Sonhar e realizar os sonhos...viver todos os momentos com intensidade,sentir o encanto das manhãs e a magia do entardecer...voar nas asas do sonho e dos encantos.
SONHOS E ENCANTOS
 
domingo, julho 31, 2011
UM POUCO DE MANOEL DE BARROS
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.Manoel de Barros
sábado, julho 30, 2011
FINAL DE FÉRIAS

Voltar à rotina,às roupas no varal,ao preparo das refeições familiares
. .
|  | 
| Brincar com Ariel,ler,ver Tv,ouvir minhas músicas,e,esperar,esperar,esperar. | 
FIM DE FÉRIAS
 Está um lindo dia,com céu azul e vento forte que derruba as folhas do cajueiro,do abacateiro e do pé de araçá para desespero de nossa caseira que,de vassoura em punho,trava uma batalha com o vento e fala sózinha,briga e se descabela...
   Já tomei o meu café da manhã e vou agora curtir o meu último dia de férias...uma semana é muito pouco,o tempo voa quando a gente está feliz.
sexta-feira, julho 29, 2011
A FOTO DO ANO ------- RECEBI POR E_MAIL
Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima 
para baixo para ajudá-lo a levantar-se'  
(Gabriel Garcia Marques).
(Gabriel Garcia Marques).
quinta-feira, julho 28, 2011
ALMAS PERFUMADAS _______ ANA JÁCOMO
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, 
sem relógio e sem agenda. 
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça,
lambuzando o queixo de sorvete,
lambuzando o queixo de sorvete,
melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. 
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, 
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo,
sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, 
mas parece manhã de Natal do tempo em que a gente acordava e encontrava 
o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria,
recebendo um buquê de carinhos, abraçando um filhote de urso panda,
tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa, do brinquedo que a gente não largava,
do acalanto que o silêncio canta, de passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que
realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar.
Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho ao nosso lado.
E a gente ri grande, que nem menino arteiro.
sexta-feira, julho 22, 2011
quarta-feira, julho 20, 2011
A GRAVIDEZ DA AMIZADE _ LETÍCIA THOMPSON
Toda amizade é uma      história particular. É uma história de conquista.
Primeiro,      descobre-se o outro. Todo mundo parece igual, mas não é. E é justamente essa      coisinha diferente em cada um que torna cada pessoa única. E de repente ali      está a sementinha da amizade fecundada. A gestação começa.
São pedacinhos de      nós que vão ficando nas conversas e pedacinhos do coração do outro que vão      caminhando pra dentro da gente. Há os risos e os sorrisos, a partilha de      coisas simples ou de coisas importantes. As descobertas, cheias de surpresas      muitas vezes. A voz calada que pensa, não diz nada... adivinha!...
Fazemos idéia      imediata de uma pessoa ao primeiro contato. Julgamos? Talvez. E só os      próximos dias, horas ou instantes vão nos dizer se julgamos certo. Acontece      de nos termos enganado em certos pontos e quantas vezes não bendizemos isso!      Claro que ninguém gosta de estar enganado. Mas quando descobrimos um      palhacinho por detrás de uma pessoa séria e reservada é maravilhoso saber      que pudemos nos enganar. Se todos os enganos fossem assim abençoados!...
A sensibilidade do      outro nos toca. Dá até vontade de chorar. Não sabemos direito o porquê de      nos sentirmos próximos de alguém assim tão longe, tão diferente e tão igual.      Mas amizade, como o amor, não se questiona. Vive-se. Dela e pra ela. 
É preciso  dar      tempo ao tempo para se saber cativar e ser cativado. Quando saímos  às      pressas sempre temos o risco de deixar alguma coisa esquecida. Mas  se      tomamos o tempo de olhar bem, refletir, conversar, conversar e  conversar...      e rir e brincar e ficar em silêncio!... Se deixamos que essa flor  nasça      cuidadosa e docemente... aos poucos ela vai vendo a luz do dia.  Maravilhando-se. Contemplando o outro com novos olhos, ou nova maneira      de olhar. Tudo vira encanto!
