SONHOS E ENCANTOS

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segunda-feira, setembro 10, 2012

Memórias de uma senhorinha /Criando os dois filhos

Na época do lançamento do bonequinho Topo Gigio, das lambretas e da juventude transviada, ela, a nossa senhorinha, estava cuidando dos dois filhos...
Sua vida era completa e não imaginava um outro tipo de vida para si.Brincava com os filhos, contava-lhes histórias, cantava para dormirem e ao final do dia, exausta, adormecia.Sabia dos fatos que ocorriam no mundo através do noticiáros dos jornais que lia aos domingos. das revistas(O Cruzeiro, Alterosa, Vida Doméstica, Manchete e Cláudia) e de seu pequeno radinho de pilha. Seu mundo estava alí, naquele pequeno paraíso, onde reinava sobre os colonos e suas serviçais...era uma pequena alienada? Não sei dizer se esta sua realidade a deixava à margem dos acontecimentos ou não...sei que se julgava feliz e isto lhe bastava.



Primeiramente, para além de todo julgamento estético, Juventude Transviada é um marco na arte contemporânea. É a primeira vez na história das formas sensíveis de expressão em que existe uma fissura irremediável entre os filhos e seus pais, entre jovens e velhos, de forma que é completamente impossível a um compreender o outro. É possível fazer toda uma história dos desenvolvimentos culturais da segunda metade do século XX baseado apenas nessa fissura: foi ela que deu o rock’n’roll, os movimentos de Maio de 68 na França, a luta contra o Vietnã nos Estados Unidos, toda espécie de organizações de contracultura e, ainda com reflexos hoje, a liberalização dos costumes sexuais e de comportamento. Juventude Transviada, é certo, prefigura muito pouco disso: trata apenas da história de três adolescentes frágeis – mas que são fortes o suficiente para saber que não podem suportar o mundo em que vivem – que tentam, em conjunto, suprir as necessidades um do outro. Necessidades estas – inclusive a necessidade de paternidade – que não poderia ser suprida pelo cuidado ou pelo amor dos próprios pais. Juventude Transviada é o primeiro documento artístico de uma época que problematiza o fim do elo que ligava uma geração a outra, e talvez o primeiro objeto que mereça ser procurado quando tentamos entender o porquê de hoje o "mundo jovem" ter se transformado não só numa idade privilegiada no meio das outras, mas por ser hoje "a" idade propriamente dita, a idade que movimenta a economia através do consumo de música, de cinema, da indústria de fitness, etc.
No entanto, Juventude Transviada não é apenas um documento, mas também um filme que caminha estilisticamente com suas próprias pernas, realizado por um dos poetas mais intensos de sua geração: Nicholas Ray.
Nascido em 1911 mas só tendo começado a fazer cinema depois do término da Segunda Grande Guerra – seu primeiro filme data de 1948 –, Nicholas Ray se torna rápido um diretor com marcas distintivas fortes. É um mundo de heróis frágeis, palpáveis, que tentam sobreviver num mundo cuja chave de decifração eles não detêm. Nesse mundo, a onipresente violência física e mental convive com a possibilidade de uma paixão arrebatadora e irrestrita. Em Cinzas Que Queimam, de 1951, a estrutura básica de Juventude Transviada está montada: um policial citadino, nitidamente afetado pelo desencanto e pelo ambiente em que vive, passa a agredir violentamente os criminosos que persegue. Depois do enésimo caso de violência acima do aceitável, ele é conduzido a uma investigação no campo onde encontrará uma mulher por quem se apaixonará, mesmo que isso implique reconsiderar sua relação com a violência e seu poder auto-destrutivo. O talento e a fluência de Nicholas Ray para filmar essas cenas extremas, tanto os arroubos de violência quanto os delicados momentos da paixão nascente, não fascinou de primeira a crítica americana, mas encantou os então jovens críticos da revista Cahiers du Cinéma, que trataram de classificá-lo como o mais importante cineasta do pós-guerra (Éric Rohmer, em sua crítica de Juventude Transviada, Cahiers nº59). Godard acreditava ser Ray a expressão pura do cinema: "Depois de assistir a Johnny Guitar ou Juventude Transviada, impossível não dizer que trata-se de algo feito exclusivamente pelo cinema, algo que seria inútil no romance, no teatro, mas que na tela grande resulta em algo fantasticamente belo" (Cahiers nº68).
Em Juventude Transviada, Nicholas Ray encontra um ator perfeito para designar todos os estados de espírito com os quais mais gosta de trabalhar: James Dean é ao mesmo tempo um rosto de bebê abandonado pela vida e, inversamente, a possibilidade de uma explosão de violência quando menos se espera. A passagem da faixa etária de seus protagonistas de adultos para adolescentes também ajuda a problematizar melhor alguns problemas dramáticos que sempre estiveram no escopo de Ray. Mal ou bem, os protagonistas mais importantes de Nicholas Ray, de 1949 a 1955, são adultos abandonados, Sterling Hayden, Humphrey Bogart ou Robert Ryan. Juventude Transviada observa a origem desse abandono, o momento que separa seus heróis solitários e trágicos do resto dos "homens de bem", e o motivo: uma sensibilidade diferente, uma dificuldade em aceitar o ritmo e os jogos dessa sociedade, uma instabilidade quase química que impede a vida sedentária e assentada da idade adulta.
Outro aspecto decisivo no estilo de Nicholas Ray é a força suprema que os ambientes exercem nas cenas. Numa cinematografia como a americana, acostumada com um estilo de cenografia neutro e uma direção de arte naturalista (Wyler, Huston), Ray explode toda a verossimilhança dos lugares e das vestimentas servindo-se deles mais para conotar a situação dos personagens do que para mostrar semelhança com o mundo real. As locações são evocativas e não saem da cabeça fácil: a neve e a casa solitária em Cinzas Que Queimam, a casa de Joan Crawford em Johnny Guitar, a mansão para onde os três heróis de Juventude Transviada fogem. Em Johnny Guitar e Juventude Transviada, ainda se acrescenta outra camada expressiva: a cor. Cineasta famoso por trabalhar com baixos orçamentos, Nicholas Ray pôde em seu melhor período filmar poucos filmes em cor. E seu uso é primoroso: cores aberrantes que rimam com os estados de espírito de seus personagens, seja as tonalidades da face de Joan Crawford (ainda e sempre Johnny Guitar) ou a jaqueta vermelha de James Dean nesse Juventude Transviada. Nicholas Ray nunca primou pelos meios termos em seus filmes. Sorte nossa: sentimos a emoção por inteiro.
Ruy Gardnier

