Em 12 de julho de 1941, às 10h30, teve início ‘Em busca da felicidade’,primeira radionovela transmitida no país, através da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A obra mexicana foi escrita por Leandro Blanco, com adaptação de Gilberto Martins. Seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos.Após seu término, começou a cubana ‘O direito de nascer’, que foi a principal radionovela do Brasil.
Sonhar e realizar os sonhos...viver todos os momentos com intensidade,sentir o encanto das manhãs e a magia do entardecer...voar nas asas do sonho e dos encantos.
SONHOS E ENCANTOS
quinta-feira, outubro 08, 2015
MINHAS MEMÓRIAS DE MENINA
E nossa menina está radiante de felicidade,morando na Rua São Pedro,perto de várias coleguinhas de sala de aula,convivendo com elas e suas famílias,conhecendo várias outras pessoas,alegres companhias para os folguedos e brincadeiras de fim de tarde,após o banho e o jantar.E eram muitas amigas a se reunir para as rodas enormes,para o pique de esconder,as queimadas,chicotinho queimado,passar anel e muitas outras que não me vem à memória...e às nove horas as mães começavam a chamar e todas, obedientemente,se recolhiam às suas casas,sem retrucar e sem reclamar.Ainda não havia televisão,somente o rádio,centro das atrações,com suas novelas e séries:
Em 12 de julho de 1941, às 10h30, teve início ‘Em busca da felicidade’,primeira radionovela transmitida no país, através da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A obra mexicana foi escrita por Leandro Blanco, com adaptação de Gilberto Martins. Seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos.Após seu término, começou a cubana ‘O direito de nascer’, que foi a principal radionovela do Brasil.
Em 12 de julho de 1941, às 10h30, teve início ‘Em busca da felicidade’,primeira radionovela transmitida no país, através da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. A obra mexicana foi escrita por Leandro Blanco, com adaptação de Gilberto Martins. Seus capítulos ficaram no ar por aproximadamente três anos.Após seu término, começou a cubana ‘O direito de nascer’, que foi a principal radionovela do Brasil.
domingo, março 01, 2015
Minha cunhada Hortência
A primeira à esquerda é Hortência, minha cunhada e amiga.
A notícia chegou através do telefone...meu filho Cacá me comunicando o falecimento de sua tia Hortência.E num relance, momentos vividos, instantes preciosos vieram à minha mente...o dia em que a conheci e ela me abriu a porta de seu quarto e a de seu generoso coração.Mostrou o enxoval à menina de 16 anos que estava prestes a ficar noiva de seu irmão e queria se mostrar adulta à futura cunhada.
Mais tarde,já casada, foi ela que me ensinou a cuidar dos filhos,a lidar com os empregados e, juntas saíamos,planejávamos executar receitas,pintávamos e ríamos muito.Seu humor me alegrava e sua presença foi essencial em minha vida quando meus pais se mudaram para o Rio...nos finais de semana era com ela que trocava confidências,esclarecia dúvidas e encontrava apoio.Foi uma amiga para todos os meus momentos...acompanhou-me ao Hospital quando fiz o parto sem dor e se espantava com a minha tranquilidade...
Dela me lembrei ao escrever as minhas Memórias de uma Senhorinha,neste trecho:
.A primeira da foto, Hortência,bonita morena,alta e simpática.Já estava casada e tinha três filhos nesta época,tendo tido mais um depois que se conheceram.Tinha um gênio forte e impulsivo,lidava com as empregadas da casa com pulso firme e era o braço direito da mãe.Fez seus estudos em Juiz de Fora,no Colégio Stella Matutina, onde era exímia jogadora de volley.Saudosa deste tempo,fez da cunhada sua confidente e lhe mostrava as fotos com seu time,deslumbrando a nossa menina com suas recordações.Adorava o pai,era seu ídolo e tudo fazia por ele.Elas se tornaram grandes amigas. Seus filhos eram arteiros e ela uma mãe muito enérgica.
Como podem ver,esta amizade nos uniu por muitos anos...estivemos distantes durante outros tantos anos,mas o afeto nunca diminuiu...
Hoje consegui terminar minha pequena homenagem a esta que foi e sempre será uma grande mulher,batalhadora,alegre,firme em suas decisões e dona de uma grande sensibilidade,o que fez dela uma pintora de belas e expressivas telas.
Vá com Deus,amiga.Seus filhos poderão sempre contar com a tia Leninha,como um dia você cuidou de meu filho e seu afilhado Dudu.
A notícia chegou através do telefone...meu filho Cacá me comunicando o falecimento de sua tia Hortência.E num relance, momentos vividos, instantes preciosos vieram à minha mente...o dia em que a conheci e ela me abriu a porta de seu quarto e a de seu generoso coração.Mostrou o enxoval à menina de 16 anos que estava prestes a ficar noiva de seu irmão e queria se mostrar adulta à futura cunhada.
Mais tarde,já casada, foi ela que me ensinou a cuidar dos filhos,a lidar com os empregados e, juntas saíamos,planejávamos executar receitas,pintávamos e ríamos muito.Seu humor me alegrava e sua presença foi essencial em minha vida quando meus pais se mudaram para o Rio...nos finais de semana era com ela que trocava confidências,esclarecia dúvidas e encontrava apoio.Foi uma amiga para todos os meus momentos...acompanhou-me ao Hospital quando fiz o parto sem dor e se espantava com a minha tranquilidade...
