SONHOS E ENCANTOS

SONHOS E ENCANTOS

segunda-feira, junho 28, 2021

Memórias de uma senhorinha ---- Novos Tempos

 


Devaneios...insatisfações...povoavam a cabeça de nossa senhorinha...''todo o dia ela faz tudo sempre igual"...era o que ela sonhara para a sua vida???
E a resposta era um enorme NÃO, em sua cabeça e em seu coração...As expectativas eram dela...ninguém, além dela mesma, era culpado por suas decepções, nascidas de um sonho muito além daquela realidade. Mergulhava, entãona leitura e na música...fuga possível e inquestionável. Não, ela não deixava de cuidar da casa e dos filhos, mas seu coração habitava outro espaço e doía como os pés da Sereiazinha, após ganhar as suas pernas, as quais sempre desejara e agora se lhe afiguravam como um suplício. Ou os desejos realizados pelo Gênio de uma Lâmpada...cintilantes e sedutores à distância, porém ilusórios e enganadores vistos de perto. Ou ainda o Ouro de Tolo, eternizado na canção do querido Raul Seixas...

 

Você já deve ter ouvido a expressão "ouro-de-tolo". E o que é isso?

Ele é amarelo como o ouro. Tem um brilho metálico como o do ouro. Muitas vezes, é encontrado em minas onde há ouro. Mas não é ouro! É o ouro-de-tolo: um mineral conhecido como pirita! Presente em todo o mundo ‐ inclusive no Brasil ‐, ele já fez muita gente de boba, pensando que estava rica, quando, na verdade, continuava pobre, pobre...

A analogia serve bem para nos referirmos à conduta diante da vida, de grande contingente de pessoas. Elas se aferram aos valores do mundo como se fossem uma coisa preciosa, quando na verdade estão atrás de um ouro-de-tolo. 

Mas nossa senhorinha se apegava aos seus livros buscando neles uma saída, um escape para aquela insatisfação que não chegava a ser uma infelicidade...e autores povoavam a sua vida, ecleticamente, de Sartre a Michel Quoist, de Jorge Amado a Exupéry, de Thomas Mann a Kafka e lia, lia muito, Pearl Buck, Jorge Luís Borges, Baudelaire, Dostoievski, Clarice Lispector, Machado de Assis, José de Alencar, Rachel de Queirós, Proust, Cervantes (como amava o Dom Quixote) e por aí afora, sua biblioteca aumentando e suas angústias também...
Nos finais de semana não mais a obrigatoriedade de ir para a casa do sogro, mas quando ia passava as manhãs na pracinha com os filhos, não sem antes passar pela igreja onde ensinava as orações a eles...Toninho e Cacá com ela aprenderam todas as orações, mas o menorzinho gostava de rezar "Meu Jesus, misericórdia"...a sogra a interpelava a este respeito: "O que esta criança sabe de misericórdia?'' Mas já disse uma vez e repito, era uma criança cuidando de duas outras...muito amadurecida na aparência, mas com o espírito e o coração de uma criança. A ausência dos pais a machucara. Profundamente...e ela procurava não deixar transparecer este sentimento de perda.
Na volta da pracinha, passava pela casa da cunhada e daí nasceu a grande amizade entre as duas. Marlene era o seu nome e tinha um filho, o José, menino forte e bonito que um dia se tornaria seu grande amigo. Mas eu falava da praça e era a mesma onde ela e os irmãos brincavam, no final da Rua São Pedro.         










 
E o tempo correu, vertiginosamente...vamos encontrar nossa senhorinha, dez anos depois a bordar e se preparar para a chegada de um novo habitante...outro filho, para grande alegria de todos e dela também. Motivo de júbilo, como sempre deve e deveria ser a chegada de um bebê em uma enorme família (a do sogro) e numa pequena família como a sua. Novamente os exercícios e a preparação para mais um parto sem dor. O médico seria outro, um primo que havia se mudado para Muriaé e de quem ela gostava muito. Avisou a ele que faria o parto sem dor e este lhe afirmou, categoricamente, que isto não existia. Mas a nossa amiguinha era teimosa e se dispôs a se exercitar sem contar com a ajuda do médico...para isto retirou o seu querido livro da estante e reiniciou, com dedicação, os seus exercícios.