Que o outro ria de      mim ou pra mim, mas que ria! Gargalhe, faça festa!... Que eu seja nem que      seja por um pouco responsável por esse rosto iluminado, por essa vontade de      viver e de ver o que virá depois. 
Bendita seja essa      gestação amiga! Sem prazo, sem tempo, sem hora marcada! Bendita seja essa      amizade, prova de que Deus se faz conhecer através das pessoas que alcançam      nosso coração.
terça-feira, julho 19, 2011
DE SÔNIA HIRSCH ---------- BOCA FELIZ __ COMER É BOM E EU GOSTO
Ninguém precisa ser naturalista         para melhorar a        alimentação.
 
Mas, afinal, o que é um           naturalista?
Antigamente chamavam assim as pessoas que iam  viver nas ilhas: todo          mundo pelado no meio da natureza, tomando  banho de sol e de chuva, comendo fruta,          observando passarinhos  e convivendo com as cobras numa boa. Mas essa moda não pegou, e hoje em           dia naturalista é principalmente quem come comida natural.
E  o que é comida natural? Existe alguma comida  que não seja natural?De  uma forma ou de outra, tudo é tirado da  natureza. Até o plástico, que  vem do petróleo, que por sua vez vem lá  do fundo da terra, pode ser  considerado natural. No entanto, o plástico  não se desmancha de novo na  terra; não é como a madeira, a casca de  banana ou o corpo da gente que  vieram do pó e ao pó voltarão; podem se  passar anos que o plástico  ainda estará do mesmo jeito. 
Existem comidas que são como          o plástico —  não se desmancham dentro do corpo, não se misturam com a nossa           natureza de uma forma normal. Então, aqui e ali começam a aparecer os  montinhos de lixo          que a gente comeu. Em volta deles vão se  instalando as bactérias, os vírus e os        micróbios, e dali a pouco  tudo já virou bagunça, ou seja: doença. 
Quer dizer: certas          comidas agridem a  nossa natureza, enquanto outras se integram ao nosso corpo de uma forma         completamente natural. Por isso é que se fala comida natural.
Por exemplo, a dona Maria, lá daquele lugarejo do  sul de Minas, come          comida natural. O feijão vem da roça do  Bento, o arroz quem traz é dona Fujiko, o milho          e o aipim e as  verduras são ali do quintal mesmo e as frutas aparecem conforme Deus vai           dando: banana, laranja, tangerina, jaca, mamão, jabuticaba,  abacate, cada qual na sua          estação. Os ovos também são do  quintal, postos todo dia pelas galinhas que têm até          nome. E se  acontece de comer um frango, um leitão, um cabrito ou uma carne de vaca,  todo        mundo sabe que o animal era bem tratado e sem nenhuma  doença.Dona Maria tem uma saúde de ferro.
Muito longe de Minas, lá nas bandas do Maranhão,  seu Ribamar também          come comida natural: é um peixe, uma caça,  um milho, uma farinha de mandioca, um óleo          de coco babaçu, umas  folhas de vinagreira cozidas só no bafo da panela, muita           castanha-do-pará, banana, coco e todas as frutas que Deus também dá por  lá. Seu        Ribamar é outro que tem saúde de ferro.
Agora:  o filho da dona Maria e a filha do seu  Ribamar, que foram atrás de  outra vida na cidade grande, não comem  comida natural, não. Porque na  cidade nada é colhido ou criado, tudo é  comprado no supermercado,  enlatado, empacotado, congelado,  superconservado, já vem preparado, já  vem temperado, já vem salgado e  adoçado que é pro freguês ficar bem  acostumado... Então eles comem é  muita lataria, refrigerante, salsicha,  quitute, macarrão com molho  pronto, pão com margarina, doce, biscoito,  café com leite. Sabem que  não é uma comida forte, mas vão comendo assim  mesmo.A saúde deles é  muito fraca. Sentem dor de cabeça, acordam  cansados, se irritam com  facilidade, volta e meia estão com gripe. A  filha do seu Ribamar tem  prisão de ventre e está engordando muito, o  filho da dona Maria sente  uma queimação no estômago que parece úlcera.  E Júnior, o herdeiro, que  só tem três anos, vive dando entrada no  hospital por causa de asma.