Dela me lembrei ao escrever as minhas Memórias de uma Senhorinha,neste trecho:
.A primeira da foto, Hortência,bonita morena,alta e simpática.Já estava casada e tinha três filhos nesta época,tendo tido mais um depois que se conheceram.Tinha um gênio forte e impulsivo,lidava com as empregadas da casa com pulso firme e era o braço direito da mãe.Fez seus estudos em Juiz de Fora,no Colégio Stella Matutina, onde era exímia jogadora de volley.Saudosa deste tempo,fez da cunhada sua confidente e lhe mostrava as fotos com seu time,deslumbrando a nossa menina com suas recordações.Adorava o pai,era seu ídolo e tudo fazia por ele.Elas se tornaram grandes amigas. Seus filhos eram arteiros e ela uma mãe muito enérgica.
Como podem ver,esta amizade nos uniu por muitos anos...estivemos distantes durante outros tantos anos,mas o afeto nunca diminuiu...
Hoje consegui terminar minha pequena homenagem a esta que foi e sempre será uma grande mulher,batalhadora,alegre,firme em suas decisões e dona de uma grande sensibilidade,o que fez dela uma pintora de belas e expressivas telas.
Vá com Deus,amiga.Seus filhos poderão sempre contar com a tia Leninha,como um dia você cuidou de meu filho e seu afilhado Dudu.
quinta-feira, janeiro 22, 2015
RELATO DE UM MILAGRE
PADRE JULIO MARIA |
Começa em janeiro de 2015 o processo de beatificação do padre Júlio Maria de Lombaerde (1878-1944). Nascido na Bélgica, ele passou os últimos 16 anos de sua vida em Minas Gerais, onde se dedicou à criação de escolas, hospitais, asilos e congregações. Atualmente o padre tem o título de Servo de Deus, mas em janeiro do ano passado o Vaticano autorizou a abertura do processo de beatificação.
A fase diocesana do processo de beatificação e posterior canonização do missionário terá início em Manhumirim, na Zona da Mata, de onde vem a mobilização para reconhecê-lo como santo. O bispo diocesano de Caratinga, dom Emanuel Messias de Oliveira é o responsável pelos procedimentos. Entre os dias 22 e 24 de janeiro será realizado um simpósio com palestras e oficinas sobre temáticas relacionadas à vida e obra do padre Júlio Maria. Participantes de outros estados brasileiros são aguardados.
Sabedora de tal fato estou enviando para a Congregação dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora o relato de um milagre ocorrido em nossa família por intermédio do Pe Julio Maria
Meu nome é Helena Maria Oliveira Brandão de Rezende. Resido atualmente em Teresópolis/ RJ, porém sou natural de Manhumirim/ MG.
Este relato me foi feito por minha mãe, hoje
falecida,
Maria Helena de Oliveira.
No ano de 1952 ,minha mãe estava grávida e, segundo suas próprias palavras, correndo o risco de perder a vida ou a vida da criança, por ser uma gravidez de altíssimo risco, devido à problemas de hipertensão arterial somados à sua idade e outros problemas de saúde.
Já era mãe de duas filhas e sempre teve
dificuldades de levar à termo a gravidez. Seu médico já a havia advertido
quanto ao risco de uma nova gravidez. Morava
ainda em Manhumirim quando nascemos, minha irmã e eu.
Na época da terceira gravidez, residíamos em
Muriaé/MG e ela não havia se esquecido das recomendações de seu médico, porém
quis tentar assim mesmo, sonhando com o nascimento de um filho que seria a
realização de um desejo dela e de meu pai, uma vez que só tinham filhas.
Foi uma gravidez atribulada, suas pernas
constantemente inchadas, uma dieta de total abstenção do sal, um desânimo
constante e o receio enorme do que poderia acontecer.
Em Manhumirim aprendera a estimar o Pe. Júlio Maria
e a ouvir os seus conselhos. Assinava o jornal "O Lutador" e todos
nós o líamos. Morávamos em Pouso Alegre quando o padre sofreu o terrível
acidente no qual perdeu a vida. Minha mãe passou a rezar sempre por ele e
quando nos mudamos para Muriaé, esta devoção a acompanhou.
Na gravidez sentiu que só ele poderia ajudá-la. E
quando se aproximava a data do parto foi a ele que se dirigiu, prometendo-lhe
que se a criança se salvasse dar-lhe-ia o nome de Julio Maria (tinha quase
certeza que seria um menino).
Após um parto demorado e difícil, nasceu o meu
irmão, com baixo peso. Nas condições da
medicina da época, a sobrevivência de um recém nascido prematuro de baixo peso
era dificílima, só mesmo um milagre. E este realmente aconteceu. Hoje meu irmão
que se chama Julio Maria de Oliveira, conforme a promessa feita por minha mãe,
encontra-se com 62 anos e com perfeita saúde, é médico em Teresópolis / RJ. Não
por coincidência, soubemos que a medicina era uma das áreas de maior interesse
do Pe. Júlio Maria.
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