 Roupas foram lavadas, ao sol secavam e anunciavam a felicidade que se aproximava. As passadeiras se esmeravam, mister era deixar um cheirinho de bebê em todas as roupinhas. Os dois irmãos não cabiam em si de tanta alegria...uma nova etapa se iniciaria para aquelas vidas. Esperança de novos dias e de novas aventuras, com um irmãozinho a alegrá-los.

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Por hoje, amigos, é só. Na próxima semana voltarei.
               Bjssssssss 

domingo, junho 20, 2021

  Os bailes da vida




E a vida  de nossa senhorinha, corria tranquila, entre as acolhedoras montanhas de Minas, e sua rotina de ir e vir para a escola, finais de semana em Muriaé e férias no Rio de Janeiro.
Uma nova professora , recém formada veio trabalhar no Grupo Escolar...seu nome era Oneida e surgiria ali uma amizade destas que duram a vida inteira. Morena, alta e muito bonita...com seu jeito meigo a todos conquistou. E nossa senhorinha recebeu-a em seu coração.
Solange, a Sossô, era outra amiga muito querida...dividiam uma sala de aula e ajudavam-se mutuamente.Esta divisão de salas foi feita de maneira nada ortodoxa...todos os anos organizavam festas na escola para arrecadarem fundos para a Caixa Escolar. E nossa amiga, junto com sua querida amiga Ângela (uma das cabecinhas louras da noite de Santo Antônio), organizavam estas festas que tanto podiam ser um desfile,  uma feijoada ou um baile temático. Era uma verdadeira aventura, a organização destas festas...pediam um caminhão emprestado ao vizinho da Escola, o Sr Domingos, e o filho, Dominguinho ia na direção...as duas, na carroceria e, de casa em casa, pegavam emprestadas cadeiras e mesas, escrevendo os nomes dos donos para não haver confusão...só que, para um dos desfiles pegaram emprestado uma passadeira enorme, um tapete vermelho da Igreja usado para os casamentos...este não teve nome escrito e desapareceu após a festa...nunca mais se teve notícia dele...
Mas eu falava de como as salas passaram a ser uma só...foi também para um dos bailes que desmontaram as paredes internas da escola e surgiu um enorme salão, maravilhoso salão de baile...e de uma feita, não conseguiram montar uma das paredes totalmente e as duas últimas salas ficaram "geminadas"...daí as aulas passarem a ser "compartilhadas". 
Já lhes contei que ela, a nossa senhorinha, adorava contar histórias, cantar e brincar com os alunos...só não sei se lhes contei da verdadeira OJERIZA à tal da MATEMÁTICA, mesmo tendo um pai e uma mãe formados em Contabilidade e que se deliciavam resolvendo problemas e equações...pois bem a amiga Sossô, não gostava de contar histórias e adorava dar aula de aritmética. Então o que faziam? Juntavam as turmas e cada uma ensinava o que mais gostava...era bom para os alunos e para elas também.
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Voltando aos bailes...era a época da explosão do twist e do rock...e vamos encontrar nossa senhorinha aprendendo com a amiga Ângela todos os passos das novas danças.

E ensaiavam os passos, ao som da pequena eletrolinha, as duas muito animadas e com aquele ímpeto do qual só a juventude é capaz.
 No dia do baile deram um verdadeiro show, deixando o marido de uma e o noivo da outra sentados, enquanto percorriam o salão. Foi o motivo para uma enorme briga com os parceiros e para nossa senhorinha se refugiar na casa da vizinha da escola para chorar desesperadamente. Ela gostava de ser livre e não entendia o porquê desta atitude machista do marido...a época era de mudanças de comportamentos e atitudes, mas o espírito antiquado dos "coronéis" da época influenciava os filhos que não aceitavam que esposas e noivas fossem de encontro às suas vontades.
E à sua cabeça vinha a melodia do Chico querido Buarque de Hollanda:


Olê, Olá

Chico Buarque

Não chore ainda não, que eu tenho um violão
E nós vamos cantar
Felicidade aqui pode passar e ouvir
E se ela for de samba há de querer ficar
Seu padre toca o sino que é pra todo mundo saber
Que a noite é criança, que o samba é menino
Que a dor é tão velha que pode morrer
Olê, olê, olê, olá
Tem samba de sobra, quem sabe sambar
Que entre na roda, que mostre o gingado
Mas muito cuidado, não vale chorar
Não chore ainda não, que eu tenho uma razão
Pra você não chorar
Amiga, me perdoa, se eu insisto à toa
Mas a vida é boa para quem cantar
Meu pinho, toca forte que é pra todo mundo acordar
Não fale da vida, nem fale da morte
Tem dó da menina, não deixa chorar
Olê, olê, olê, olá
Tem samba de sobra, quem sabe sambar
Que entre na roda, que mostre o gingado
Mas muito cuidado, não vale chorar
Não chore ainda não, que eu tenho a impressão
Que o samba vem aí
É um samba tão imenso que eu às vezes penso
Que o próprio tempo vai parar pra ouvir
Luar, espere um pouco, que é pra o meu samba poder chegar
Eu sei que o violão está fraco, está rouco
Mas a minha voz não cansou de chamar
Olê, olê, olê, olá
Tem samba de sobra, ninguém quer sambar
Não há mais quem cante, nem há mais lugar
O sol chegou antes do samba chegar
Quem passa nem liga, já vai trabalhar
E você, minha amiga, já pode chorar


E a festa acabou para nossa menina? senhorinha, tão feliz com suas descobertas de uma nova visão em sua existência e tão oprimida por uma algema, dourada...porém sempre algema.

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Já dizia o grande Guimarães Rosa:

"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta depois esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem .O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria e inda mais ainda no meio da tristeza."

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Mas a nossa senhorinha, lembram-se?...não deixava a tristeza fazer ninho em seus cabelos e recuperou-se rapidamente.
"Verdadeiramente, tudo depende das  ideias: onde elas enraízam brotam também os pensamentos e, depois que elas se vão, se vão também os pensamentos."  (Goethe)
E pensava, pensava e ninguém era dono de seu pensar e de suas ideias e ideais...e lia muito, sonhava mais ainda, seu espírito indômito a conduzia para a frente sempre. Como aquele trem da sua infância...
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E o rock ganhava força entre as meninas , mocinhas e senhorinhas da época.
 Era o início da Beatlemania, que em breve tomaria conta do mundo. Com todo esse sucesso, a banda começou a pensar em atuar em um filme e o empresário Brian Epstein adorou a idéia de levar o quarteto às telonas.
Os Beatles já eram fãs dos filmes de rock and roll, não tanto pelos roteiros, que eram péssimos, mas pelas músicas. Esse era o grande motivo que levava os jovens ao cinema para assistir os filmes de rock. No caso dos Beatles, eles queriam uma boa história e exigiam que a trilha sonora fosse composta por Lennon & McCartney.
Devido aos compromissos, as filmagens precisavam acontecer de forma rápida e o mesmo aconteceria com as gravações. Sendo assim, a banda teve por volta de duas semanas para compor, ensaiar e gravar a trilha que foi lançada no 3º disco dos Beatles, levando o mesmo nome do filme: A Hard Day’s Night.
O filme conta de forma resumida, como era o dia-a-dia da banda, entre programas de TV, rádio, ensaios, gravações e shows; tudo isso em meio à histeria das fãs. No disco, o lado A contém as 7 canções inéditas do filme. As 6 canções do lado B foram compostas durante as filmagens e não fazem parte da trilha sonora.