(sobre o mal existir em cada um)
"Acredito que isso vem do sentimento segundo o qual nenhum ser humano, homem ou mulher, é sempre bom ou mal. O essencial em toda representação da vida é que o espectador, quando assiste, tenha o sentimento de que, nas mesmas circunstâncias, faria a mesma coisa que o personagem faz se estivesse na pele dele, sejam esses atos bons ou maus. As fraquezas do personagem devem ser humanas, pois se elas o são, os espectadores podem reconhecer nelas suas próprias fraquezas"

( sobre a violência de seus personagens)
"Existe violência em todos os meus personagens. Em todos nós, ela existe em potência. (...) É por isso que eu prefiro os não-conformistas: o não-conformista é muito mais sadio do que aquele que por toda sua vida regula seu cotidiano, pois é aquele mais apto, no momento menos previsível, a explodir e matar o primeiro que aparecer"

(Nicholas Ray, entrevista concedida a Charles Bitsch, Cahiers du Cinéma 89, novembro de 1958.
Sinopse: Como seu filho Jimmy acaba arranjando confusão em todos os colégios em que é matriculado, os Stark vivem mudando de cidade em cidade para livrar o filho das más influências. Mas, recém-chegado à nova cidade, Jimmy já é levado para a delegacia por bebedeira e vadiagem. Lá ele conhece Judy, uma adolescente que não consegue mais conviver pacificamente com seu pai. A empatia entre os dois jovens é mútua. No dia seguinte, na escola, Jimmy desperta ciúmes em Buzz, namorado de Judy, e é chamado para resolver a rivalidade num racha de carros que acaba tendo um desenlace fatal. Assustados, Jimmy e Judy escondem-se com o menino Plato numa mansão abandonada, onde tentarão conviver como uma família, na ausência de outra.

Direção: Nicholas Ray Roteiro: Stewart Stern, Irving Shulman, com argumento de Nicholas Ray Fotografia: Ernest Haller Montagem: William Ziegler Música: Leonard Rosenman Produção: David Weisbart Elenco: James Dean (Jimmy Stark), Natalie Wood (Judy), Sal Mineo (Plato), Jim Backus (pai de Jim), Ann Doran (mãe de Jim), William Hopper (pai de Judy), Rochelle Hudson (mãe de Judy), Corey Allen (Buzz), Dennis Hopper (Goon), Nick Adams (Moose).

