lendo o texto... SECOS E MOLHADOS, quem não curtiu? Beijos, fique com DEUS.

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Apesar da ditadura, (ou até por causa do regime), foi um período de grande ebulição cultural. Eu vivia no Rio de Janeiro, todo esse período e mais depois da "abertura" e foi muito bom revisitar tudo que você traz, Leninha, uma sequência e riqueza ímpar. Lembrar do Cine Paissandu, das músicas, teatro é um reviver.

Vi o Emiliano Queiroz na foto do Bem Amado e quero recomendar a você,a peça "Na sobremesa da Vida", em que o Emiliano conta toda a sua vida (peça homônima de uma biografia dele). Ele veio à Fortaleza e eu fui assistir...uma delícia!

Amiga, parabéns por mais esse episódio da senhorinha...Beijos!

Helena Chiarello disse...

A contextualização que você faz transforma tuas narrativas em verdadeiras aulas de História!

Coisa boa ler, lembrar e sorrir por entrar nesse "clima" gostoso onde se passou uma parte de tua vida e da minha também! rss

Sempre uma delícia ler você, Leninhamada!

Um beijo bem grandão e meu semmmmmpre carinho!

Renata Guidinha disse...

Que absurdo, acabo de descobrir que li este livro aos 13 anos,rsrsrs. Escondido é claro. O livro era da tia de uma amiga da escola e ele passou de mão em mão entre nós que lemos num piscar de olhos, cada uma só tinha no máximo dois dias pra ler e devolver, antes que a tal tia desse falta...
Leninha querida, revivi hoje aqui lembranças fantásticas. Vc me levou de volta a 1983 e revi a adolescente que um dia habitou em mim, mas não quero ela de volta não. Deixe-a quieta no canto dela, com suas dúvidas, ansiedades e agitação,rsrsr. Prefiro ser Guidinha.
Aqui a coisa está pesada e poder fazer essa viagem no tempo, fez muito bem ao meu coração. Obrigada por ter me conduzido nela.
Bjks mil

Majoli disse...

Eu não me canso de te ler não leninha querida, na verdade fico querendo mais.
Deveria escrever um livro, deixaria na cabeceira da minha cama e ia lendo, lendo, lendo até o sono chegar.
Amo tuas descrições dos fatos, é uma viagem deliciosa junto de ti.

Meu carinho, sempre.
Beijos.

Zilani Célia disse...

OI LENINHA!
ESTOU AQUI, JÁ LI E ADOREI TAMBÉM, VOLTO SEMANA QUE VEM.
ABRÇS


zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

Kunti/Elza Ghetti Zerbatto disse...

Bom dia Leninha!
Amei o texto e não deves parar não.
Estou com o tempo um pouco reduzido mas sempre que der venho até aqui com muito prazer.
Quantas datas e acontecimentos importantes!
Uma ótima quarta-feira para ti.
abração com carinho

Silenciosamente ouvindo... disse...

Recordar o que aconteceu...Muito
interessante...o tempo passa
velozmente...mas é sempre bom
ter para recordar.Gostei.
Beijinhos
Irene Alves

Anne Lieri disse...

Leninha,não me canso dessa sua história!Estou adorando e como é legal reviver toda essa época!Aguardo o próximo capitulo!bjs e meu carinho,

maria claudete disse...

Leninha, aplaudindo de pé! Memória fantástica e me encontrei nesta história que foi um pouco minha também...Faculdade, movimentos universitários, baladas nos fins de semana...Enfim " Recordação é lembrar o que passou, recordação são dez letras que vem do coração, pra que chorar sem ter jeito a dar , se o tempo passou, quem não aproveitou nnca mais verá"- versos de uma canção composta pelo maestro que me ensinou as primeiras noções de música, é isto aí! beijos e parabéns mais um vez.

CamomilaRosaeAlecrim disse...

Adorei...histórias sem fim, e eu nasci em 1973! Aprendi muita coisa!
Parabéns pelo post! Lindo!
Beijos e te desejo uma ótima quinta-feira!
CamomilaRosa

lenalima disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lenalima disse...

Que lindo li e reli...
são minhas memórias também, em 972 nascia meu segundo filho, te ler foi muito bom,revivi minhas memórias! bjssss
refiz o comentário ...errei feio! desculpe!

SOL da Esteva disse...

Um grande relato de saudades, que me levaram e transportaram ás minhas próprias saudades.
Memórias do tempo e da Vida. É bom recordar.


Beijos


SOL

CLEMENTE GERMANO MULLER disse...

Oi querida amiga Leninha. Realmente foi o DEDO DE DEUS que evitou uma possível tragédia... já agradeci muiiiiiito esse aviso, DEUS esta sempre comigo (conosco), com certeza. Acabei de colocar algumas fotos no blog as quais acho que você ainda não as viu. Um grande beijo, fiquem com DEUS e tenham um ótimo final de semana.

Unknown disse...

Querida Leninha,
Sempre um encanto ler tão linda história de vida com os retalhos de história político-social que a acompanham. Além disso, fica-se presa a esta maravilhosa forma de narrar.
Um enorme prazer vir aqui.
Muitos bjis!
e boa semana

Vero Kraemer disse...

Leninha querida, volte logo, ou morreremos de curiosidade! Tu escreves tão bem, que parece que vivemos tudo!
Te adoro
Beijosssssssssssssssssss
Vero

Lucinha disse...

Leninha,

Você foi uma mulher acima de seu tempo. Acho que não era comum nessa época, uma mulher lutar pelos seus ideais.
Fico encantada com tudo isso. Acho que não vivi um terço de sua história.Rs

Seus escritos nunca serão cansativos de ler.

Lindo final de semana. Beijos

Severa Cabral(escritora) disse...

Minha querida !!!!
E na vida de cada pessoa tem sua história,mas a sua me encanta...será pelo dom da escrita que faz vc ser tão especial...viver e reviver junto conosco,sei que te faz um ser divino...
bjssssssssssssssss

Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...

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