É logico que sua mania de ouvir rock era considerada um absurdo pela família toda (do marido). O pai, a mãe e os irmãos também gostavam, era outra mentalidade.
E os filhos usavam o corte de cabelo dos Beatles, lindos com seus cabelos grandes e uma franja lisa, em uma época em que os meninos tinham o cabelo cortado à Principe Danilo : cabeça raspada e um topetinho!
 Os meninos faziam sucesso onde iam, menos naquela tradicional família mineira.
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Bem, amigos, preparem-se: na próxima semana uma surpresa os aguarda!
                       Bjsssssssssssssss 

 

domingo, junho 06, 2021

MEMÓRIAS DE UMA SENHORINHA __ OUTROS RUMOS


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E, novamente, a vida retomou o seu ritmo normal... brincadeiras com os filhos, final de semana com os amigos e a casa cheia de sons...o violão da amiga Drinha, as melodias sentimentais, do samba canção ao bolero, as comidinhas improvisadas pelo amigo Zé Schettini e pela Hélvia, a amiga Ângela (a mesma que a ensinou a dançar o rock e o twist) e o noivo Paulo do Vale, o Walter (Telo),sua noiva Emirene,  a Hulda e o Elito, namorados na época, o cunhado Brandãozinho e sua esposa Marlene...estes os mais frequentes. Em alguns outros sábados havia outras pessoas, mas os habituais eram estes.
Foram vários os fatos interessantes ocorridos nestes finais de semana, regados a Cuba Libre ( a bebida da época, rum com coca cola)

Receita de Cuba Libre


Ingredientes:

1 limão
2 doses de rum leve
Coca-Cola ou Pepsi Cola

Modo de preparar:
Esprema o limão num copo e deixe cair as metades da fruta. Soque-as e junte cubos de gelo. Adicione o rum e complete com a Coca-Cola ou Pepsi. Mexa bem e sirva.

Era uma delícia e para quem nunca havia bebido nada( só a cerveja preta da época da amamentação e o vinho "batizado com água" da infância e puro nas comemorações familiares) era um senhor drink.
E as comidinhas? Na maioria das vezes era um peixe feito pelo Zé Schettini e pescado por ele, Paulo do Vale e Drinha (Marília Chiarelli) Eles mesmos limpavam os peixes e depois, Hélvia e o Zé o preparavam...uma delícia!
Algumas vezes eram preparados franguinhos, apanhados ( surrupiados) no galinheiro do sogro ...ás vezes se reuniam na casa do irmão do Walter, o Norton...este era casado com a irmã do Paulo, a Virinha...e, em uma destas vezes, o nosso querido cozinheiro, acompanhado do irmão da dona da casa, assaltou o galinheiro da  casa, amordaçando a galinha para que não gritasse enquanto os demais distraiam os donos da casa...após preparem a "penosa",vieram servi-la e os queridos amigos adoraram a surpresa...só ficaram sabendo que era do próprio galinheiro, quando só havia ossos para relembrá-la.
De outra feita, na fazenda, resolveram dançar o cancan e animadamente se puseram a ensaiar...só que a amiga Ângela levantou a perna esquerda e ela, a nossa senhorinha, a direita...foi uma "rasteira" bem dada, ela caiu e a amiga também, sobre ela, aliás, sobre o seu braço. Imaginem a dor e o choro de uma pessoa com o braço quebrado e as outras pessoas a falarem que era "apenas" um destroncado...seu pobre braço foi puxado para chegar no lugar inúmeras vezes e de manhã, após uma terrível noite, resolveram levá-la ao farmacêutico (não havia hospital na cidade e muito menos médico), o qual decidiu que deveria colocar o braço "no lugar"...após novos puxões, um braço já inchado e uma pessoa protestando veementemente, resolveram que o melhor seria levá-la para Muriaé. Em resumo, demoraram uma hora para decidir e duas de viagem...após três horas, o braço, que não parara de doer, já estava muito inchado e foi dificílimo engessar. Resultado, um braço que nunca mais foi o mesmo. Mas ela, a senhorinha, já recuperada e sem dor, nem se incomodou com isto...
 Belos tempos aqueles...