Fonte:contracampo.com.br
 Ver este filme a fez enxergar uma nova realidade:nem tudo era cor de rosa no mundo...suas heroínas dos livros de M.Delly eram completamente diferentes das heroínas da vida real.Havia um novo tempo começando a surgir e nele a sua Noviça Rebelde era uma rebelde sem causa...

Nos anos 50 foi lançado o primeiro carro da Volkswagen, com peças inteiramente produzidas no Brasil.E, enquanto nossa amiguinha cuidava da educação dos filhos, a irmã mais nova aprendia a dirigir,tirava a Carteira de habilitação e comprava o seu primeiro carro,um "fusquinha" azul. Tudo é uma questão de escolhas, de prioridades, mas não posso negar a frustração, a quase inveja mesmo de uma pessoa que sempre fora a mais "atirada",ao ver a irmãzinha sempre tímida e acanhada, a dirigir o seu próprio carro.




E, nas férias de dezembro o grande sonho de sua irmã se realizando: a formatura na Faculdade Santa Úrsula em Letras Anglo Germânicas.Foi uma enorme alegria para toda a família!

E foi nesta ocasião que a nossa senhorinha resolveu dar um novo passo em sua vida:fazer o concurso para o Estado...seria professora de fato e não apenas no Diploma pendurado na parede.Uma dificuldade em família tão abastada!Um problema de difícil solução.Só contava com o sogro a apoiá-la, ele que acreditava no trabalho como fonte de realização para todas as pessoas,independentemente do sexo...mas todos, sem exceção, argumentavam a favor do marido que achava o cúmulo do absurdo uma pessoa de sua "estirpe" se lançar ao trabalho...e à estrada também pois os Grupos Escolares funcionavam na cidade.Mas depois de uma batalha verbal de vários dias, finalmente chegou o tão esperado dia do concurso e lá foi ela até a cidade de Leopoldina, onde o mesmo seria realizado.Não entrarei em detalhes sobre isto, apenas direi que após alguns dias o resultado chegou, a escola era o Grupo Escolar Desembargador Alberto Luz e chegou,finalmente o tão esperado dia:a sua posse no cargo de professora.
O sogro lhe deu de presente uma charrete e um cavalo, o Paraíso...ironia do destino...era um lindo cavalo branco que empacava e não correspondia em nada ao nome.
E esta era a praça por onde passaria todos os dias para chegar à Escola.



Bem amigos, eu estou indo... voltarei na próxima semana, se Deus quiser.Bjsssssssss

42 comentários:

Leninha Brandão disse...

Oi amigos!

Estou chegando de viagem e tentarei visitá-los, na medida do possível, pois estou com uma alergia terrível,atacando-me os olhos...fica difícil ler,mas amanhã, se Deus quiser estarei a postar os comentários,tá?
Bjsssssss,
Leninha

chica disse...

Que linda história,encantos, desencantos, desejos, frustrações...Tudo normal nas vidas e na dessa senhorinha também. Estou adorando! Lindo! Tens tanto pra escrever.Ela não se contentou em ficar parada, foi à luta... beijos,chica

Elvira Carvalho disse...

Mais um pedaço da história da nossa menina, muito bem contada e enquadrada no tempo. Pena que a parte relativa ao filme esteja numa letra tão difícil de ler para quem como eu vê mal.
Um abraço e uma boa semana

Elvira Carvalho disse...

Voltei amiga. Só para lhe dizer que quando copia e cola um texto, para lhe alterar o tipo de letra ou o tamanho, seleciona toda a parte copiada e depois procura na barra em cima a fonte e o tamanho e altera à medida dos seus desejos.Exatamente como se fosse escrito por si.
Nada mais fácil.
Um abraço

Ivani disse...

Oi Leninha, espero que esteja melhor de sua alergia. E então, como foi ver o neto em farda desfilando? penso que deve ter sido emocionante demais!
imagino o que voce teve que enfrentar para conseguir trabalhar naquela época.
os principios e valores eram outros, claro, isso somando-se aos ciumes do marido.
e as familias mais abastadas também não queriam que "falassem" de seus membros.
para eles era como passar atestado de fraquesa. Muito dificil, e bem dolorido, enfrentar esse tipo de problema.
fico aguardando a continuação, pois sei que voce venceu essa dificil tarefa, portanto, conte pra gente.
foram 2 filhos? ou vieram mais?
olha eu querendo colocar as coisas antes de você! kkkkk
estaria curiosa? rsrsrsr
beijos querida, boa semana e melhoras.