Nós  somos o que comemos. Assim como uma árvore  precisa de terra boa para  crescer e dar frutos, gente precisa de  alimentos bons para ser feliz.O  filho da dona Maria e a filha do seu  Ribamar não percebem que a comida  fraca está sabotando todo o seu sonho  de felicidade.E você, como é? Já  parou pra pensar se a sua comida está  ajudando ou atrapalhando você?
segunda-feira, julho 18, 2011
VALOR DE USO,QUÊ?.... ELAINE TAVARES
Valor de uso, quê?...
por Elaine Tavares *
publicado em 4/7/2010.
Ali estava eu, enredada nos livros, tentando entender a diferença entre valor de uso e valor de troca. Marx, Engels, Ludovico Silva, Lenin, Rosa... A cabeça fervilhando em idéias. Então, do nada, ela foi escalando pelas minhas pernas. Nenhum respeito para com aqueles velhos parceiros que tentavam melhorar a minha compreensão sobre o mundo capitalista, predador.
Sem medida, ela foi mordendo meus dedos, arranhando o casaco, fincando as unhas na minha cara. Qualquer tentativa de deixá-la quietinha no colo era logo rechaçada com um movimento brusco, um pulo, uma desenfreada alegria. Era a gata que me tem, a Bartolina Sisa, bebezinho de pouco mais de dois meses. Pedaço de vida insuportavelmente alegre. Criança ainda, ela só quer brincar.
Então eu fiquei a pensar sobre o valor de um gato. Será valor de uso ou de troca? Terá alguma utilidade? “Esses bichos não servem pra nada”, me diz um amigo. Logo, não tem valor? Ela, alheia às elucubrações filosóficas que giravam na minha cabeça, só me olhava com seus olhos graúdos e me convidava à brincadeira. Nada de Lenin, nem de Marx. Só aquele saltitar inconseqüente, infantil, alucinado. Corre aqui e ali, esconde-se sob a cadeira, pula no colo, sobre nos ombros, salta pela mesa, come os óculos, mastiga o cabelo e sai correndo. Mais um minuto e volta, e tudo de novo.
Impossível seguir estudando. Alguém ali exigia um tempo. Queria essa delícia do nada fazer, da risada cristalina, da inefável doçura, do tempo parado na alegria. As patinhas vez ou outra se transformando em afiadas garras ao estilo Wolverine. E esse jeito gato de ser, tão majestoso, tão cheio de si, tão imponderável.
Assim, em nome da Bartolina, dei um tempo ao velho Marx. Gato não tem valor, nem de uso, nem de troca. Gato é isso, pura graça. E graça no sentido teológico, como momento de absoluto encontro com o sagrado.
Sobre o Autor
Elaine Tavares: Jornalista e educadora popular. Mestre em Comunicação Social pela PUC/RS. Trabalha na universidade pública desde 1994, hoje integrando o grupo do OLA. É uma das coordenadoras gerais do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC e atua no projeto de arte, cultura e comunicação popular Barca do Povo.
por Elaine Tavares *
publicado em 4/7/2010.
Ali estava eu, enredada nos livros, tentando entender a diferença entre valor de uso e valor de troca. Marx, Engels, Ludovico Silva, Lenin, Rosa... A cabeça fervilhando em idéias. Então, do nada, ela foi escalando pelas minhas pernas. Nenhum respeito para com aqueles velhos parceiros que tentavam melhorar a minha compreensão sobre o mundo capitalista, predador.