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 E o pai resolveu fazer-lhe uma surpresa...um jeep, amarelinho, antigo, 1951, lindo...a charrete seria aposentada e ela passaria a ir  de carro para as aulas... foi um sucesso aquele novo meio de transporte...nunca mais as birras de seu "Paraíso", nunca mais a ladainha de esperar encontrarem o seu paradeiro quando desaparecia na imensidão dos pastos.
E o irmão seria o seu professor...mais uma aventura para ela, que já havia dirigido o carro do pai algumas vezes. Só havia um pequeno problema, o querido Bel Air era hidramático e o jeep não...outro problema, a falta de paciência do irmão. Ela chegou a dirigir algumas vezes, mas detestava ter que passar as marchas e o marido por medo de que lhe acontecesse algum acidente, passou a levá-la todos os dias. Adeus, independência!

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Os pais compraram um terreno no Recreio dos Bandeirantes e nas férias outras atividades os aguardavam: aos sábados acompanhar a mãe em uma grande empreitada, indo até Vargem Grande, que na época era povoada por fazendas e buscar terra e esterco para que ela plantasse mudas e mais mudas de árvores frutíferas, pois o seu sonho era transformar aquele espaço em um grande pomar. E mudas de mangueiras, abacateiros, laranjeiras, limoeiros e cajueiros foram plantados, dando início a uma fase de regas e limpeza do terreno que um dia seria farto destas frutas.
Uma casa pré fabricada foi montada, tendo apenas a cozinha e o banheiro em alvenaria. Uma bomba acionada manualmente, trazia a água necessária ao consumo diário...para se tomar banho era necessário várias bombadas para encher a caixa...mas tudo se transformava em uma grande aventura para todos,
O Recreio dos Bandeirantes fica na zona Oeste do Rio de Janeiro e hoje é uma região badalada e super povoada. Na época, entretanto, poucas casas havia por lá, as ruas não eram asfaltadas e onde hoje há praças e shoppings havia um imenso areal, onde as crianças brincavam de escorregar.


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Recreio dos Bandeirantes


Vista da Prainha.
Um dos principais distritos da região da Barra, o Recreio situa-se entre o mar, a Barra da Tijuca, Vargem Grande / Vargem Pequena, e Grumari. Possui a segunda maior população da região e também várias opções comerciais, como o Recreio Shopping. Apresenta menor nível de verticalização que o bairro da Barra da Tijuca, e, movido pela proposta de ser um bairro ecológico e de elevada qualidade de vida, abriga em seu bastante arborizado interior o Parque Ecológico Chico Mendes, o Parque Marapendi, fora outras reservas, sendo também muito bem servido por praças arborizadas e inúmeras ciclovias.

Educação e ciência

A região conta com diversos estabelecimentos de ensino fundamentalunidades pré-escolaresescolas de nível médio e algumas instituições de nível superior.
Dentre instituições de ensino superior instaladas na região observam-se o IBMEC, a Pontifícia Universidade Católica (com cursos de extensão universitária), a FGV (cursos de MBA), a Universidade Gama Filho, a Universidade Estácio de Sá, a Unigranrio, dentre outros.

Cultura, lazer e qualidade de vida


Fachada do New York City Center
Dentre as opções de cultura e lazer da região estão grandes shopping centers, salas de cinema multiplex, complexos esportivos, teatros, parques, trilhas naturais e as praias da região.

Hoje é esta a realidade do Recreio dos Bandeirantes ,mas na época, lá nada havia, apenas uma praia quase deserta e uma enorme vastidão de areia, até a nossa casa. Passávamos pela estrada do Joá, com suas perigosas curvas e era uma verdadeira viagem, com nosso carro carregado de panelas, pratos e talheres. A iluminação era à gás, com lampiões em todas as portas e dentro dos cômodos. Tínhamos que levar todos os gêneros alimentícios, pois lá só havia uma pequena "Tendinha", com pouquíssimos recursos.

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 Por hoje é só, amigos...voltarei na próxima semana, com a senhorinha no Recreio dos Bandeirantes.
                            Bjssssssssssss,

 
 
 

Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...

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