Majoli disse...

Leninha querida, ler as memórias de uma senhorinha é viajar no tempo e visualizar cada detalhe contado por ti.
Fico sempre ansiosa pela continuação, mesmo quando não venho, chego aqui e leio a que perdi (se é que perdi).
Uma vitoriosa senhorinha essa, parabéns desde já.

Um beijo enorme e o meu desejo de que estejas melhor da alergia.

BLOGZOOM disse...

Leninha, eu fiz uma viagem pelo tunel do tempo, a Fada aqui é do tempo do Topo Gigio! Daquelas revistinhas... epa... sou Fada, por isso tantas memorias! rssss

Já o James Jean, este é do tempo da minha mãe!

Beijos e otima semana!

Elvira Carvalho disse...

Muito obrigada amiga. Muito mais fácil para mim e e para outras pessoas que tenham as mesmas dificuldades visuais.
Um abraço

Anne Lieri disse...

Leninha,adorei sua história!Que coragem começar a vida profissional com dois filhos pequenos!Adorei tb saber mais a respeito do filme Juventude Transviada,que mudou sua maneira de pensar e de toda uma geração!bjs e boa semana pra vc!

manuela barroso disse...

Minha querida,
Eu que tão pouco percebo de cinema, e para dares a conhecer um pouco daquela época, soubeste incluir os movimentos cinematográficos de forma a podermos melhor ver os terrenos em que te movimentavas.
A mãe e o entusiasmo que dás a esta nova faceta é encantador. Mas depois...nasce em ti aquela tempestade de ires à luta porque o mundo é pequeno para ti! Ah, minha querida como te admiro num tempo tão restritivo para a mulher, fazer o balanço e pegar a vida na e em sociedade!
E o teu sogro devia ser um homem excecional, sim!
Por isso é que a nossa Leninha é a primavera eternamente florida!
Ternurento abraço, querida

BLOGZOOM disse...

Vem vem vem! Amiga!!!! Vamos passear! Mesmo que seja no calçadão é sempre maravilhoso!

Outra otima sensação, veja a cena:

... dia de sol, ceu azul, saímos de casa, chegamos na praia e não conseguimos andar, nem abrir os olhos, nem a boca: é vento e é forte! kkkkkkkk não tem jeito, o negocio é voltar para casa!!!! kkkkkkkkk

Beijos

Tina Bau Couto disse...

Respondendo ao seu comente de hj por lá:
Triste e real. Não podemos fechar os olhos. Não devemos esquecer.
Devemos orar pelos que se foram, para que tragédias sejam evitadas e orar tb pelos que ficaram com suas dores e mais ainda agradecer por nossas vidas e falar, pensar, agir, silenciar e orar em prol da paz e do bem.
Bjs e meu carinho :)

Calu Barros disse...

Aqui tem mais um retrato fiel da época marcada pelo choque das gerações, pelos símbolos que ganharam voz e vez frente às situações ambíguas dum status-quo autoritário.
E vc, realizou a tua transgressão indo atrás de teu sonho profissional e concretizando-o.Parabéns, Leninha.

Melhoras, minha querida.Acho que este tempo seco está judiando da gente.
Bjos e fique bem.
Calu

Zilani Célia disse...

OI LENINHA!
A NOSSA SENHORITA CRESCEU, E FOI PARA A VIDA, TENTANDO SE REALIZAR COMO PESSOA NÉ?
COMO SEMPRE, ADORO TEUS ESCRITOS,ESTÁS A DIVIDIR CONOSCO TUA HISTÓRIA DE VIDA E ISSO É LINDO.
ABRÇS


zilanicelia.blogspot.com.br/
Click AQUI

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Além da maravilha que é tomar conhecimento da vida doméstica da querida senhoria (agora senhora) ainda temos o prazer de recordar o Topo Gigio (levava meus sobrinhos para ver o tal ratinho no cinema) e o grande Juventude Transviada. Que período tão rico, das grandes mudanças...Emfim, o magistério!

Estou acompanhando, cada vez mais interessante.
Beijo, Leninha!

Lucinha disse...