Sem medida, ela foi mordendo meus dedos, arranhando o casaco, fincando as unhas na minha cara. Qualquer tentativa de deixá-la quietinha no colo era logo rechaçada com um movimento brusco, um pulo, uma desenfreada alegria. Era a gata que me tem, a Bartolina Sisa, bebezinho de pouco mais de dois meses. Pedaço de vida insuportavelmente alegre. Criança ainda, ela só quer brincar.
Então eu fiquei a pensar sobre o valor de um gato. Será valor de uso ou de troca? Terá alguma utilidade? “Esses bichos não servem pra nada”, me diz um amigo. Logo, não tem valor? Ela, alheia às elucubrações filosóficas que giravam na minha cabeça, só me olhava com seus olhos graúdos e me convidava à brincadeira. Nada de Lenin, nem de Marx. Só aquele saltitar inconseqüente, infantil, alucinado. Corre aqui e ali, esconde-se sob a cadeira, pula no colo, sobre nos ombros, salta pela mesa, come os óculos, mastiga o cabelo e sai correndo. Mais um minuto e volta, e tudo de novo.
Impossível seguir estudando. Alguém ali exigia um tempo. Queria essa delícia do nada fazer, da risada cristalina, da inefável doçura, do tempo parado na alegria. As patinhas vez ou outra se transformando em afiadas garras ao estilo Wolverine. E esse jeito gato de ser, tão majestoso, tão cheio de si, tão imponderável.
Assim, em nome da Bartolina, dei um tempo ao velho Marx. Gato não tem valor, nem de uso, nem de troca. Gato é isso, pura graça. E graça no sentido teológico, como momento de absoluto encontro com o sagrado.
Sobre o Autor
Elaine Tavares: Jornalista e educadora popular. Mestre em Comunicação Social pela PUC/RS. Trabalha na universidade pública desde 1994, hoje integrando o grupo do OLA. É uma das coordenadoras gerais do Sindicato dos Trabalhadores da UFSC e atua no projeto de arte, cultura e comunicação popular Barca do Povo.
quinta-feira, julho 14, 2011
ROBERTO CARLOS como vai você
Esta música me remete a um tempo de ternura,de felizes tardes coloridas,de beira de rio de águas cristalinas,de muita PAZ.
COMO VAI VOCÊ?
Como estão vocês,minhas queridas,no dia de hoje?Alegres,felizes,tristes ou deixando a vida correr,sem sobressaltos, mas também sem assombros,sem emoções,sem "frisson",sem espanto..
Segundo Erich Fromm,nessa vida de hoje,a pena é que muitos de nós morremos,antes de termos nascido plenamente.Não se percam!Elizabeth Kubler Ross nos diz que as pessoas que mais gritam no leito de morte são as pessoas que nunca viveram.Foram observadores da vida,mas não participantes ativos.Não correram riscos.Ficaram de espectadores.
Houve uma época em minha vida em que,quando as pessoas me perguntavam:"como vai você?",eu respondia:"desvivendo..."e,com isto,perdi um tempo enorme de minha existência,
lamentando por algo,que só eu poderia fazer por mim,viver plenamente a minha vida.
E então repito a pergunta:como vão vocês???
.
Segundo Erich Fromm,nessa vida de hoje,a pena é que muitos de nós morremos,antes de termos nascido plenamente.Não se percam!Elizabeth Kubler Ross nos diz que as pessoas que mais gritam no leito de morte são as pessoas que nunca viveram.Foram observadores da vida,mas não participantes ativos.Não correram riscos.Ficaram de espectadores.
Houve uma época em minha vida em que,quando as pessoas me perguntavam:"como vai você?",eu respondia:"desvivendo..."e,com isto,perdi um tempo enorme de minha existência,
lamentando por algo,que só eu poderia fazer por mim,viver plenamente a minha vida.
E então repito a pergunta:como vão vocês???
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quarta-feira, julho 13, 2011
SIMPLICIDADE
Primeiros anos
FERNANDA TAKAI
Embora nascida no Amapá, Fernanda vive desde os nove anos de idade em Belo Horizonte, onde iniciou sua carreira musical. Desde pequena ouvia música, especialmente rock inglês e pop rock, embora tenha crescido, pela influência da família, com a MPB - um dos motivos que a fez produzir um disco solo em homenagem à Nara Leão.[1] Começou a ler gibis de Maurício de Sousa, depois MonteiroLobato e Cecília Meireles.[2]
Pato Fu SIMPLICIDADE
Composição: JohnVai diminuindo a cidade
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia
Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso
Busquei felicidade
Encontrei foi Maria
Ela, pinga e farinha
E eu sentindo alegria
Café tá quente no fogo
Barriga não tá vazia
Quanto mais simplicidade
Melhor o nascer do dia
Vai aumentando a simpatia
Quanto menor a casinha
Mais sincero o bom dia
Mais mole a cama em que durmo
Mais duro o chão que eu piso
Tem água limpa na pia
Tem dente a mais no sorriso
Busquei felicidade
Encontrei foi Maria
Ela, pinga e farinha
E eu sentindo alegria
Café tá quente no fogo
Barriga não tá vazia
Quanto mais simplicidade
Melhor o nascer do dia
terça-feira, julho 12, 2011
MENSAGEM DE AGRADECIMENTO AOS MEUS AMIGOS
Meus amigos virtuais
© Letícia Thompson
Depois que conheci a Internet ganhei muito da vida.
Ganhei abraços virtuais que chegaram na hora certinha que eu estava precisando; ganhei flores que coloriram meu dia, músicas que me alegraram e também me deixaram saudosa…
Ganhei horas e horas de riso na frente da tela, que até me fizeram esquecer que estava diante de uma máquina…
Ganhei também pontadas no coração, algumas decepções, lágrimas de tristeza e de alegria… e até colo quando estava doente!!!
Ganhei, em resumo, amigos em todas as partes do mundo!
Virtual é uma idéia que nossa imaginação sustenta. Mas os amigos virtuais vão muito além disso: eles tornam-se uma realidade física, benéfica e necessária.
Só não nos esqueçamos que a vida tem dois lados e que à nossa volta o mundo sofre de carência e solidão.
A internet torna-se um vício para muitos e temos que procurar onde estão os limites.
A moderação do nosso comportamento diante da tela vai nos fazer ganhar amigos inúmeros espalhados por aí, tais flores campestres, belas e livres… e vai solidificar as outras amizades que nos envolvem, flores essas belas no jardim na nossa casa, mas freqüentemente esquecidas…
© Letícia Thompson
Depois que conheci a Internet ganhei muito da vida.
Ganhei abraços virtuais que chegaram na hora certinha que eu estava precisando; ganhei flores que coloriram meu dia, músicas que me alegraram e também me deixaram saudosa…
Ganhei horas e horas de riso na frente da tela, que até me fizeram esquecer que estava diante de uma máquina…
Ganhei também pontadas no coração, algumas decepções, lágrimas de tristeza e de alegria… e até colo quando estava doente!!!
Ganhei, em resumo, amigos em todas as partes do mundo!
Virtual é uma idéia que nossa imaginação sustenta. Mas os amigos virtuais vão muito além disso: eles tornam-se uma realidade física, benéfica e necessária.
Só não nos esqueçamos que a vida tem dois lados e que à nossa volta o mundo sofre de carência e solidão.
A internet torna-se um vício para muitos e temos que procurar onde estão os limites.
A moderação do nosso comportamento diante da tela vai nos fazer ganhar amigos inúmeros espalhados por aí, tais flores campestres, belas e livres… e vai solidificar as outras amizades que nos envolvem, flores essas belas no jardim na nossa casa, mas freqüentemente esquecidas…
sexta-feira, julho 08, 2011
Da QUERIDA MANUELA BARROSO
TARDES MANSAS
| "Paisagens Naturais" de Helena Chiarello cacadorinfoto.blogspot.com | 
do campo.
A sombra das laranjeiras casava-se com a folhagem oferecida da ramada, donde pendiam agora os cachos negros de verdelho e retinto e que serviam de suporte a ninhos de cerezinas que espreitavam curiosas os estranhos vultos humanos...