Leninha,

Fiquei muito tempo aqui lendo suas memórias. Sua história de vida e cheia de muitos sentimentos misturados.
Gosto muito de ler as suas memórias. Isso tudo cabe dentro de um belo livro.
Vir aqui, ler tudo que você escreve, me enche de ensinamentos.

Um lindo e abençoado dia.
Beijos

pensandoemfamilia disse...

Que maravilha de viagem no tunel do tempo.
Melhoras.
bjs

Unknown disse...

Querida Leninha,
Pouco o tempo de conhecer mas uma admiração enorme sinto por si. Além da arte de saber transmitir com tamanha beleza, o enquadramento que faz na época. Parabéns por ser já uma mulher que pensa e age para além do que lhe era permitido.
Grande abraço

Catia Bosso disse...

Bem forte e profundo...


LindaLeninha!!!!

bjssssssssss meusssssssss

Catita

Kunti/Elza Ghetti Zerbatto disse...

Boa noite Leninha!
Adorei sua estória e principalmente ler sobre os acontecimentos da época.
Um bom descanso para ti.
abração com carinho

Renata Guidinha disse...

Não me canso de ler o que vc escreve... (embora esteja um farrapo - caí na besteira de acompanhar as peraltices de meu sobrinho de 5 anos, ontem e hoje. Imagine que subi com ele o morro dos pinheiros a pé. parece que subi a pedra do sino... Ele queria continuar com a programação amanhã, mas já devolvi pra mãe, rsrsrs . O meu gás acabou!)

Imagino como deve ser bom para os seus (filhos, netos...), lerem os seus contares. Textos que são uma preciosidade.

Saudades!!!!

Bjks (pra Marilda tbém)

SOL da Esteva disse...

Irrepreensível, Leninha.
Não vale trazeres, tão profundamente, as recordações a penalizarem-me.
Acho que fiz o "Regresso ao Passado" sem ter de embarcar naquele carro maluco.
Chorar, faz bem.
Que a tua alergia não transtorne nada no teu percurso.


Beijos


SOL

Anderson Fabiano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Helena Chiarello disse...

Uia...
Você viu o que acabei de fazer? rsrs
Estava com o email do Fabiano aberto aqui, e quando postei meu comentário, saiu em nome dele... kkk!
Desculpa!
Então, depois apaga aí.. rsrs

Helena Chiarello disse...

Agora, o meu "de verdade":

Leninhamada,
Como é gostoso ler uma história onde a gente sabe que os personagens, os momentos e as emoções são tão verdadeiros!
A lembrança gostosa que teus escritos trazem, de pedacinhos semelhantes da nossa vida também, é algo mágico!
Sempre uma delícia ler você!
Um beijo e meu sempre carinho!

Carla Fernanda disse...

Querida,

Uma viagem por uma bela história com todo o cenário da época. Lembro do Topo Gigio, era sucesso. E as revistas citadas (O Cruzeiro, Alterosa, Vida Doméstica, Manchete e Cláudia)que o meu avô comprava, e ficaram guardadas por muitos anos no porão da casa, até a morte da minha avó... Minha mãe até hj lembra delas e dos discos, as músicas que meu avô amava.
Um cavalo branco e uma charrete...kkk... muito legal seu presente...kk

Beijos e parabéns!

LUCONI MARCIA MARIA disse...

lENINHA estou atrasada não é? Fiquei meio pra baixo esta semana e não vim ao pc, mas agora estou aqui me deliciando com mais um capítulo desta linda história, adorei ver o Toppo Gigio ah eu adorava ele, como é bom viajar no tempo e aqui eu viajo, brigaduuuu beijos Luconi

ELAINE disse...

Leninha! Estas memórias estão tão bem escritas que me atrevo a dizer que.... deveriam ser filmadas minha amiga! É! Está lindo! E a medida que se vai lendo, vai-se imaginando.... Lindo mesmo! Obrigada pelo carinho e pelos comentários sempre tão gentis!
Desculpe pela demora em responder!....
Um abençoado e feliz final de semana!
Abraço carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

Patricia P. Galis disse...

Esse filme foi lindo mesmo por incrível que pareça não tinha visto, somente há um mês atrás vi na tv..belo post.

MISSIONÁRIA DIANA disse...

OI AMADA!!! bem interessante amei
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BEIJO NO CORAÇÃO DEUS TE ABENÇOE!!!
JESUS TE AMA!!!NÃO ESQUECE TÁ!

Rita Costa-Lüth disse...