...Mas as tardes tinham outro encanto!
O tempo ia correndo preguiçoso entre o rio e um livro à sombra da laranjeira pingando flores intensamente brancas, intensamente perfumadas...
...e deixava o "amor" adormecido no meio do romance e fazia-me ao rio com um pequeno e rudimentar apetrecho de pesca...
Tardes de pura quietude!
Deixava-me absorver pela mansidão das águas e dos pequenos peixes em recreio, que brincavam com as libelinhas que sobrevoavam a capa das águas que também dormiam e onde eu me espelhava juntamente com os choupos que emolduravam o meu corpo.
Era um cheiro a frescura, a água lavada, misturado com o lodo verde onde serpenteavam enguias e trutas esguias...
...e lançava o meu isco...e sorria...
...Os peixes, numa desconfiança atrevida, apareciam parcimoniosamente picando o anzol, com um "não te quero" ..."mas volto"...
...e davam meia volta como num bailado sem vénias!
... E... nada!
Mas era gostosamente doce e relaxante, sentir o vai-e-vem, o sossego que os barbos e bogas me transmitiam...
...e eu não queria o peixe...eu queria o prazer da tranquilidade das águas sobrevoadas pelas libelinhas , e que se agitavam em tremura, juntamente com o voo rasante das andorinhas...
...E neste relaxamento induzido pelo coaxar das rãs e o borbulhar das águas transparentes nos seixos, onde o céu azul mergulhava, transportava-me para o meu lugar seguro, onde não tinha necessidade
de defesas nem de escudos...
...Era eu própria!
Deixava-me embalar nesta onda de paz...
...olhava o Universo...
...e sentia-me à porta de minha Casa!
Corria uma maré frisante que arrepiou os meus cabelos acordando-me do torpor de pensamentos.
Mergulhei na água cristalina que me acordou...
...as folhas dos choupos dançavam dizendo adeus...
...e enfeitei os meus olhos com espelhos de água e libelinhas num entremeio de renda...
... por onde os raios de sol penetravam...
... bordando este lençol que cobre ainda o meu berço de menina!
segunda-feira, julho 04, 2011
sexta-feira, julho 01, 2011
VALE A PENA ASSISTIR
Hoje assisti ao programa SARAU,da
GLOBO NEWS,sobre o carnaval em Pernambuco.Este programa é brilhantemente conduzido por Chico Pinheiro,e assisto sempre à reprise,que vai ao ar de manhã,sempre na sexta feira subsequente à exibição normal.Vale a pena acordar mais cedo para assistí-lo.
GLOBO NEWS,sobre o carnaval em Pernambuco.Este programa é brilhantemente conduzido por Chico Pinheiro,e assisto sempre à reprise,que vai ao ar de manhã,sempre na sexta feira subsequente à exibição normal.Vale a pena acordar mais cedo para assistí-lo.
No  'Sarau' desta sexta-feira, dia primeiro de julho  , o apresentador Chico Pinheiro recebeu  os cantores e músicos Alceu Valença e Geraldo Azevedo e os integrantes  da Spok Frevo Orquestra, que juntos fazem uma homenagem especial ao  frevo.
A  gravação do programa foi realizada em Pernambuco, na cidade de Recife,  considerada palco de um dos carnavais mais diversificados do Brasil,  reunindo públicos de todos os tipos e diferentes gêneros musicais. No  encontro, os artistas lembram de histórias sobre os ritmos pernambucanos  mais conhecidos, como o frevo, o maracatu e o baião, e falam da  admiração por artistas como Jackson do Pandeiro e Capiba. Juntos, os  convidados tocam e cantam ainda sucessos como "Banho de Cheiro", "Pirata  José" e "Voltei, Recife".
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Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...
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Saudade da infância,das brincadeiras de chicotinho queimado,passar anel,mamãe posso ir? e da mãe dizendo:-Pergunte ao seu pai...ele,p...

 
 