Alô Leninha,acabei de ler seu novo Post!aguardo o nascimento do 3.Filho viu?Abençoada vc.Me arrependo muito de ter tido um único filho,mas eu estava muito preocupada com minha vida profissional,planejava estudar Pedagogia num idioma que nao era o meu,e aqui sem ajuda da "Maria" e da familia etc.assim fiz minha opção!que as mulheres de outras gerações,como minha avó e minha mae nao tinham como optar!os filhos nasciam um atrás do outro,mas tenho que dizer minha mae sempre diz,faria tudo outra vez!!10 filhos!Pois bem,gostei tambem de como vc.descreveu o processo de mudança no evoluir da juventude daquela época.Jame Dean foi e continua um mito!o pai dele já dizia,que James já nasceu diferente!tenho um livro antigo de John Steinbeck,(um dos mais lindos romances, que já li)no qual foi baseado o filme "Vidas Amargas".Neste, J.Dean faz o papel do atormentado Carlos,que nao se sentia amado pelo pai!Um lindo dia de domingo!Sim, copiei uma foto sua,a do Dedo de Deus,pra mostrar mais uma beleza do Brasil!Abração!

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Revi o que já tinha lido (vendo mais detalhes de uma época única!)...

Passei também para trazer um abraço e dizer: BOM DOMINGO, LENINHA!
Beijos!

Anônimo disse...

Mãezinha o vovô foi uma pessoa sempre a frente do seu tempo. Vejo minhas tias , papai dizendo "Heleninha isto é o cumulo do absurdo vc querer trabalhar". Beijos e benção

Arione Torres disse...

Oi Leninna, vim lhe desejar uma linda semana, beijos

Cláudia Ralha disse...

Oláaaa

Descobri o seu blog por acaso e estou a adorar. Já estou a segui-la pois adorei a sua maneira de escrever.

Convido-a a visitar o meu blog:
http://vidadeprazeres.blogspot.pt/

C&B (Prazeres da Vida)

PROFESSORA LOURDES DUARTE disse...

Boa noite amiga , quando estava pesquisando um pensamento para deixar no comentário de hoje ,lembrei de uma frase de um autor desconhecido que diz mais ou menos assim:” Começamos pensando em mudar o mundo, esquecemos, e depois vemos quanto o mundo nos mudou”. Verdade este pensamento, como mudamos com o passar dos tempos, a vida é um eterna aprendizagem e o bom é que temos oportunidade de mudar a cada dia. A pouco tempo navegava na net, entrava nos sites, pesquisava e saia sem comentar, hoje sinto prazer em fazer visitas, comentar e sempre que encontro um blog de boa qualidade, já não sei sair sem deixar um comentário e participar e faço isto com prazer, tanto quanto fico feliz em ler os comentário que vocês seguidores e anônimos deixam no meu cantinho.
Estou mais uma vez aqui pra desejar milhões de coisas boas pra você em especial, que os seus sonhos sejam realizados e que você seja muito feliz.
A final, como diz Cornelius Agrippa: A verdadeira felicidade consiste não no conhecimento de boas coisas e sim numa vida fel. Não em compreender,mas, em viver compreensivamente. Também
não é uma grande erudição, mas a boa vontade
que une os homens a Deus." Bjusss, fica com Deus!!!



Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...



Indo para a escola numa charrete...
Lindo e romântico, se não fosse a diretora raivosa ou "louca".

Beijos.

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

James Deam, o lindo inesquecível...

Maria Auxiliadora de Oliveira Amapola disse...

Eu não perdia o "Topo Gigio".

ValeriaC disse...

Estive longe dos blogs então vim ler o que não tinha lido... você o quanto gosto de acompanhar suas memórias... fiquei curiosa pra ver o andar da carruagem rsrs... vou ler o próximo post agora...beijinhos
Valéria

Anônimo disse...

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Beatriz Bragança disse...

Querida Leninha
Um apontamento muito bem conseguido, que me fez recordar Jean Luc Godard!
Realmente, a vida não é tão cor de rosa como líamos em certos romances.Esse filme bem o demonstra e, hoje em dia, também algumas reportagens televisivas.
Felicito-a pela força que teve em romper obstáculos e concorrer para se realizar profissionalmente.
Um beijinho
Beatriz

Minha querida e linda sobrinha Marcela, A vida é uma eterna ciranda a nos conduzir prá lá e pracá... e em uma destas voltas viemos para Tere...

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